Servos da luz que ilumina, do sal que dá sabor, servos do amor. (Parte 1).
Mas, Jesus, sabendo disto, afastou-se daquele lugar. Uma multidão o seguiu e a todos Ele curou. Contudo, os advertiu para que não divulgassem suas obras. (Mat 12:15-16). Estes versículos fazem parte da passagem que disserta sobre algumas características do verdadeiro servo.
Primeiramente devemos entender a atitude de Jesus: Jesus jamais se afastou por temer a reação dos poderes, terreno da época. Num primeiro, momento Ele se afastou porque não tinha chegado a hora do choque frontal, ainda não era o tempo kairós, ou seja, o tempo de Deus.
Ele tinha algo a fazer antes que a rude cruz o tomasse entre seus braços. Havia muito que ensinar sobre o amor, para que os gentios entendessem que Deus Pai é ante de tudo amor em ação, vida em revelação e o que realmente era importante e alegra o Pai, que a tempo atrás, através do profeta disse: Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos. (Oséias 6:6).
Em segundo lugar, proibiu aos homens que o rodeassem de publicidade. Sabia muito bem quantos falsos Messias tinham surgido. Sabia muito bem quão inflamável era o coração das pessoas. E que a ideia de que tinha surgido alguém que tinha poderes maravilhosos, sem dúvida teria havido uma rebelião política e muitas vidas inocentes se perderiam desnecessariamente. Numa repreensão cruel do poder que dominava a região.
E mais Ele veio para ensinar aos ortodoxos da época o real significado e o real dever do Messias, que veio trazer a paz, o perdão e banhar a todos com sua amorosa misericórdia. O povo escolhido esperava uma força poderosa, mas o Messias apresentava um serviço sacrificial; eles esperavam restabelecimento de um reinado aqui na terra, mas Jesus tinha seu trono, nos céus, ou seja, na terra Ele tinha uma cruz, e não um trono. É isto que Ele devia ensinar antes que os homens pudessem difundir sua verdadeira história.
E assim se deu o Messias conquistou o mundo com o amor, a única arma de sua guerra contra o mal foi a bondade do amor. E tendo como exemplo o nosso mestre, sejamos mensageiros do amor, da vida, da paz e da alegria de uma vida que se banha no gracioso amor de Deus. E que neste tempo de incerteza, o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).