Meu primeiro contato com o espiritismo foi em 1985 através da minha mãe que pela dor abraçou a doutrina. Em nossas conversas ela tentava que eu conhecesse um centro espírita. Eu ouvia, tinha uma grande curiosidade, mas frequentava raramente. Achava o tema fascinante, mas era um jovem contestador e rebelde.
          A doutrina espírita entrou em mimha vida através de Chico Xavier, bem devagar. Respondeu a todas as minhas perguntas, esclareceu minha dúvidas até que me completou. Agora o mais importante: Aceitou-me como sou, sem tentar me mudar ou me julgar. Senti-me incluído, livre para falar sem medo. Eles me indicam o caminho, mas a liberdade de escolha é minha e seja qual for a minha opção continuo sendo acolhido. Cada pessoa presta contas pelos seus atos quando retorna ao mundo espiritual.
          A doutrina espírita mostra a importância de amar o próximo, do perdão, da humildade, mas principalmente da caridade. Nada pode ser cobrado. Não existe bancada espírita na câmara ou no congresso e nem qualquer envolvimento em lavagem de dinheiro. Nenhum espírita vai a público condenar ou julgar alguém e quando a caridade é praticada, não interessa qual a religião de quem necessita da ajuda.
          Cada um é feliz com sua fé e abraça a religião que se sente confortável, feliz. Deus é o mesmo para todos. Aliás se Chico Xavier dizia que era apenas um cisco no universo, quem sou eu para querer ser algo maior do que isso.
José Raimundo Marques
Enviado por José Raimundo Marques em 01/02/2020
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