SÉCULO XXI - A EXPECTATIVA DAS MULHERES NA RELAÇÃO COM O HOMEM
Afinal, o que querem as mulheres?
Essa pergunta foi feita por Freud em meados do século XIX e no final das contas, ele nem respondeu. Dois séculos à frente estamos nós, com o feminismo trazendo algumas respostas que pela graça de Deus não são unânimes.
Acredito que a busca por EQUIDADE tem sido uma das maiores lutas da mulher atual. Posto isto, a sociedade e o homem num geral têm buscado se adaptar para atender esta demanda feminina, porém, isto vem gerando alguns comportamentos prejudiciais (insegurança; falta de identidade; solidão) para ambas às partes. Perdemos a essência.
Eis o dilema:
Até pouco tempo o homem não podia mostrar sua fragilidade, hoje se apresenta como sensível e inseguro. Já a mulher, até pouco tempo sensível e insegura, tem cada vez mais se apresentado como emancipada e forte. Esta transição está em curso e ambos os sexos temem o fracasso e os desencontros da modernidade.
A mulher atual preconiza o respeito e os direitos iguais, reivindicações justas para o modelo atual de sociedade. Mas, vem acrescentando (sem generalizar) pontos prejudiciais para a vida familiar e para a sociedade:
► Emancipação do corpo (banalização)
► Atualização do conceito de família (excluindo a figura masculina)
► Autonomia no mercado (desconsiderando a necessidade da figura materna no lar)
Alguns movimentos - Marcha das vadias – Meu corpo minhas regras – Lugar de mulher é onde ela quiser.
Vamos as expectativas:
“AFINAL, O QUEREM AS MULHERES?”.
Depois que nem o Freud respondeu sua própria pergunta, eu fico a vontade para dar meus pitacos:
► Reconhecimento – da ascensão da figura feminina no cenário mundial.
► Valorização – do seu papel social; das conquistas; das dificuldades da dupla jornada.
► Companheirismo – admitindo a necessidade da figura masculina ao seu lado, porém, respeitando seu espaço e a emancipação da condição de frágil.
E quanto ao papel do homem, diante deste cenário, quem fará a pergunta não será Freud, mas DEUS! E suas orientações e ordenanças são inegociáveis.
Adão abriu mão da responsabilidade que Deus havia designado para ele, transferiu essa responsabilidade para a mulher, e quando tudo deu errado ouviu: “Onde é que estás?”. Vejamos:
Gn2:16-17 - E o SENHOR deu a seguinte ordem ao homem: “Comerás livremente o fruto de qualquer espécie de árvore que está no jardim; 17 contudo, não comerás da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comeres, com toda a certeza morrerás!”
A mulher se rebelou e comeu, o homem acompanhou endossando a rebeldia e:
Gn3: 9 – Mas o SENHOR Deus convocou o homem, indagando: “Onde é que estás?”.
Ok para os avanços da mulher. Devemos reconhecer; valorizar e ser companheiros; tá tudo certo. O que não pode é transferir a responsabilidade ou ficar na condição de acuado. E a responsabilidade
que Deus nos deu?
"Entretanto, desejo que entendais que Cristo é o cabeça de todo homem; o homem, o cabeça da esposa; e Deus, o cabeça de Cristo. 1Co 11.3"
Hoje em dia nosso jardim é mais extenso, barulhento e cheio de serpentes. Não dá pra vacilar!
algumas expectativas sobre o homem:
► Família – espera que ele cuide de prover não apenas o pão; mas o bom relacionamento; o lazer; o exemplo.
► Fé / Igreja – espera-se que nessa evolução constante ele não perca a obediência a Deus; e que evolua na sabedoria da Palavra.
► Trabalho – espera-se que tenha responsabilidade; sabedoria para evoluir; que de um bom testemunho.
A Palavra nos exorta - "Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela. Ef5.25". O homem do Sec. XXI deverá enxergar o cenário para atuar mediatamente e evoluir conforme as necessidades, considerando as expectativas nele depositadas. Mas, sem negligenciar as ordenanças da Palavra do Senhor.
CONCLUSÃO
Oro para que não nos contentemos com respostas simples para perguntas complexas. E que para que possamos encucar nos nossos que a evolução é benéfica, desde que pautada nas escrituras.
(refletindo sob o prisma de Gn 3;9 )