A TEORIA DA RELATIVIDADE, QUANTO AO FENÔMENO HUMANO CORPO E ALMA.
TEORIA DA RELATIVIDADE LÓGICA, QUANTO AO FENÔMENO HUMANO – CORPO/ALMA.
Não existe possibilidade lógica ou matemática de se estabelecer conceito absoluto de certos fenômenos multifacetários; por exemplo, o ser humano, porque a composição deste (ser humano), natural, implica na junção de dois elementos, ou seja, de uma alma em situação bipolar, fluídica, em relação ao corpo físico, isto é, um organismo denso, ainda que, na relação, se deva leve em conta a síntese com o nome de SER HUMANO.
Em dependendo do ângulo que é tomado cada um dos elementos condicionantes (o ponto de partida) da síntese, para qualquer explicação, a formulação de um conceito verdadeiro, absoluto, vale apenas em relação à natureza daquele elemento que foi eleito, de sorte que, em relação ao todo, não é absoluto.
A relatividade justifica-se porque o fenômeno integral (o todo, o uno, o ser humano) é multifacetário, ou seja,apresenta mais de uma face com o que vários são os prismas, para difração da luz do conhecimento, sem violência à luz fundamental clara e brilhante.
Exemplifique-se com a figura geométrica de uma circunferência, símbolo aqui considerado o UNO, ou o TODO, ou UNIDADE, UNIDADE SEM DIVERSIDADE.
Na unidade, ou seja, na circunferência símbolo, filosoficamente considerada, não se exclui a probabilidade de MANIFESTAÇÃO POTENCIA, PORQUE É UNO, cujo efeito se traduz no surgimento (na dimensão interna da circunferência), de realidades ou elementos diversos (ou diverso); por via de resultado, assente-se a ideia de UNIDADE+DIVERSIDADE, ou seja, um círculo em cujo interior estão elementos diferentes entre, mas cuja relação com a circunferência é comum: todos estão dentro do círculo.
Se isso acontecer ter-se-á DIVERSIDADE NA UNIDADE, ou melhor, UNIDADE+DIVERSIDADE (universidade, ou universo, ou universal). Aprecie-se, NO TODO, na UNIDADE, a presença de diversos elementos integrantes, por causa de manifestação mencionada.
Os elementos diversos, agora em si considerados, ostentam, conforme foi dito, uma realidade comum, qual seja, todos integram o UNO, mas não são o UNO o qual é maior do que todos os integrantes; porém, estão individualizados, porque, manifestados de maneira diferente. A particularização, ao lado do aspecto comum, os torna indivíduos, com formas diferentes.
Intua-se, agora, a possibilidade de superposição de outra circunferência, de outro universo, de outra dimensão (no caso exemplificativo outra circunferência maior do que a originária), mas sem cobrir a primeira totalmente; cobrindo-a parcialmente tão somente para ficar claro que a figura de uma pessoa natural (que está na circunferência menor) também aparece como figura na circunferência maior, ao lado de outras pessoas, contudo, com características diferentes, porque a dimensão (circunferência maior) é de outro plano (é espiritual).
Tome-se a circunferência menor, na sua diversidade, por PLANO FÍSICO, ECOLÓGICO.
Tome-se a circunferência maior, na sua diversidade, por PLANO EXTRAFÍSICO, ou DIMENSÃO ESPIRITUAL.
A composição simbólica tem a finalidade de tornar clara a ideia do termo UNO, isto é, do TODO FÍSICO (circunferência menor do mundo físico, ecológico) e o UNO - TODO EXTRAFÍSICO (circunferência maior, do mundo extrafísico) e, entre este e aquele, o destaque que foi dado na relação corpo físico de pessoa natural e corpo extrafísico de conformação espiritual, isto é, A ALMA. O vínculo que forma uma relação CORPO FÍSICO E ALMA.
A circunferência menor, ou UNO MENOR, contém diversidade (sinais de mais, asterisco, diferença, igualdade e o corpo orgânico físico). O indivíduo pessoa-física apresenta um dado comum (está na circunferência junto com outros elementos); no entanto ESTÁ TAMBÉM VINCULADO, POR DEPENDÊNCIA, A UM ELEMENTO (espírito) DA OUTRA CIRCUNFERÊNCIA, DA OUTRA DIMENSÃO, CUJO ELEMENTO (o espírito) TEM OUTRA INDIVIDUALIDADE, ISTO É, INDIVIDUALIDADE DE DIMENSÃO OUTRA, NO CASO, DIMENSÃO ESPIRITUAL.
Somente esse elemento espiritual tem condições de ANIMAR O CORPO FÍSICO (anima = alma. Animado = vivificado, ou espírito encarnado). Em conclusão o corpo físico não tem vida própria, É ANIMADO PELA FORÇA ATIVIDA DO ESPÍRITO, por meio do perispírito. O corpo físico sem animação é defunto (do Latim DEFUNGOR, “cumprir, pagar, terminar com”). Defunto que completou o tempo de vida. Por conseguinte, é um veículo que serviu para uma caminhada necessária e cumpriu o curso. Nesse momento, o condutor (espírito), retorna à sua dimensão com o proveito ou o não proveito que logrou.
A vinculação, ou simbiose alma/corpo, forma uma RELAÇÃO na qual, em um dos polos (circunferência menor) encontra-se o elemento corpo físico. Em outro polo, oposto, está o elemento não físico, O ESPÍRITO, com individualidade própria e diferente da individualidade física. No entanto, essa relação não deve ser apreciada sem levar em conta a atividade bipolar, sob pena de não se estar a considerar o fenômeno ser humano. A atividade bipolar, ou vida, é a síntese dos elementos alma/corpo.
Anote-se o seguinte. Ao se estudar a figura do ser humano, não se pode esquecer a existência de dimensões diferentes (circunferência menor e circunferência maior) e as características dos elementos de cada dimensão específicas. Se é assim, no mínimo, há duas faces para consideração: a face do corpo físico e a face do espírito.
Por exemplo, se se pretender tomar por absoluto o conceito do ente “ser humano”, sem considerar a implicação bipolar, entre alma e corpo, não haveria como se sustentar a natureza do ser humano.
De outro modo, se for considerado, nesse fenômeno multifacetário, uma das faces, por exemplo, a alma, e elegê-la ponto específico de estudo ou investigação, haverá possibilidade de se lograr êxito quanto à natureza, as formas, espécie energética diferenciada, mobilidade, densidade, plasticidade e tudo o mais que se conhece das investigações e conclusões, já existentes, a respeito do perispírito.
Em assim sendo, a teoria formulada por esse caminho, que partiu de um ponto específico, isto é, uma das faces, as conclusões que surgirem serão verdadeiras, absolutas; contudo, relativas, se houver entrelaçamento com outra realidade, com a outra face, dado que essa outra face é outra realidade, outro prisma.
É certo que, sob o ponto determinado pertinente a cada polo da relação, sem mistura de circunstâncias, formular-se-ão teorias absolutas em si, mas relativas quanto à síntese, ou seja, quanto ao fenômeno no seu todo que é o SER HUMANO, fenômeno multifacetário que não comporta um conceito absoluto, embora se admita a definição O SER HUMANO É ANIMAL RACIONAL. A definição mostra que o Ser é do reino animal, porém diferenciado, especificamente, pela RACIONALIDADE, ou seja, pela ALMA; logo, a relação é formada, de um lado, pelo corpo físico e, de outro, pela alma não física, leva à seguinte SÍNTESE: SER HUMANO CARACTERIZADO PELA ATIVIDADE RECÍPROCA DA ALMA E DO CORPO. Duas organizações atuando reciprocamente: Organismo físico e organismo espiritual, este por meio do perispírito.
Ainda mais. Se se considerar que o corpo físico, organismo humano, ecológico (que é um dos polos sintetizados), reúne condições químico-físicas que servem de base para formação de um organismo a receber vida, ou alma, para iniciar um processo evolutivo juntamente com o espírito (o animador), também o conceito será absoluto, porque o resultado é de proveito comum a ambos integrantes da relação.
O fenômeno que resulta da simbiose corpo/alma, a mediunidade, por exemplo, se insere na síntese (SER HUMANO) e, porque a síntese resultou da bipolaridade multifacetária, alma/corpo, também nessa bipolaridade se compreenderá o dito fenômeno da mediunidade. Nessas circunstâncias, esse fenômeno espiritual de encaminhamento de mensagens, pelos espíritos desencarnados e recebidas por meio de espíritos encarnados (médiuns), necessariamente será considerado a partir do ponto que admite a existência do plano espiritual e dos espíritos; planos diferentes da realidade ecológica do planeta em que se encontram os seres típicos. Uma vez que não se cogita, no caso em apreço, de encaminhamento de mensagens de um espírito para outro espírito, ambos desencarnados, tampouco de encarnado para encarnado (telepatia), no estudo acerca da pessoa do receptor, ou melhor, do intermediário, do médium, quanto à emissão da mensagem (dimensão espiritual) e o destinatário receptor (dimensão física), há que se considerar a pessoa do intermediário, do médium, sob o prisma de suas qualidades características, suas condições físicas e espirituais, as espécies de mediunidade, as razões da presença da mediunidade e tudo o mais que consta da literatura espírita.
Em conclusão, reflita-se a respeito do que anotou Kardec, na obra que compõe sua série, “A Gênese”, editada pela feb, a propósito do que se considerou neste artigo mensagem.
Nessa obra Kardec pondera que a dimensão espiritual e a dimensão física, das ciências analíticas, se completam reciprocamente; portanto, relação de implicação bipolar. Ciência sem o espiritismo fica impossibilitada de explicar alguns fenômenos não decorrentes do campo estritamente físico e por suas leis. De outra parte, o espiritismo, sem a ciência, careceria de apoio e comprovação.
Percebe-se, claramente, que Kardec se refere à implicação bipolar da relação dimensão espiritual e dimensão ecológica ou física.
Ainda, na mesma obra, no Cap. I, item 18, encontra-se o seguinte texto.
“18. A Ciência moderna refutou os quatro elementos primitivos2 dos antigos e, de observação em observação, chegou à concepção de um só elemento gerador de todas as transformações da matéria; mas a matéria, por si só, é inerte; carecendo de vida, de pensamento, de sentimento, precisa estar unida ao princípio espiritual. O Espiritismo não descobriu, nem inventou este princípio; mas foi o primeiro a demonstrá-lo por provas inconcussas; estudou-o, analisou-o e tornou-lhe evidente a ação. Ao elemento material, juntou ele o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, esses os dois princípios, as duas forças vivas da natureza. Pela união indissolúvel deles, facilmente se explica uma multidão de fatos até então inexplicáveis. O Espiritismo, tendo por objeto o estudo de um dos elementos constitutivos do universo, toca forçosamente na maior parte das ciências; só podia, portanto, vir depois da elaboração delas; nasceu pela força mesma das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxílio apenas das leis da matéria”
Por derradeiro, ainda na linha de Kardec, a dimensão física, ecológica de qualquer planeta, em especial o avanço e realidade da ciência analítica que se observa na terra, é um caminho relativo, portanto não absoluto, visto como há carência de informações e investigações da dimensão extrafísica. Não é próprio das ciências investigações não sensíveis, não objetivas; contudo, tal como disse Einstein impossível não reconhecer que há algo pendente para muitas dúvidas existentes. Para ciência espírita, muito bem investigada por Kardec e outros tantos; efetivamente comprovada por fenômenos objetivos da respectiva dimensão, nada está pendente; contudo, cada coisa no seu lugar.
TEORIA DA RELATIVIDADE LÓGICA, QUANTO AO FENÔMENO HUMANO – CORPO/ALMA.
Não existe possibilidade lógica ou matemática de se estabelecer conceito absoluto de certos fenômenos multifacetários; por exemplo, o ser humano, porque a composição deste (ser humano), natural, implica na junção de dois elementos, ou seja, de uma alma em situação bipolar, fluídica, em relação ao corpo físico, isto é, um organismo denso, ainda que, na relação, se deva leve em conta a síntese com o nome de SER HUMANO.
Em dependendo do ângulo que é tomado cada um dos elementos condicionantes (o ponto de partida) da síntese, para qualquer explicação, a formulação de um conceito verdadeiro, absoluto, vale apenas em relação à natureza daquele elemento que foi eleito, de sorte que, em relação ao todo, não é absoluto.
A relatividade justifica-se porque o fenômeno integral (o todo, o uno, o ser humano) é multifacetário, ou seja,apresenta mais de uma face com o que vários são os prismas, para difração da luz do conhecimento, sem violência à luz fundamental clara e brilhante.
Exemplifique-se com a figura geométrica de uma circunferência, símbolo aqui considerado o UNO, ou o TODO, ou UNIDADE, UNIDADE SEM DIVERSIDADE.
Na unidade, ou seja, na circunferência símbolo, filosoficamente considerada, não se exclui a probabilidade de MANIFESTAÇÃO POTENCIA, PORQUE É UNO, cujo efeito se traduz no surgimento (na dimensão interna da circunferência), de realidades ou elementos diversos (ou diverso); por via de resultado, assente-se a ideia de UNIDADE+DIVERSIDADE, ou seja, um círculo em cujo interior estão elementos diferentes entre, mas cuja relação com a circunferência é comum: todos estão dentro do círculo.
Se isso acontecer ter-se-á DIVERSIDADE NA UNIDADE, ou melhor, UNIDADE+DIVERSIDADE (universidade, ou universo, ou universal). Aprecie-se, NO TODO, na UNIDADE, a presença de diversos elementos integrantes, por causa de manifestação mencionada.
Os elementos diversos, agora em si considerados, ostentam, conforme foi dito, uma realidade comum, qual seja, todos integram o UNO, mas não são o UNO o qual é maior do que todos os integrantes; porém, estão individualizados, porque, manifestados de maneira diferente. A particularização, ao lado do aspecto comum, os torna indivíduos, com formas diferentes.
Intua-se, agora, a possibilidade de superposição de outra circunferência, de outro universo, de outra dimensão (no caso exemplificativo outra circunferência maior do que a originária), mas sem cobrir a primeira totalmente; cobrindo-a parcialmente tão somente para ficar claro que a figura de uma pessoa natural (que está na circunferência menor) também aparece como figura na circunferência maior, ao lado de outras pessoas, contudo, com características diferentes, porque a dimensão (circunferência maior) é de outro plano (é espiritual).
Tome-se a circunferência menor, na sua diversidade, por PLANO FÍSICO, ECOLÓGICO.
Tome-se a circunferência maior, na sua diversidade, por PLANO EXTRAFÍSICO, ou DIMENSÃO ESPIRITUAL.
A composição simbólica tem a finalidade de tornar clara a ideia do termo UNO, isto é, do TODO FÍSICO (circunferência menor do mundo físico, ecológico) e o UNO - TODO EXTRAFÍSICO (circunferência maior, do mundo extrafísico) e, entre este e aquele, o destaque que foi dado na relação corpo físico de pessoa natural e corpo extrafísico de conformação espiritual, isto é, A ALMA. O vínculo que forma uma relação CORPO FÍSICO E ALMA.
A circunferência menor, ou UNO MENOR, contém diversidade (sinais de mais, asterisco, diferença, igualdade e o corpo orgânico físico). O indivíduo pessoa-física apresenta um dado comum (está na circunferência junto com outros elementos); no entanto ESTÁ TAMBÉM VINCULADO, POR DEPENDÊNCIA, A UM ELEMENTO (espírito) DA OUTRA CIRCUNFERÊNCIA, DA OUTRA DIMENSÃO, CUJO ELEMENTO (o espírito) TEM OUTRA INDIVIDUALIDADE, ISTO É, INDIVIDUALIDADE DE DIMENSÃO OUTRA, NO CASO, DIMENSÃO ESPIRITUAL.
Somente esse elemento espiritual tem condições de ANIMAR O CORPO FÍSICO (anima = alma. Animado = vivificado, ou espírito encarnado). Em conclusão o corpo físico não tem vida própria, É ANIMADO PELA FORÇA ATIVIDA DO ESPÍRITO, por meio do perispírito. O corpo físico sem animação é defunto (do Latim DEFUNGOR, “cumprir, pagar, terminar com”). Defunto que completou o tempo de vida. Por conseguinte, é um veículo que serviu para uma caminhada necessária e cumpriu o curso. Nesse momento, o condutor (espírito), retorna à sua dimensão com o proveito ou o não proveito que logrou.
A vinculação, ou simbiose alma/corpo, forma uma RELAÇÃO na qual, em um dos polos (circunferência menor) encontra-se o elemento corpo físico. Em outro polo, oposto, está o elemento não físico, O ESPÍRITO, com individualidade própria e diferente da individualidade física. No entanto, essa relação não deve ser apreciada sem levar em conta a atividade bipolar, sob pena de não se estar a considerar o fenômeno ser humano. A atividade bipolar, ou vida, é a síntese dos elementos alma/corpo.
Anote-se o seguinte. Ao se estudar a figura do ser humano, não se pode esquecer a existência de dimensões diferentes (circunferência menor e circunferência maior) e as características dos elementos de cada dimensão específicas. Se é assim, no mínimo, há duas faces para consideração: a face do corpo físico e a face do espírito.
Por exemplo, se se pretender tomar por absoluto o conceito do ente “ser humano”, sem considerar a implicação bipolar, entre alma e corpo, não haveria como se sustentar a natureza do ser humano.
De outro modo, se for considerado, nesse fenômeno multifacetário, uma das faces, por exemplo, a alma, e elegê-la ponto específico de estudo ou investigação, haverá possibilidade de se lograr êxito quanto à natureza, as formas, espécie energética diferenciada, mobilidade, densidade, plasticidade e tudo o mais que se conhece das investigações e conclusões, já existentes, a respeito do perispírito.
Em assim sendo, a teoria formulada por esse caminho, que partiu de um ponto específico, isto é, uma das faces, as conclusões que surgirem serão verdadeiras, absolutas; contudo, relativas, se houver entrelaçamento com outra realidade, com a outra face, dado que essa outra face é outra realidade, outro prisma.
É certo que, sob o ponto determinado pertinente a cada polo da relação, sem mistura de circunstâncias, formular-se-ão teorias absolutas em si, mas relativas quanto à síntese, ou seja, quanto ao fenômeno no seu todo que é o SER HUMANO, fenômeno multifacetário que não comporta um conceito absoluto, embora se admita a definição O SER HUMANO É ANIMAL RACIONAL. A definição mostra que o Ser é do reino animal, porém diferenciado, especificamente, pela RACIONALIDADE, ou seja, pela ALMA; logo, a relação é formada, de um lado, pelo corpo físico e, de outro, pela alma não física, leva à seguinte SÍNTESE: SER HUMANO CARACTERIZADO PELA ATIVIDADE RECÍPROCA DA ALMA E DO CORPO. Duas organizações atuando reciprocamente: Organismo físico e organismo espiritual, este por meio do perispírito.
Ainda mais. Se se considerar que o corpo físico, organismo humano, ecológico (que é um dos polos sintetizados), reúne condições químico-físicas que servem de base para formação de um organismo a receber vida, ou alma, para iniciar um processo evolutivo juntamente com o espírito (o animador), também o conceito será absoluto, porque o resultado é de proveito comum a ambos integrantes da relação.
O fenômeno que resulta da simbiose corpo/alma, a mediunidade, por exemplo, se insere na síntese (SER HUMANO) e, porque a síntese resultou da bipolaridade multifacetária, alma/corpo, também nessa bipolaridade se compreenderá o dito fenômeno da mediunidade. Nessas circunstâncias, esse fenômeno espiritual de encaminhamento de mensagens, pelos espíritos desencarnados e recebidas por meio de espíritos encarnados (médiuns), necessariamente será considerado a partir do ponto que admite a existência do plano espiritual e dos espíritos; planos diferentes da realidade ecológica do planeta em que se encontram os seres típicos. Uma vez que não se cogita, no caso em apreço, de encaminhamento de mensagens de um espírito para outro espírito, ambos desencarnados, tampouco de encarnado para encarnado (telepatia), no estudo acerca da pessoa do receptor, ou melhor, do intermediário, do médium, quanto à emissão da mensagem (dimensão espiritual) e o destinatário receptor (dimensão física), há que se considerar a pessoa do intermediário, do médium, sob o prisma de suas qualidades características, suas condições físicas e espirituais, as espécies de mediunidade, as razões da presença da mediunidade e tudo o mais que consta da literatura espírita.
Em conclusão, reflita-se a respeito do que anotou Kardec, na obra que compõe sua série, “A Gênese”, editada pela feb, a propósito do que se considerou neste artigo mensagem.
Nessa obra Kardec pondera que a dimensão espiritual e a dimensão física, das ciências analíticas, se completam reciprocamente; portanto, relação de implicação bipolar. Ciência sem o espiritismo fica impossibilitada de explicar alguns fenômenos não decorrentes do campo estritamente físico e por suas leis. De outra parte, o espiritismo, sem a ciência, careceria de apoio e comprovação.
Percebe-se, claramente, que Kardec se refere à implicação bipolar da relação dimensão espiritual e dimensão ecológica ou física.
Ainda, na mesma obra, no Cap. I, item 18, encontra-se o seguinte texto.
“18. A Ciência moderna refutou os quatro elementos primitivos2 dos antigos e, de observação em observação, chegou à concepção de um só elemento gerador de todas as transformações da matéria; mas a matéria, por si só, é inerte; carecendo de vida, de pensamento, de sentimento, precisa estar unida ao princípio espiritual. O Espiritismo não descobriu, nem inventou este princípio; mas foi o primeiro a demonstrá-lo por provas inconcussas; estudou-o, analisou-o e tornou-lhe evidente a ação. Ao elemento material, juntou ele o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, esses os dois princípios, as duas forças vivas da natureza. Pela união indissolúvel deles, facilmente se explica uma multidão de fatos até então inexplicáveis. O Espiritismo, tendo por objeto o estudo de um dos elementos constitutivos do universo, toca forçosamente na maior parte das ciências; só podia, portanto, vir depois da elaboração delas; nasceu pela força mesma das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxílio apenas das leis da matéria”
Por derradeiro, ainda na linha de Kardec, a dimensão física, ecológica de qualquer planeta, em especial o avanço e realidade da ciência analítica que se observa na terra, é um caminho relativo, portanto não absoluto, visto como há carência de informações e investigações da dimensão extrafísica. Não é próprio das ciências investigações não sensíveis, não objetivas; contudo, tal como disse Einstein impossível não reconhecer que há algo pendente para muitas dúvidas existentes. Para ciência espírita, muito bem investigada por Kardec e outros tantos; efetivamente comprovada por fenômenos objetivos da respectiva dimensão, nada está pendente; contudo, cada coisa no seu lugar.