EM BUSCA DA VERDADE

EM BUSCA DA VERDADE 24 de FEVEREIRO 2020

Hebert Spencer “mesmo nas mais inferiores religião há uma alma de verdade”.

Veremos: -Tal religião se aplica especialmente em purificar a idéia de Deus e em afirmar a indestrutibilidade do espírito humano.

-Outra nos mostra a existência de uma ordem universal realizando-se por nós

- Outra ainda em exaltar o sentimento do dever ou do amor ao próximo e a compaixão por todas as criaturas.

Observamos que, tais escolas colocam, respectivamente, em primeiro plano a prática da tolerância ou da solidariedade; Tais instituições visam mais particularmente ou a glorificação do trabalho ou o culto da vontade ou da justiça.

Ao meu ver:

-A prática da solidariedade;

-A justificação da tolerância;

-A apologia do dever e do trabalho;

-O recurso incessante às luzes da razão e da consciência, a fé e a liberdade e no progresso;

-A convicção de que, antes de tudo, convém caminhar de acordo com o poder que guia o mundo para a harmonia e a retidão; Em busca da verdade abordarei duas idéias filosóficas, que inspira nossa época; Vejamos:

-De um lado, que as ciências exatas, alimentam, cada vez mais, o predomínio da continuidade e fatalidade em todos os fenômenos do universo;

-De outro lado,que o progresso e até a existência da sociedade humana não se concebe sem as noções de liberdade e de responsabilidade individuais.

-Pergunto: Como conciliar na unidade essas noções contraditórias?Respondo:

a)- Para uns abstendo-se de refletir nessa questão, já porque se atenham a soluções tradicionais de seus respectivos cultos, já porque se contentam a viver praticamente, por ativismo inconsciente, as velhas regras da moral espiritualista.

b)- Tem aqueles que se recusam a sacrificar qualquer dos termos em presença porque estão convencidos que o acordo será feito.

c)-Para alguns a ordem moral é a seus olhos um fato tão necessário como a ordem cósmica, daí deduzem a existência da liberdade e da responsabilidade que se têm não só como inseparáveis à noção do dever, como também indissoluvelmente ligados as crenças da continuidade indefinida do progresso, isto é, na lei suprema do universo.

É neste ultimo plano que coloco-me para procurar o “real segredo’, sempre ávido da verdade, sempre pronto a aceitar as mais ousadas descobertas das ciências, não importando limite algum do livre exame, ela fica, na esfera do dever, profundamente idealista e soberanamente intransigente. Enquanto muitos se apegam ao que julgam a verdade conquistada, eu persisto em prosseguir certo de que ela existe em alguma parte e que está preste a ser acolhida de onde quer que venha. Assim como aquele pardal que pensava que lá no cume da montanha existia um pássaro gigante, e, todos os dias acordava mais cedo que os outro e treinava vôos para chegar ao pico da montanha, enquanto seu amigos ficavam a zombar e chamá-lo de doido. Certo dia, devido a sua persistência, ele chega finalmente ao topo da montanha e ver que não há pássaro gigante nenhum, depois ele reflete: o único pássaro gigante aqui sou eu. Ao descer foi aclamado por todos. Mesmo assim sigo eu, e rumo ao topo da pirâmide , de onde penso poder vislumbrar os sinais percussores da verdade, fixar meus olhos no horizonte, ainda que tenebroso e esperando a iniciação suprema nos mistérios do Oriente Eterno e possa um dia repetir de forma aramaica e dar um grito de esperança: “MARANATHA”(O senhor chega em busca da verdade). E neste dia eu posa lembrar de quando jovem, entusiasmado, inflamando pelo desejo de fazer o bem, guiado pelo ardor da mocidade, a que a liberdade de pensamento, dentro da lei, proporcionei-me mais animação, dispondo-me a lutar pela verdade, contra a mentira e contra o mal. Este ardor juvenil, não foi,entretanto, o bastante para o sucesso nos combates da vida. Dentro da prática da disciplina é possível preparar a libertação do espírito humano. Vejo hoje que os combates devem ser dirigidos pela verdade,, pela ciência e pela prudente tolerância. No ardor da juventude, tentando fazer o bem, lutei contra individuo inescrupuloso, como por exemplo: em Codó- maranhão, um diretor da F.SESP (Fundação de Serviço de Saúde Pública ), de nome Jorim Severino Itamar, eu o chamava filho de chocadeira, pois nem sobre nome tinha, proibiu em 1981, que eu fizesse prostatectomia (cirurgia de próstata), eu tive que recorrer a um amigo advogado Barreto que bolou lá dentro da lei, um documento onde dizia, entre outras coisas, se eu negasse de fazer este procedimento era passível de um processo ou prisão,isto em perfeita combinação comigo, anexando-o no prontuário do paciente. Como não bastasse, tornei-me amigo do prefeito da cidade, que era médico, Dr. Antonio Joaquim, que por conseguinte, era amigo do governador João Castelo. Querendo sempre fazer o bem,procurando tirar proveito desta amizade não em beneficio de mim mesmo.mas dos mais necessitados, fiz pré-natal de 100 (cem) gestantes e escrevi para primeira dama (esposa do governador), solicitado ajuda para o meu projeto. Resultado: em poucos dias chegou um caminhão carregado de fraldas, mamadeiras, bacias e todo material de higiene que um recém-nascidos. A medida que a gestante paria,levava seu quite. Isto feriu o brilho do diretor, e, como não bastaste, quando tinha uma inauguração na cidade, no palanque o prefeito dizia:convido o Dr Francisco e esposa para compor a mesa, lá já se encontrava o governador para aumentar o ódio do filho de chocadeira. Eis que o governador termina seu mandato, encontrava-me de férias na Paraíba, e ao chegar no hospital para me apresentar o chefe da unidade (diretor do hospital), disse-me você está transferido para Zé Doca, onde passei 15 dia e conseguir graças aos amigos, entre eles alguns políticos, minha transferência para a Paraíba. Usando a sinceridade com que sempre exprimir os meus sentimentos, que para mim era e é alei única, fez-me sofrer conseqüência atroz. Certa feita o filho de chocadeira, querendo humilhar-me, castigar-me, deu curso a todos os médicos, deixando-me sozinho num hospital de 60 leitos onde a media de parto era acima de duzentos/mês. Sabe o que fiz? Ensinei a todos os serviçais (hoje auxiliar de serviços gerais), a fazer parto. Enquanto eu estava operando uma facada, um tiro ou uma cesárea na sala de cirurgia, lá fora, nas 03 salas de parto, estava um serviçal, uma atendente, treinados por mim, em desvio de função, porém salvando vidas. Repito a sinceridade é a lei única, depois que libertamos o espírito. Acho, não, creio que a felicidade humana está em função direta com a caridade e a exaltação das virtudes. Sempre pensei que devemos nos despir das paixões que aviltam, o espírito, para que com serenidade possamos voltar ao estado normal. Procurei sempre através da liberdade disciplinada engendrar e alimentar esta oxigenação espiritual que me guia a lutar com a verdade contra a mentira, do bem contra o mal e da luz contra as trevas. Sempre pensei e penso que da sinceridade de meus pensamentos e meus sentimentos, nasce a liberdade. Usando a ciência (medicina) com prudência mais o amadurecimento do espírito e com resolução firme pautei sempre o meu ideal. Esquecido que a maioria dos humanos, principalmente os que ocupam cargos públicos, se enxovalham na lama da vaidade e da concupiscência fazendo sofrer aqueles que não se curvam e bravamente defendem a verdade. Para mim a ordem moral é a seus olhos um fato tão necessária como a ordem cósmica. Daí deduzem a existência da liberdade e da responsabilidade que se têm não só como inseparáveis à noção do dever, como também indissoluvelmente ligado a criação da continuidade indefinida do progresso, isto é, na lei suprema do universo. É neste plano que me coloco para procurar o “real segredo”. Sempre ávido da verdade, sempre pronto a aceitar as mais ousadas descobertas das ciências, não importando limites algum do livre exame, ela fica na esfera do dever,profundamente idealista e soberanamente intransigente.Enquanto muitos se apegam ao que julgam a verdade conquistada, eu persisto em prosseguir certo de que ela existe em alguma parte e que está preste a ser acolhida de onde quer que venha. Assim como aquele pardal que pensava que lá no cume da montanha tinha um pássaro gigante e com este pensamento, todos os dias acordava mais cedo e voava em direção ao pico da montanha, enquanto seus colegas ficavam a fofocar e zombar. Até que um dia ele voou e conseguiu chegar ao tão sonhado topo da montanha e viu que não existia pássaro gigante nenhum, depois ele reflete que o pássaro gigante ali era ele e ao descer foi aclamado pelos seus amigos pelo tamanho feito. Mesmo assim sigo eu rumo ao topo da pirâmide, de onde posso vislumbrar os sinais percussores da busca, que eu possa um dia fixar os olhos no horizonte ainda tenebroso e esperando a iniciação suprema nos mistérios do ORIENTE ETERNO, possa um dia repetir de forma aramaica ,e, dar um grito de esperança “MARANATHA”( O SENHOR CHEGA). João Pessoa-PB, 24/03/2020 Francisco Solange Fonseca

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Enviado por FSFonseca em 12/05/2020
Código do texto: T6945534
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