Servos da luz que ilumina, do sal que dá sabor, servos do amor. (Parte 3).
Mas, Jesus, sabendo disto, afastou-se daquele lugar. Uma multidão o seguiu e a todos Ele curou. Contudo, os advertiu para que não divulgassem suas obras. (Mat 12:15-16). Estes versículos fazem parte da passagem que disserta sobre algumas características do verdadeiro servo.
Quando entendemos que Jesus é o messias que traz a boa nova de um reino que está nos céus, compreendemos o que se diz aqui: “Eis o meu Servo, que escolhi, o meu amado, em quem tenho alegria. Farei repousar sobre Ele o meu Espírito, e Ele anunciará justiça às nações. (Mat 12:18). Em outras versões do Evangelho a palavra do grego (κρισις krisis), é traduzida por juízo, que nos leva a entender como um julgamento.
Mas quando nos aprofundamos no estudo e no contexto vemos que esta palavra também significa justiça, ou seja, levar a toda a humanidade a oportunidade de fazer parte do reino de Deus, e não somente para um povo escolhido. E aqui começamos a entender o que Jesus quis dizer quando disse: Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprir (Mat 5:17). Ou seja, Jesus veio para levar a cabo a obra do amoroso Deus.
Deus através do profeta Amós, na admoestação sobre a justiça não praticada pelo seu povo, que equivocadamente praticava holocaustos e cânticos, invés de praticar a justiça do amor ao próximo, disse: “Em vez disso, deixai correr livre o direito como um rio caudaloso, e a justiça como um ribeiro eterno! (Amós 5:24)”. (Ler, Amós 5: 18-27). Então veio Jesus para trazer a justiça do amor a toda humanidade.
O povo grego definia a justiça como dar a Deus e ao próximo o que lhes corresponde. E Jesus sabiamente nos ensinou e nos mostrou como viver de maneira tal que tanto a Deus como o outrem recebam seu próprio lugar em nossas vidas. Mostrou-nos como nos comportar dando a devida honra, tanto com as pessoas como com Deus. Jesus nos ensinou o que realmente agradar o coração do Pai. Como podemos ver em (Mateus 25:31-46).
Então tendo como exemplo o nosso Mestre e Senhor, sejamos mensageiros da paz, da luz e do amor ao próximo. Pois agindo assim levaremos alegria aos entristecidos corações; luz a obscuridade do sentir que aflige os corações; e serviremos em amor e verdade levando vida por onde passarmos. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).