Caríssimos, esse nosso mundo está se transformando num inferno devido os pecados nele praticados. Os seres humanos estão perdendo o senso do silêncio Sagrado onde se escuta o Senhor para se permanecer em comunhão com Ele. E devido os males praticados, têm mergulhado num barulho ensurdecedor, onde nada se escuta além das mentiras e dos falsos juízos.

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Com efeito, ninguém se entende mais, e pelo que se tem visto, não existe solução para esta sociedade tomada pelo espírito de divisão, de orgulho, de violência; espirito imundo de soberba e tantos outros que nem vale a pena mencionar.

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Ora, como vimos na primeira leitura, o Profeta Elias também passou por isso no seu tempo, mas, porque era um homem de oração e silêncio soube escutar Deus e assim realizar tudo o que era do seu agrado. 

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O Evangelho de hoje ressoa o eco das Palavras de Jesus que meditamos anteontem: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição." (Mt 5,17). E Ele começa essa perfeição pela vocação matrimonial, apontando os pecados que o afetam, tais como, desejos impuros, menosprezo e falta de respeito pelo cônjuge, e por fim, a separação.

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Portanto, caríssimos, Jesus nos lembra que a união entre um homem e uma mulher é Sacramento, sinal eficaz da Sua presença e de suas graças. Pois, esse Sacramento em si é dom do Senhor à Sua Igreja e orientado para comunicar a vida divina que os cônjuges recebem por meio da bênção matrimonial.

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Destarte, o adultério, a infidelidade nada mais são do que a ruptura da aliança de amor que os cônjuges fizeram com Deus, por isso, o resultado dessa ruptura é sempre trágico, pois, como disse o Senhor, os dois passam a viver em estado de pecado mortal. Ora, isso é terrível principalmente se têm filhos.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.