Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.(Marcos 12:30,31).
“Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Marcos 12:30,31).
Decididamente não é fácil cumprir o este grande mandamento de Jesus, de amar o nosso próximo como a nós mesmos. Por que é tão difícil amar as pessoas sem exigências, padrões e imagens do que desejamos que elas sejam?
O motivo encontra-se no próprio mandamento: devemos amar os outros como a nós mesmos. E aí está a dificuldade. Muitas vezes não amamos a nós mesmos. Não conseguimos gostar da imagem que vemos refletida no espelho, porque não reconhecemos na imagem refletida no espelho a imagem que temos padronizada como certa, como bela. Mas....e você sabe quem é você? Em quem você se espalha? Qual imagem você tem refletido paras as pessoas? Será que sua autoimagem não esta destorcida?
Friedrich Nietzsche, embora fosse pagão, chegou bem perto da verdade, ao dizer “O amor ao próximo é o amor ruim por si mesmo.
A pessoa sente pelo próximo o que sente por si mesma e gostaria
de transformar esse sentimento em virtude. Eu, porém, percebo o
seu altruísmo. A pessoa não aguenta consigo mesma e não ama a
si mesma o suficiente.”
Tenho um certo temor de que ele esteja com a razão. Atualmente tem se falado muito de auto aceitação e de amor próprio sadio. Eu creio todas nós viemos para a terra com uma missão, e somente a maturidade vai nos conduzir a plenitude.. A marca da maturidade cristã é o cristão poder dizer “Está certo, é isso o que sou; são estes os meus
talentos; são estes os meus problemas e os meus dons.” Todos nós recebemos dons singulares de Deus, e todos nós temos talentos que podemos usar para a sua glória.
Maturidade e auto aceitação pode ser considerada com uma garotinha que ao ganhar um vestido novo. Dá voltas pela sala, entoa: “Estou contente em ser eu!” Que auto apreciação simples, pura e sadia! Quantos de nós poderíamos dizer o mesmo?
Quantos estão contentes de ser o que são e estar onde estão?
Eis uma oração pedindo a autoestima centrada em Cristo: “Senhor
Deus, dê-me a auto apreciação sadia de poder dizer ‘Estou contente
em ser eu!’ Ajude-me a ver tudo o que o Senhor me tem dado e como me tem abençoado e dirigido através dos anos. E então, com verdadeira liberdade, ajude-me a desfrutar da vida que o Senhor me
deu. Amém.”
O amor pelos outros flui de uma autoestima sadia, firmada no amor
de Deus , quando a pessoa se enxerga no espelho de Deus vence todas as dificuldades!