PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 16,19-31)(12/03/20)
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Caríssimos, esse tempo que vivemos em nossa naturalidade pode ser traduzido como tempo de graça, porque é nele que exercemos o nosso livre arbítrio, ou seja, o poder que temos para tomamos as devidas decisões; em outras palavras, é o tempo que Deus nos dá para vivermos em conformidade com a Sua Santa Vontade ou não.
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De uma coisa fiquemos certos, não podemos perder tempo, porque tempo é vida. À quem ou a que damos o nosso tempo? Quem dá tempo a Deus e vive em perfeita comunhão com a sua vontade por meio da obediência aos seus santos mandamentos, recebe Dele todas as graças e a vida eterna como herança. Porém, quem tira o tempo de Deus da sua vida, perde o tempo que lhe foi dado e em consequência perde também a vida.
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Na primeira leitura o Profeta Jeremias traduz exatamente o que foi dito acima: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura do ermo, em região salobra e desabitada.
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Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca da umidade, por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos."
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Caríssimos, como Jesus nos mostrou no Evangelho de hoje, é somente no tempo presente que temos o poder do livre arbítrio; após a morte natural, não teremos nenhum poder de decisão, por isso, na condição que morremos, essa será a nossa eterna condição.
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Portanto, escutemos o Senhor: "Não seles o texto profético deste livro, porque o momento está próximo. O injusto faça ainda injustiças, o impuro pratique impurezas. Mas o justo faça a justiça e o santo santifique-se ainda mais. Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras."
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.