QUASE MORRER, NÃO MUDA NADA; MORRER, MUDA TUDO!

 

Jesus disse: “Na verdade, na verdade, vos digo; que se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica eles só, mas se morrer, dá muito fruto” (Jó 12:24).

 

O advérbio “quase” é muito usado por nós de modo a justificarmos algo que teríamos de tornar realidade, mas que circunstancialmente não o fizemos. Aí, dizemos. Eu quase fiz. Eu quase conseguir. Eu quase fui. Eu quase me lembrei. Eu sofri um acidente e “quase morri”, etc. Parece-nos que o “quase” justifica a nossa omissão, nos isenta, explica a nossa irresponsabilidade e nos deixa satisfeitos. E assim, conduzimos a nossa vida colecionando para nós um acervo de derrotas, mentira, fracassos e frustrações.

 

O fato, é que “quase” não muda nada! Ninguém, mudará algo ou construirá outra, fazendo uso desta ferramenta. É interessante quando Jesus diz que uma semente se plantada germina e morre; mas, cresce, e sua produção será milhares e milhares de vezes maior, perpetuando-se enquanto houver outras sementes a partir, daquela, que morrera de fato! Jesus estava dizendo que se Ele mesmo não morresse. Ele não usufruiria nem compartilharia os benefícios de Sua Glorificação; não, antes de ser morto sepultado e, depois, ressuscitado. Ele é o grão! O grão que morrendo ressuscitaria. E pela sua morte. Sua ressurreição; e ao depois, a Sua glorificação que se espraiaria para todos os povos, línguas e nações até nos alcançar aqui neste país tupiniquim, na cidade de Prado, Bahia! Sua morte mudou tudo. Foi um divisor de águas na história da humanidade. Sua morte nos trouxe de volta à vida, (grego: psichê — alma) e a vida (grego: zoê aiõnion); vida eterna. Mas, tivesse Ele “quase” morrido o que teríamos? Nada! Não haveria cristãos, cristianismo, bíblias, igrejas e, provavelmente, o mundo seria outro completamente diferente deste que vivemos. Com certeza, eu não estaria aqui escrevendo este texto sobre Ele.

 

Cada cristão deve ser outro grão! Não, “quase” um grão; mas um grão disposto a dar a sua vida em favor do crescimento do reino de Deus aqui nesta terra. O reino dEle somente será expandido nesta terra se nós pararmos de dizer: eu “quase” fui à oração hoje pela manhã... Eu “quase” fui evangelizar hoje... Eu quase contribuir...Eu quase fui com as irmãs fazer visita... Eu quase fiz isso ou aquilo. “Quase” morrer não muda; morrer, muda tudo! Então morra! Morra em Cristo e para o mundo. “Quase” morrer, em Cristo, é ignorar que fomos batizados em Cristo em sua morte. É continuar nas práticas do pecado e guiado pelo curso deste mundo. Você é “quase” crente! “Quase salvo”! “Quase morto”, mas, vive! Ainda que como um zumbi, em meio aos outros tantos mortos espiritualmente.

 

Não mudaremos o mundo. Não mudaremos nossas famílias, nossas vidas, nossa igreja, se continuarmos a ser “quase” crentes! Quase é para os fracos frouxos! Deus não quer em sua obra uma gente frouxa e preguiçosa onde o ócio é berço embalado pelas mãos de satanás.

 

Quando Cristo morreu, nós morremos também (2Co 5,14). O batismo é o selo de nossa participação nessa morte e ressurreição um selo que só vale, se ratificado pela nossa fé (Cl 2.12). Então viva a sua fé de forma produtiva! Exclua o “quase” da sua vida. E faça com que as coisas que não existem, venha a existência.