Os Dez Mandamentos
OS DEZ MANDAMENTOS
Miguel Carqueija
1) Amar a Deus sobre todas as coisas:
Sendo Deus o Ser Supremo, a Inteligência Suprema que criou, organizou e rege o Universo, eterno, perfeito, onipresente, onisciente, onipotente, sumamente bom, é natural que prestemos a Ele nosso culto de adoração e busquemos seguir as suas santas leis. Deus nos ama apesar da nossa pequenez. Não custa então amá-lo com toda a força de nosso ser.
2) Não tomar seu santo nome em vão.
Portanto: não jurar em falso e não utilizar o nome santíssimo da Divindade de maneira frívola ou pior ainda, pronunciando insultos e blasfêmias contra o Criador, que nos tirou do nada. Também não se pode escrever o nome de Deus com inicial minúscula, como alguns dos nossos irmãos ateus infelizmente fazem como provocação, indo contra as próprias regras gramaticais. É claro que isto não se aplica quando falamos de “deuses” falsos das mitologias politeístas, quando se diz por exemplo que Baco é o deus da embriaguez, pois nesse caso o termo é usado com outro sentido. Deus é um só.
3) Guardar domingos e festas.
Significa ir à Missa nos dias santos e respeitá-los de forma especial. Todos os domingos são dias santos, e ao longo do ano litúrgico existem alguns outros como Natal e Ano Novo, que podem ou não coincidir com o Domingo. E sim, os dias santos de guarda não são propícios ao trabalho assalariado, exceto nos casos especiais, como serviços essenciais quando é preciso que algumas pessoas sejam destacadas para trabalhar.
4) Honrar pai e mãe.
Os genitores e quem lhes faça a vez (como pais adotivos) merecem consideração especial. Filhos não podem maltratar seus pais; se o fizerem sua responsabilidade é maior do que se maltratassem outras pessoas. Quem dá a vida, a rigor, é Deus; mas pai e mãe colaboram como “causas segundas” e ainda assumem o sustento e a formação das crianças.
5) Não matar.
Mandamento bem abrangente, pois desdobra-se nas diversas maldades que o ser humano pratica: agressões físicas e morais, guerras, subversões, arruaças, ofensas, suicídio, aborto, as torturas físicas e morais. Praticar atos cruéis contra animais também é pecado, ou seja, ofensa a Deus, às leis morais.
6) Não pecar contra a castidade.
Talvez o pecado mais habitual nos tempos modernos, o da impureza com os nossos órgãos sexuais. Alguns pecados sexuais chegam a ter natureza criminosa: estupro, aborto, crime passional, exploração de crianças em prostituição, zoofilia (sexo com animais, enquadrado como crueldade). Outros são os pecados comuns da natureza humana decaída por ser “a carne fraca”, mas todos passíveis de remissão pelo arrependimento sincero, mudança de vida e, na Igreja Católica, o sacramento da Confissão.
7) Não roubar.
Ninguém pode se apossar arbitrariamente daquilo que pertence a outrem. O roubo pode ser furto, isto é, roubo dissimulado, ou assalto, quando cometido com violência. Deixar de pagar os salários também é uma forma de roubo, bem assim a corrupção que pode se tornar endêmica nos meios políticos e empresariais, como infelizmente temos visto no Brasil.
8) Não levantar falso testemunho.
A mentira é em si um pecado e pode ser tornar pecado grave quando envolve calúnia que pode, inclusive, prejudicar seriamente a pessoa caluniada. Mesmo quando se acusa uma pessoa acreditando que ela cometeu determinado ato, mas baseando-se apenas em boatos, isto também é pecado, pois a pessoa acusada pode ser inocente. Fofocas e boatos contribuem para o clima de mentira na sociedade. Dar falso testemunho no tribunal é considerado crime de perjúrio.
9) Não desejar a esposa do próximo.
A meu ver este mandamento poderia ter uma redação mais completa: “Não desejar o cônjugue alheio”. Isso porque não é vedado apenas ao homem desejar a esposa de outro homem, mas a mulher também não pode desejar o marido de outra mulher. Esse desejo desordenado é o começo do adultério. Mesmo que ocorra sem culpa da pessoa, ela tem a obrigação de não ceder e considerar como um amor impossível, que não pdoe ser levado em consideração.
10) Não cobiçar as coisas alheias. Pecado da inveja. Inclui ciúme, despeito e egoísmo. Além disso devemos ser humildes, devemos nos alegrar em vez de nos enraivecer pelo sucesso de outras pessoas.
Cumprir a Lei de Deus significa fidelidade aos grandes princípios étnicos derivados dos Dez Mandamentos, tal como apresentados num texto mais longo a Moisés, das Tábuas da Lei e finalmente acrescidos do “Novo Mandamento” que Jesus Cristo deixou aos Apóstolos como testamento: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. (Jo 15,12)”
Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2019.
imagem da Canção Nova
OS DEZ MANDAMENTOS
Miguel Carqueija
1) Amar a Deus sobre todas as coisas:
Sendo Deus o Ser Supremo, a Inteligência Suprema que criou, organizou e rege o Universo, eterno, perfeito, onipresente, onisciente, onipotente, sumamente bom, é natural que prestemos a Ele nosso culto de adoração e busquemos seguir as suas santas leis. Deus nos ama apesar da nossa pequenez. Não custa então amá-lo com toda a força de nosso ser.
2) Não tomar seu santo nome em vão.
Portanto: não jurar em falso e não utilizar o nome santíssimo da Divindade de maneira frívola ou pior ainda, pronunciando insultos e blasfêmias contra o Criador, que nos tirou do nada. Também não se pode escrever o nome de Deus com inicial minúscula, como alguns dos nossos irmãos ateus infelizmente fazem como provocação, indo contra as próprias regras gramaticais. É claro que isto não se aplica quando falamos de “deuses” falsos das mitologias politeístas, quando se diz por exemplo que Baco é o deus da embriaguez, pois nesse caso o termo é usado com outro sentido. Deus é um só.
3) Guardar domingos e festas.
Significa ir à Missa nos dias santos e respeitá-los de forma especial. Todos os domingos são dias santos, e ao longo do ano litúrgico existem alguns outros como Natal e Ano Novo, que podem ou não coincidir com o Domingo. E sim, os dias santos de guarda não são propícios ao trabalho assalariado, exceto nos casos especiais, como serviços essenciais quando é preciso que algumas pessoas sejam destacadas para trabalhar.
4) Honrar pai e mãe.
Os genitores e quem lhes faça a vez (como pais adotivos) merecem consideração especial. Filhos não podem maltratar seus pais; se o fizerem sua responsabilidade é maior do que se maltratassem outras pessoas. Quem dá a vida, a rigor, é Deus; mas pai e mãe colaboram como “causas segundas” e ainda assumem o sustento e a formação das crianças.
5) Não matar.
Mandamento bem abrangente, pois desdobra-se nas diversas maldades que o ser humano pratica: agressões físicas e morais, guerras, subversões, arruaças, ofensas, suicídio, aborto, as torturas físicas e morais. Praticar atos cruéis contra animais também é pecado, ou seja, ofensa a Deus, às leis morais.
6) Não pecar contra a castidade.
Talvez o pecado mais habitual nos tempos modernos, o da impureza com os nossos órgãos sexuais. Alguns pecados sexuais chegam a ter natureza criminosa: estupro, aborto, crime passional, exploração de crianças em prostituição, zoofilia (sexo com animais, enquadrado como crueldade). Outros são os pecados comuns da natureza humana decaída por ser “a carne fraca”, mas todos passíveis de remissão pelo arrependimento sincero, mudança de vida e, na Igreja Católica, o sacramento da Confissão.
7) Não roubar.
Ninguém pode se apossar arbitrariamente daquilo que pertence a outrem. O roubo pode ser furto, isto é, roubo dissimulado, ou assalto, quando cometido com violência. Deixar de pagar os salários também é uma forma de roubo, bem assim a corrupção que pode se tornar endêmica nos meios políticos e empresariais, como infelizmente temos visto no Brasil.
8) Não levantar falso testemunho.
A mentira é em si um pecado e pode ser tornar pecado grave quando envolve calúnia que pode, inclusive, prejudicar seriamente a pessoa caluniada. Mesmo quando se acusa uma pessoa acreditando que ela cometeu determinado ato, mas baseando-se apenas em boatos, isto também é pecado, pois a pessoa acusada pode ser inocente. Fofocas e boatos contribuem para o clima de mentira na sociedade. Dar falso testemunho no tribunal é considerado crime de perjúrio.
9) Não desejar a esposa do próximo.
A meu ver este mandamento poderia ter uma redação mais completa: “Não desejar o cônjugue alheio”. Isso porque não é vedado apenas ao homem desejar a esposa de outro homem, mas a mulher também não pode desejar o marido de outra mulher. Esse desejo desordenado é o começo do adultério. Mesmo que ocorra sem culpa da pessoa, ela tem a obrigação de não ceder e considerar como um amor impossível, que não pdoe ser levado em consideração.
10) Não cobiçar as coisas alheias. Pecado da inveja. Inclui ciúme, despeito e egoísmo. Além disso devemos ser humildes, devemos nos alegrar em vez de nos enraivecer pelo sucesso de outras pessoas.
Cumprir a Lei de Deus significa fidelidade aos grandes princípios étnicos derivados dos Dez Mandamentos, tal como apresentados num texto mais longo a Moisés, das Tábuas da Lei e finalmente acrescidos do “Novo Mandamento” que Jesus Cristo deixou aos Apóstolos como testamento: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. (Jo 15,12)”
Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2019.
imagem da Canção Nova