PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 7,24-30)(13/02/20)
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Caríssimos, a fidelidade a Deus por meio da obediência à Sua Palavra, é uma grande virtude, que traduz a nossa adesão total a Ele, porém, parecisamos perseverar até o fim nessa graça, especialmente quando somos tentados a relativisar a prática da nossa fé, ou seja, quando somos tentados a pensar que todos os outros credos são iguais ao nosso; quando na verdade não são. Respeitar quem os professa sim; porém, sem jamais aderir à eles.
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Com efeito, na primeira leitura de hoje vimos como Salomão esfriou na piedade e comunhão com o Senhor afastando-se Dele por meio de práticas religiosas não condizentes com a sua fé. E o resultado de sua infidelidade foi terrível, pois, trouxe a divisão para o povo de Deus e a decadência da fé e dos bons costumes em larga escala.
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No Evangelho de hoje uma mulher que não fazia parte do povo eleito, se aproxima de Jesus e lhe faz uma ardente súplica em favor de sua filha atormentado por um demônio. A princípio Jesus a escuta, mas lhe responde não conforme o que havia suplicado; todavia, ela apresentou ao Senhor os virtudes fundamentais da oração: fé, humildade, perseverança e esperança; desse modo, foi prontamente atendida.
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Caríssimos, pelos exemplos que vemos nos Evangelhos, todos os que se aproximaram de Jesus foram atendidos em suas necessidades; exceto os escribas, fariseus e doutores da lei, por causa da dureza de coração; é que num coração repleto de orgulho, egoísmo e prepotência não existe espaço para a graça de Deus.
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Portanto, quando a nossa oração é uma expressão da nossa comunhão com a vontade de Deus, ela revela as mesmas virtudes da oração da mulher cananéia, por isso, também somos prontamente atendidos.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.