Natal

Natal

Para o leigo, neófito, profano, o Natal é uma festa familiar, comercial, internacional, comemorada por judeus, islamistas, budistas, espíritas, em fim, por todas as religiões como uma festa pagã, irreligiosa, portanto profana.

Todos comemoram inconscientemente como cristã, através das doações, visitas, confidências, alimentando, acolhendo, vestindo, em fim praticando o Sermão da montanha!

Poucos ou quase ninguém, tem consciência dos atos praticados, nas festas natalinas, em que pese serem educados no Cristianismo. É como se sofressem de amnésia, ou houvesse deletado o seu HD craniano.

Para o leigo a Árvore de Natal é o símbolo maior festejado internacionalmente. Jamais passará pela cabeça de um profano o significado da festividade religiosa celebrada. Não existe parâmetro para balizar o seu real entendimento. Todos se confraternizam socialmente, pela tradição recebida sem contextualização, esotérica ou religiosa.

Nem mesmo nas famílias cristãs existe o costume de armarem um presépio, retratando o Evangelho de São Lucas, imaginado e realizado por São Francisco de Assis. Quer seja pelo exíguo espaço de sua quitinete ou por acharem démodé essa velha tradição de nossos avós.

Confraternizam com seus pares, muitas vezes seus animais de estimação, em detrimento da pessoa alijada, carente de sua própria família.

Não é crível em pleno século 21, festejar o nascimento fruto de um casal que se abriga numa cocheira, vindo por meio de uma condução animal, visitados por pastores em contraponto com os Magos do Oriente, com presentes de incenso, ouro e mirra, de uma inutilidade a toda prova para uma família de forasteiros.

Sem falar no mistério da encarnação concebida por Obra do Espírito Santo!

Tudo isso faz com que se relegue a fé pela profanada festa natalícia.

Como querer a religiosidade de quem não foi catequizado, quando os meios de comunicação massificam a festa do comércio incentivando os béns de consumo pessoais, domésticos, automobilístico incoerentes com a vida representada no presépio.

A final das contas quem nasceu para perpetuar o Natal? Foi Jesus o Nazareno, filho de Deus feito homem, gerado e não criado, Luz da luz, que se fez humilde, desprovido da luxúria, com poderes de perdoar seus inimigos, curar os infermos, presente entre dois ou mais reunidos em seu nome. Sassia os famitos, acolhe os abandonados, é o caminho a verdade e a Luz dos aflitos.

Chico Luz

 

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 05/01/2020
Reeditado em 05/01/2020
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