PREPARAÇÃO MINISTERIAL.

ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO RESTAURANDO VIDAS

( OFICINA DE DONS E CAPACITAÇÃO ESPIRITUAL )

Nº I

“Ministério VIDEIRA”

Qualificação de obreiros pela palavra de Deus

Índice:

1- Introdução.

2- Visão, meta e Envolvimento.

3- Obreiro do Senhor.

4- Responsabilidades ministeriais.

5- Frutificando para o Reino.

1- Introdução

Todos servo de Deus, precisa de qualificação espiritual para o exercício no Reino de Deus, sendo assim o obreiro precisa de treinamento e capacitação para que seja uma videira frutífera e produtiva no tempo certo.

( 2 Tm. 2.15; Mateus 21:19; Provérbios 27:18; Lucas 13:7.)

2 - A visão:

Nosso ministério precisa obter uma visão, em busca de crescimento em número quantitativo, e em espiritualidade qualitativo, para isso precisamos reconciliar com o verdadeiro evangelho em toda plenitude do Espírito Santo e uma entrega completa na realização da obra do Senhor. ( MT. 28.19,20.)

A meta:

Todo servo de Deus precisa de uma meta (proposito)espiritual, um projeto de vida para ser vivido no reino de Deus, na vida operacional na igreja em seu dia a dia, participando dos cultos, correspondendo as convocações do pastor para o exercício ministerial com a unção do Espirito Santo, tendo uma vida de obediência, oração, jejum, e leitura bíblica, sendo exemplo dos fiéis. Isto chama princípio, principio é a regra de vida que todo crente precisa praticar, sem negociação com a sua vontade humana, mas em plenitude com o Espirito Santo.

( Filipenses 3:14)

Envolvimento:

Os obreiros precisam envolver mais nas atividades da igreja para ser inspiração para igreja e exemplo de dedicação na oração, jejum, consagração, no estudo bíblico dominical, no culto de ensino da palavra e avivamento, evangelismo, reverencia no culto ao Senhor, pontualidade para chegar à igreja; Exemplo na hora de oferta e dizimar, exemplo na hora do devocional de louvores junto com a igreja, respeito ao obreiro que esta pregando a palavra o mesmo orando, quem tem envolvimento faz tudo para que haja sucesso na missão que está sendo executada. (I Cor. 15.58)

3 - O Obreiro do Senhor

Veja bem você não é obreiro do pastor, de uma organização religiosa, você não faz o realiza algo em busca de mérito humano; Toda via sendo obreiro do Senhor é incabível não ter em mente o tamanho da responsabilidade, e a complexidade da chamada ministerial.

Não estamos aqui para concorrer, competir um com os outros mas precisamos da unidade no realizar o serviço ministerial para aprovação do dono da seara.

Ser obreiro não é status, vã gloria humana, aparência ou ser visto pela igreja, mas sim Serviço na igreja e o Reino.

A bíblia trata este assunto com muita clareza:

Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.

2 Coríntios 11.13.

Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;

Filipenses 3.2.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

2 Timóteo 2.15.

Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.

1 Timóteo 5.1.

Como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo.

Colossenses 1.7.

Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias.

2 Coríntios 6.4.

Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.

1 Timóteo 4.6.

Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.

Romanos 1.1.

Tiago, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.

Tiago 1.1.

Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.

Lucas 17.1.

Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.

João 12.26.

4- Responsabilidades Ministeriais

O que significa a palavra responsabilidade:

A palavra responsabilidade está relacionada com a palavra em latim respondere, que significa “responder, prometer em troca”. Desta forma, uma pessoa que seja considerada responsável por uma situação ou por alguma coisa, terá que responder se alguma coisa corre de forma desastrosa.

Responsabilidades dos obreiros;

Os Cooperadores... É responsável por grande responsabilidade na igreja, vejamos o que a bíblia revela sobre os Cooperadores:

* Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, nosso cooperador,

Filemom 1.1.

*E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os meus outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida.

Filipenses 4.3.

*Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades.

Filipenses 2.25.

*Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.

Filemom 1.24.

Saudai a Priscila e a Aquila, meus cooperadores em Cristo Jesus,

Romanos 16.3.

Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu amado.

Romanos 16.9.

Portanto, aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade.

3 João 1.8.

Cabe ao cooperador:

Auxiliar em todas as atividades ministerial na igreja sendo obreiro de apoio ao pastor, evangelista, presbítero, Diácono e diaconisas, auxiliando:

1- Na portaria da igreja.

2- Momentos de oração sobre a vida das pessoas.

3- Cuidar para que as crianças não façam bagunça na igreja.

4- Cuidar quando entrar bêbados e pessoas estranhas na igreja vigiar as atitudes e se cabível intervenção chamar outro obreiro para acompanhar a ação.

5- Vigiar para que não haja conversa na ida ao banheiro que atrapalhe o culto em andamento. (avisando com carinho pedindo silêncio)

6- Ficar sempre de olho no pastor na tribuna púlpito para ver se ele precisa de ajuda ou auxilio de algo.

7- Atentos aos visitantes ao chegar na igreja pedindo para um obreiro ou obreira anotar o nome para apresentação.

8- Ser sempre proativo...

Diácono: É responsável por uma grande empreitada na igreja, vejamos o que a bíblia revela sobre o diácono:

* Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dado a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;

1 Timóteo 3.8.

* Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.

1 Timóteo 3.12.

* Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.

1 Timóteo 3.1.

* Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.

E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.

Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.

Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

Atos 6.1-4.

*Os diáconos podem ter visões dos céus e da gloria de Deus leiamos... “Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;”

Atos 7.55.

Cabe aos Diáconos e Diaconisas auxiliar:

1- Visitar as viúvas e os órfãos.

2- Fazer evangelismo pessoal.

3- Dirigir cultos na ausência dos obreiros (pastor, evangelista, presbítero e missionários), quando o diácono chega à igreja e a tribuna estiver sem obreiros cabe ao diácono assumir a cadeira na tribuna e iniciar a oração até que chegue um ministro se o mesmo não chegar até o horário de iniciar o culto, o diácono esta autorizado a dar início no culto a Deus com os louvores até que chegue um ministro quando ele transfere a direção do culto ao ministro que chegou, e volta para o seu lugar na nave da igreja adorando a Deus.

4- É responsabilidade do Diácono no dia da ceia do Senhor perguntar ao pastor e saber quem ficou sem participar do ceia do Senhor, para ele organizar uma visita junto com outro obreiro para os dois irem em hora marcada ministrar a ceia aos irmãos.

5- Fazer uma sindicância juntos aos irmãos que estão desempregados buscando saber quais as necessidades básicas de cada família para ser levado ao conhecimento do pastor para ser comunicado a igreja para levantar arrecadações para suprir os necessitados.

6- Cabem aos diáconos visitar os hospitais, presídios, asilos, levando uma palavra de fé.

7- É dever de o diácono ser exemplo para igreja e para os nãos crentes.

Os presbitérios... É responsável por uma grande responsabilidade na igreja, vejamos o que a bíblia revela sobre os presbíteros.

*Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina;

1 Timóteo 5.1.

*Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;

Tiago 5.14.

* Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:

1 Pedro 5.1.

* Não aceites acusação contra o presbítero, senão com duas ou três testemunhas.

1 Timóteo 5.19.

* Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;

Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;

Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia.

(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? );

Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.

Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.

Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dado a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;

Guardando o mistério da fé numa consciência pura.

E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam se forem irrepreensíveis.

Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. 1 Timóteo 3.1-11.

Todas estas normas são, viáveis aos missionários, missionárias, evangelista, pois todos são servos e obreiros do Reino do Senhor nosso Deus...

É dever dos evangelistas, presbítero e missionários e diáconos, cooperadores.

1- Auxiliar o pastor em todas as atividades na tribuna. Bem como em qualquer momento que seja preciso a intervenção do ministro, para que haja conformidade na pratica e fé de cada membro da igreja, onde o suporte do ministro ajuda no crescimento e bem estar dos irmãos para o sucesso das famílias da igreja.

2- Ajudando o pastor participando da escola dominical, culto de ensino e crescimento espiritual, sendo o ministro auxiliar do pastor precisa estar presente ao lado do pastor ajudando em tudo.

3- Ao tomar conhecimento de alguma desordem ou confusão no meio da irmandade, quando o pastor estiver ausente, os ministros precisam intervir para abrandar o problema até que o pastor tome conhecimento do assunto e resolva, nunca tente resolver assuntos pertinentes ao pastor, pois somente Ele poderá resolver de forma enérgica ao ponto de trazer alguma disciplina. Apenas apazigue e faça trazer bonança deixando a ultima palavra para o pastor.

4- Abrir novos trabalhos evangelísticos, visitar e aconselhar os fracos na fé para que sejam animados pela palavra e oração do ministro.

5- Recepcionar os novos congregados e novos convertidos dando apoio e atenção em oração, aconselhando, auxiliando na adaptação de novos membros vindos de outras denominações com preceitos e costumes diferentes do sistema doutrinários da igreja.

6- Ajudar em toda forma de evangelismo pessoal, porta a porta, individual na casa da pessoa, realizando estudo em grupos familiares, distribuição de folhetos, Etc..

5 - Frutificando para o Reino.

Chamados Para Frutificar

João 15: 1-27

"Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda." João 15: 16.

Introdução

A igreja exerce um papel profético. Embora enfrente crises e obstáculos, tem a grandiosa promessa de Jesus: “Eis que estou convosco”. Seu grande desafio é permanecer firmada em Jesus, a fim de dar fruto, Jo 15: 5.

Para que os planos e estratégias da Igreja sejam bem-sucedidos, cada crente precisa entender que não foi chamado para viver dentro das quatro paredes do templo. Ele precisa ser o sal da terra e a luz do mundo, pregar contra o pecado e ter uma vida frutífera, Mt 5: 13 e 14. Este é nosso tema de hoje.

VIDEIRA VERDADEIRA

Na alegoria de João 15: 1-27,

Jesus se apresenta como sendo a “videira verdadeira”. Seus discípulos são os ramos e só frutificam se estiver ligada a Ele, fonte verdadeira de vida. Nesse processo divino, todo ramo que não dá fruto é cortado e lançado fora; e todo aquele que dá fruto requer um cuidado especial, para que frutifique ainda mais, v. 2.

A vida de frutificação pregada por Jesus precisa ser vista como base de crescimento e maturidade da Igreja. Deus não está interessado em salvar o pecador simplesmente para usufruir de suas bênçãos. Ele requer de cada cristão uma vida frutífera.

a) O chamado é para todos. Não são apenas alguns que precisam santificar suas vidas, orar, pregar a Palavra, etc. Todos os salvos têm os mesmos compromissos diante de Deus. Quando o Senhor voltar para buscar sua Igreja, pedirá contas a todos, 2 Co 5: 10.

b) O compromisso é pessoal, Jo.15: 4.

Jesus atribui a cada cristão a missão de trabalhar pelo crescimento da igreja. Essa individualidade implica compromisso pessoal e envolvimento diário por parte de cada um de nós, como um corpo bem ajustado, 1 Co 12: 12.

TRABALHANDO OS TALENTOS

Deus jamais exigiria de um cristão uma vida de frutificação sem antes prover os recursos necessários para o trabalho. Se não fosse assim, poderíamos nos escusar quando o Senhor viesse para ajustar as contas com sua igreja. A parábola dos talentos, narrada em

Mt 25: 14-30, ilustra esta verdade. A história diz que certo homem ausentou-se de sua terra e entregou seus bens a seus servos, para serem trabalhados com disposição, seriedade e coragem. O que nos ensina esta passagem?

a) Talento gera talento. O homem que recebera cinco talentos ganhou com eles outros cinco; o que tinha dois granjeou outros dois, w. 20 e 22. A diligência levou à multiplicação. Então, se talento gera talento, põe-se dizer que ovelha gera ovelha. Para tanto, cada crente precisa colocar suas aptidões cristãs a serviço do Reino de Deus. É maravilhoso saber que quando usamos nossos talentos e dons na obra de Deus, a Igreja é favorecida e abençoada.

b) Frutificar requer esforço e trabalho. Os servos se esforçaram para que os talentos se multiplicassem. Trabalharam com seriedade, porque sabiam que seu senhor haveria de voltar a qualquer momento e pediria contas dos bens. Aquele que recebeu um talento nada fez para que o valor recebido fosse multiplicado; sequer o entregou aos banqueiros, v. 27.

Na vida espiritual também é assim. Nada acontece sem que haja esforço, empenho, disposição e amor. O Senhor disse a Josué: "Esforça-te, e tem bom ânimo…" Js 1: 9.

O PERIGO DE UMA VIDA INFRUTÍFERA

Para ilustrar este ponto, vamos à parábola da figueira estéril,

Lc 13: 6-9.

Aprendemos as seguintes lições:

a) Fidelidade e privilégios. O Judaísmo foi comparado por Jesus a uma figueira infrutífera. Esperava-se que entre o povo escolhido houvesse fé, devoção, contrição e santidade. No entanto, havia apenas formalismo religioso e pecados ocultos. Deus não queria folhas, mas frutos. Deus exige fidelidade proporcional às aptidões espirituais que Ele nos concede.

b) Uma igreja infrutífera. Qual não foi a decepção do senhor da vinha que, durante três anos, não pôde encontrar um fruto sequer em sua plantação. O povo escolhido não estava correspondendo ao chamado de Deus. Por isso, estava sendo infrutífero em suas realizações, como uma planta que ocupa a terra inutilmente, v. 7. Muitas igrejas hoje se assemelham ao Israel daquela época. A cada ano Deus tem procurado frutos, mas nada tem encontrado.

CONCLUSÃO

Assim como a figueira, o cristão infrutífero na vida espiritual corre o risco de ser cortado. O que contribuiu para que a figueira infrutífera não fosse cortada foi à pronta e amorosa atitude do vinhateiro,

Lc 13: 8, 9. No entanto, nada se sabe sobre o seu o seu fim. Mas, uma coisa é certa, ela teve a oportunidade de continuar plantada, para apresentar os frutos ao seu senhor.

Deus tem dado a cada crente muitas oportunidades de se envolver com o crescimento da igreja. Vamos aproveitá-las e, com muita dedicação, fazer a obra do Senhor.

Pr. Jeferson Modesto.

Mis. Ana Lucia