QUAIS AS ENERGIAS APLICÁVEIS AO SOFRIMENTO POR AMOR
 
Eletricidade é conjunto de fenômenos naturais do átomo, mais particularmente dos elétrons que envolvem a existência de cargas elétricas estacionárias ou em movimento. Nas ordens das respectivas cargas, pode ocorrer o fenômeno de alteração ou modificação das propriedades do espaço, por ação de agente físico ou não físico, mas fenômenos dos quais resulta a formação de um CAMPO. CAMPO ELÉTRICO, em se tratando da carga estacionária e CAMPO ELETROMAGNÉTICO, em se tratando da carga elétrica em movimento. O campo eletromagnético exerce força magnética relativamente a certos elementos, atraindo-os.

No corpo humano, biologicamente, o coração é gerador do mais intenso campo elétrico (estacionário) e, também, do campo eletromagnético (circulação sanguínea) e essa realidade pode ser demonstrada por aparelhos, p. ex. eletrocardiograma. Nesses campos há produção e informações de natureza mental, portanto emocionais em harmonia com informações de natureza biofísica (quantidade de hemáceas, obstruções, comunicações intraventriculares etc.). Essas informações são codificadas e moduladas. Uma vez que os campos eletromagnéticos, de modo geral, interagem, não se afasta a possibilidade de alterações emocionais por interação com quem nos rodeia e, por conseguinte, mudança de códigos. Quanticamente, há probabilidade, no relacionamento social, de interação por afinidade entre campos mentomagneticos (ação emocional – mental – no encontro de pessoas) e pela aplicação da lei natural da atração dos corpos físicos opostos (homem e mulher). É sabido, na ciência espírita, que lei natural, isto é, Lei Divina, é inexorável, irrevogável, de aplicação cósmica, porque editada imanentemente por Inteligência Suprema causa essencial de tudo.

É verdade, do jeito que se diz com palavras comuns, que o amor é o encontro de dois corações; que a separação dilacerou o coração, que dois corações formam o par perfeito, mas corações de sexos opostos, porque essa é a lei natural para o verdadeiro amor (excetua-se o amor sublimado da mãe em relação ao filho e do filho em relação à mãe), até para complementar a necessidade de preservação da espécie humana. Não há justificativa plausível ou razoável para se admitir amor verdadeiro entre seres da mesma natureza sexual, sem se admitir desvios na ordem mentocientífica da lei da atração e mentomagnética na formação da espiritualidade, no que diz respeito à natureza humana. E se desvios há, em que pese a edição de legislação que os tutela, a explicação verdadeira necessariamente é encontrada na posição, no no grau em que se encontra o espírito. Quanto à essa realidade o direito natural, Divino, está acima das leis humanas, as quais tutelam uma realidade sem indagar a verdadeira causa.

Evidentemente não se deve pugnar por ódio, por violência ou por discriminação contra quem está a viver momentos humanos de situações em desarmonia natural, por razões relacionadas à ordem espiritual. Cristo foi claro em dizer que essas almas são as que mais reclamam atenção, orientação, tolerância sem o que não se estaria a cumprir outra lei natural da solidariedade humana e somente o espírito verdade está a oferecer o caminho. No que diz respeito a esse amor Cristão, amor da solidariedade e não da atração de campos emocionais, foi enaltecido por Jesus que assim nos ensinou: Amai-vos como Eu vos amei. Assim há necessidade de se compreender as espécies de amor e adotá-las corretamente.

A permanência ou manutenção interativa, com o encontro de dois corações afins (e a afinidade dos contrários é causa do amor puro), depende do grau de evolução em que se encontra o casal, mas também da consciência direcionada à busca da harmonia e equilíbrio, visto que a quebra de harmonia e o desequilíbrio são causas da ruptura interativa de afinidade.

O nível mental da consciência, voltado à compreensão, tolerância, paciência e vontade são formas de se manter viva a afinidade e se afastar a possibilidade de ruptura. Comprova-se a assertiva fatos reais da vida cotidiana. Há homens e mulheres que tiram a vida do parceiro, de forma violenta, e, quando interrogados a respeito da causa, dizem que mataram por amor. Parece paradoxo, mas, no fundo, revelam uma verdade quanto à possibilidade de desvios espirituais para tanto. A afinidade não foi separada, mas desvios, ou doenças espirituais, dentre as quais o egoísmo, infligiram a um do casal o mal aflitivo.

O livre arbítrio, no respectivo grau em que se encontra o espírito, na trajetória cósmica, lhe outorga poder para tudo, mas,ainda assim, não se excluiu a exigência de indagação nesse sentido: Posso? Pode! Devo? Depende da manutenção da harmonia e equilíbrio!

Com estas reflexões importantes é possível, cada leitor, realizar autoanálise de sua trajetória na condição de ser humano, quanto ao que entende por amor. De minha parte respeito e não ofereço combate a eventuais críticas, visto que cada opinião é fruto íntimo de uma formação espiritual. Meu posicionamento está restrito ao meu grau o qual, sei muito bem, ainda exige muito para ser o menor, mas me motiva para prosseguir com muita força Superior. Obrigado a todos.
aclibes
Enviado por aclibes em 20/04/2020
Código do texto: T6923056
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