O mundo externo é um reflexo do nosso ser interior.
O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. (Luc 6:45). Aqui Jesus deixa-nos um vivo alerta que seus ensinamentos é para ser praticado. Aqui Jesus nos recorda que as palavras que saem de seus lábios são em última análise o produto de seu coração. Pois nenhuma pessoa pode falar do amor de Deus com sua boca de maneira viva e edificante, sem que o Espírito de Deus esteja em seu coração.
Aqui também nos remete a parábola do sábio e do insensato (Ler; Mat 7:24-27), está parábola dá encerramento no sermão do monte onde Jesus nos ensina a ética do viver e do ser Cristão. Seria bom se todo aquele que se diz Cristão estudasse com afinco o sermão do monte.
E tendo dito isto; voltemos ao versículo alvo de nosso estudo. Lembremos que o mundo a nossa volta é um reflexo do nosso interior. O mundo não é triste, mas também não é alegre. O mundo não é difícil, belo, estressante ou amedrontador. O mundo simplesmente é uma coleção daquilo que vivemos, e das emoções que este viver nos proporcionou.
E na dança da vida onde a matéria e a energia bailam sob o ritmar da música que chamamos de “leis naturais”. O nosso sentir interior cria os valores do mundo. Se em nossos corações alimentamos o ódio, as magoas, os desejos de vingança, a violência ou a danosa inveja, o nosso mundo será pleno destas coisas, que serão vomitadas pela nossa boca tornando-se algo vivo e material.
E, é por este motivo que Jesus nos alerta com o dizer acima, e em todo seu Evangelho Ele nos ensina a amar, perdoar, servir e praticar a misericórdia. Pois se cada um de nós negar o si mesmo teremos um exército de pessoas que cuidam para que a vida chegue em viva alegria a todos os lares, num amoroso bem-estar comum.
Cabe a cada Cristão praticar o amor, não porque vive numa ilusão religiosa, mas sim porque entendeu e compreendeu o que o Nosso Mestre e Senhor, viveu e nos ensinou a viver. Pois agindo assim seremos luz que ilumina o belo, e o vivo sal, que dá sabor a vida de outrem. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).