Homilia do 4°Dom da Quaresma (Jo 9,1.6-9.13-17.34-38)(22/03/20)
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Caríssimos, se tem algo que não falta neste mundo, diria que são as tentações. Mas, por que elas existem? Porque a graça da felicidade eterna já nos foi dada por Cristo no batismo, portanto, nós não pertencemos mais ao pecado e nem ao maligno que o gerou. De fato, voltar ao pecado cedendo às tentações, é perder a graça da felicidade eterna, para amargar o vazio e a tristeza que o pecado gera.
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Na primeira leitura de hoje o Profeta Samuel sofreu a tentação de escolher a pessoa errada para o Serviço do Senhor; no entanto, por estar atento ao diálogo interior com Ele, seguiu suas inspirações e assim escolheu Davi que depois tornou-se rei e o progenitor do Messias. Desse modo, vemos que não basta ser batizado, mas, é necessário manter o diálogo interior com o Senhor para assim obedece-lo em tudo.
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No Evangelho de hoje Jesus cura um cego de nascença, mas, por realizar esse sinal divino em dia de sábado, foi julgado pelos fariseus como um pecador por não obedecer a Lei. Por outro lado, o homem que recebeu a cura, quando interrogado, deu uma verdadeira lição de teologia e de humildade ao acreditar no Senhor; no entanto, foi expulso da Sinagoga pela cegueira da soberba e do preconceito daqueles que deviam acolher Jesus e não o rejeitar.
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Caríssimos, não sei quanto tempo ainda temos neste mundo até que venha a plinitude do Reino de Deus, tal qual Jesus prometeu; todavia, de uma coisa fiquemos certos, a justiça divina se cumprirá; e, quem ficará de pé quando este dia chegar? O salmo 14 responde: "É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua. Jamais vacilará quem vive assim!"
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.