NATAL – ADULTÉRIO ESPIRITUAL
É isso mesmo!...
O Natal é um adultério espiritual. Na Bíblia – o Livro de Deus, o adultério é pecado. No Antigo Testamento, a lei mosaica determina a pena de apedrejamento para o casal no ato de adultério (Lv 20.10). No Novo Testamento o castigo de Deus para quem vive na prática do adultério é muito pior: Os adúlteros não entrarão no Reino de Deus (1Co 6.9,10). O adultério humano nunca foi e nunca será aceitável por Deus. Essa prática é abominável aos olhos de Deus, é contra a Sua vontade estabelecida em Sua Palavra. O que dizer então, do adultério espiritual?
O adúltero μοιχός moichos, é tratado nas Escrituras como aquele ou aquela que é infiel no casamento. No sentido metafórico a palavra grega μοιχός moichos “adúltero” é usada para se referir a alguém que é infiel a Deus, alguém que é idólatra. O Natal celebrado no dia 25 de dezembro, é exatamente isso. Um monumento à idolatria – um adultério espiritual. Foi assim no passado e, é assim no presente. O Natal tem sua origem no paganismo (na adoração) de ídolos. Temos prova disso na Bíblia e na história!
O Natal nunca foi celebrado pelos apóstolos. A Igreja Primitiva nunca comemorou esta festa pagã. Até o III século da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Não há um registro sequer nas Escrituras ordenando a celebração do nascimento de Cristo, pelo contrário, a Bíblia ensina os cristãos comemorar a Sua morte (Jo 13.14-17; 1Co 11.24-26). Se fosse da vontade de Deus que comemorássemos o Natal, o Senhor certamente nos deixaria o mandamento para tal celebração. O que Deus não ordenou nem proibiu nas Escrituras, o que Ele não aprovou nem desaprovou em Sua Palavra, os cristãos não devem fazer. Simples assim!
Veja o que diz a Bíblia: “Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a Palavra de Deus; e assim recomendamo-nos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4.2).
O Catecismo Maior de Westminster diz que “as Escrituras Sagradas, o Velho e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus, a única regra de fé e prática. O propósito das Escrituras é dar toda a glória a Deus” [não aos ídolos]. Entre colchetes – acréscimo do autor deste artigo!
Orígenes, um dos pais da Igreja disse: “não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma grande festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores como (Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo”. Todavia, as duas festas de aniversário terminaram com assassinatos. A de Herodes, por exemplo, consumou com a morte do profeta João Batista que fora enviado por Deus como percursor do Messias.
Brian Schwertley está certo quando diz que: “o culto bíblico não possui implicações claras para quem deseja promover a celebração do Natal”. Brian explica porque: “Ele obriga quem deseja comemorar essa data a provar, a partir das Escrituras, que Deus a autorizou”. Isso, na verdade, é impossível. A celebração do Natal viola os princípios que regem o culto cristão ensinado por Deus em Sua Palavra.
A etimologia da palavra Natal
A palavra natalis no latim, derivada do verbo nascor (nasceris, nasci, natus sum) tem o sentido de nascer. De natalis do latim, evoluíram também natale do italiano, noel do francês, nadal do catalão, natal do castelhano e do português, sendo que a palavra natal do castelhano foi progressivamente substituída por navidad, como nome do dia religioso. Já a palavra Christmas, do inglês, evoluiu de Christes maesse (‘Christ’s mass’) que quer dizer missa de Cristo.
A origem do Natal
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado de Babilônia, fundada por Ninrode, neto de Cam, filho de Noé. A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvido na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos. No Egito sempre existiu uma crença que o filho de Ísis “a rainha do céu” nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo. A Enciclopédia Católica – edição de 1911 diz que “a festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal”. Suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio.
O reconhecimento universal do paganismo natalino
O fato de o Natal estar repleto de prática pagãs é universalmente reconhecido. Não tem como negar! Contra fatos não existem argumentos! Todavia, muitos cristãos alegam que não há mal nenhum celebrar o Natal porque o paganismo relacionado a essa festa é coisa do passado. Dizem! Estes cristãos alegam não adoram o papai Noel, nem a árvore de Natal. “Os que pensam assim acreditam que a celebração do Natal é uma oportunidade de culto”. No entanto, esse conceito, demonstra a total desconsideração do ensino bíblico concernente aos ídolos. O testemunho das Escrituras é claro e inquestionável: Deus odeia a idolatria.
No passado Deus ordenou a Israel que destruísse totalmente todas as coisas associadas a idolatria, e não apenas isso. Deus exigiu também que não fosse adorado pelos judeus do mesmo modo como os incrédulos cultuavam os deuses pagãos (Dt 12.2-4; 29-31).
No presente a ordem de Deus para a Sua Igreja permanece a mesma (1Co 10.14; At 15.20; 2Co 6.16; 1Ts 1.9).
Como a festa de Natal foi introduzida nas igrejas
O Natal começou a ser introduzido na Igreja em meados do século IV, após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana. A partir daí várias igrejas ocidentais de língua latina passaram a celebrar o Natal. A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog explica que pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã. Durante o século V, essa festa idólatra se tornou um dia santo da Igreja Católica Romana. Autoridades históricas demonstram que no ano 534 d.C., o Natal foi reconhecido como feriado oficial pelo Estado romano e ordenado que fosse observado como festa “cristã”, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo. O Natal é o dia santo mais importante do catolicismo romano. Conforme explicado acima, o nome Natal provém do romanismo: (‘Christ’s mass’) – a “missa de Cristo”. Isso é muito grave! A palavra (Christmas) – Natal – em inglês é uma união de nosso glorioso Deus e Salvador Jesus Cristo com a idolátrica e blasfema missa do papado. Dessa forma, o Natal – christmas é uma mistura de idolatria pagã e invenções papistas. Deus odeia a idolatria, o cristão deve ter a mesma atitude. Igrejas que celebram o Natal estão cometendo adultério espiritual – idolatria.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro
O motivo para o Natal ter se tornado um dia santo não tem nenhum amparo na Bíblia. Isso é coisa do paganismo. O paganismo natalino foi adotado pela Igreja Católica Romana. A Palavra de Deus não revela nada sobre a data do nascimento de Jesus, e além disso em nenhum texto das Escrituras somos ordenados ou incentivados por Deus a comemorar o nascimento Cristo. De acordo com o testemunho do evangelista Lucas quando Jesus nasceu “havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho” (Lc 2.8). Isso jamais poderia acontecer em dezembro (e ainda mais a noite). Entenda porque:
Em primeiro lugar, os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os abrigavam para protegê-los do tempo frio do inverno que se aproximava, e das chuvas. Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370. No livro de Cantares (2.11) e Esdras (10.9,13), temos a prova bíblica de que o inverno era época de chuvas e chuvas muito frias, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frias noites no campo.
Em segundo lugar, é bem provável que um recenseamento fosse convocado em época de chuvas e frio, conforme nos informa Lucas (2.1). Isso atrapalharia e muito a viagem das pessoas para se alistarem nas cidades de suas famílias originais.
Em terceiro lugar, se alguns teólogos estiverem certos em seus estudos com base na Bíblia, e sua cronologia, e nos fatos históricos registrados pelos rabinos sobre os sacerdotes e levitas, é bem provável que Jesus (nasceu) veio tabernacular conosco no final do 5º ou 6º mês judaico Abe ou Elul (agosto ou setembro do nosso calendário).
A idolatria do Natal
A árvore de Natal o mais ilustre símbolo natalino, é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao deus menino. A árvore de Natal é um símbolo de sagração, “ressurreição” e adoração a deuses babilônicos. Os babilônicos consagravam uma árvore aos pés dos deuses e a levavam para casa como aprovação desses mesmos deuses. Esta árvore está relacionada a um pinheiro. O pinheiro faz parte de um ritual de adoração a Ninrode, Tamuz e a Semíramis. Observe com muita atenção o que disse o profeta Jeremias: “Ora, os costumes religiosos das nações são inúteis: corta-se uma árvore da floresta, um artista a modela com suas ferramentas; enfeitam-na com prata e ouro, prendendo tudo com martelo e pregos, para que não balance e caia ao chão” (Jr 10.3,4). O paganismo religioso sempre utilizou a madeira, para fins de idolatria. Não devemos trazer para dentro de casa um costume pagão. “Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do Senhor teu Deus, que fizeres para ti” (Dt 16.21).
As bolinhas de enfeite são bem atraentes aos olhos do consumidor e até parece inocente, mas não é. Todo esse adorno colorido que enfeita as árvores de Natal, teve sua origem durante os cultos a Baal, e como oferta, ofereciam-se sacrifícios humanos de crianças (meninas). Essas após serem mortas tinham suas cabeças decepadas e penduradas na árvore. Os lacinhos que acompanham as bolinhas personificam ainda mais uma cabeça de menina. Devido a decapitação elas se ensanguentavam e tornavam-se completamente avermelhadas; quanto maior fossem o número de cabeças penduradas, maior e mais importante era o sacrifício.
As velas símbolo tradicional do Natal, também tem sua origem no paganismo. A tradição pagã de acender velas na noite de Natal é para reanimar o deus sol. Acendê-las constituem um ritual pagão dos solstícios, mantendo “vivo” o deus sol. Nas escolas que estudam o paganismo as velas são chamadas de demônios; cuja simbologia é “manter os demônios vivos”. No Natal a simbologia de velas acesas é satânica (principalmente as vermelhas).
A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas, mais conhecida como (guirlanda) é pendurada nas portas de muitos lares. Esse enfeite é de origem pagã. Frederick J. Haskins em seu livro Answer to Questions – (Resposta às Perguntas) explica que “a guirlanda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do atual Natal”. As guirlandas são memoriais de consagração, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos. Essas coroas verdes que são colocadas nas portas das casas, simbolizam “as boas vindas”. Todavia, a Bíblia não demonstra nenhuma relação da guirlanda com o nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia. Essa guirlanda (coroa de espinhos) foi feita pelos romanos com apenas um objetivo, colocar na cabeça de Jesus no dia da Sua crucificação e morte, como símbolo de escárnio.
O presépio é um altar a Baal. É um estímulo a idolatria. Está relacionado diretamente com os rituais solstícios. Os adereços encontrados no presépio são simbologias ao deus sol. Se você estiver interessado em conhecer a história do cristianismo, ficará perplexo com o fato sobre o quanto a influência romana é presente em quase todo o comportamento cerimonial de muitas igrejas chamadas “evangélicas”. O presépio é um incentivo a idolatria, tem sua origem no paganismo, são obras da carne. O verdadeiro cristão que teme a Deus não se mistura com essa presepada idolátrica. No Brasil, a abertura de Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo” que segundo a lenda ancestral à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias (Jesus Cristo). Isso é uma distorção do evangelho de Cristo. Seu nascimento foi anunciado a Maria através do anjo Gabriel (Lc 1.26,27,30,31). Essa missa é um culto camuflado aos deuses pagãos. Nas colônias inglesas, nos Estados Unidos, quando os chamados puritanos ingleses chegaram na América do Norte, fizeram tremenda resistência às festividades natalinas e levantaram sua voz em protesto com relação aos objetos utilizados no Natal. Isto porque estudaram as Escrituras e porque conheciam a origem e história da Igreja, e estavam com fé firmada só em Jesus.
E, a troca de presentes! É bíblica? NÃO. A Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153 a 155, diz: “A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal como da Saturnália, e os “cristãos” seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”. É mais uma perpetuação o culto a Tamuz, onde as oferendas (presentes) a ele eram colocadas por seus súditos aos pés da tal renascida árvore. Em nossa época onde são colocados os presentes de Natal? Aos pés da árvore, nada mudou! O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo. Esse costume pagão não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem tampouco O honra. Vamos ilustrar isso de uma forma bem simples!
Vamos admitir que alguém que você tanto estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os amigos dela? Omitiria a pessoa a quem deveria honrar? Isso não parece absurdo? Pois, é exatamente isso que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam, celebram um dia que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro com presentes para dar aos parentes e amigos. Se você quer gastar seu dinheiro para dar presentes aos seus filhos parentes e amigos, isso é problema seu! Mas, não espiritualize isso, e não diga que isso honra a Cristo, porque não O honra.
Com relação a dar presentes no Natal, o comentário mais comum que costumamos ouvir daqueles que se dizem “cristãos” é o seguinte: “Se os magos deram presentes a Jesus no dia do Seu nascimento, porque não posso presenteá-lo”? Esse tipo de questionamento nos remete a duas perguntas: Porque aqueles magos levaram presentes a Jesus Cristo? Por causa do seu nascimento? De modo nenhum! Vejamos o que diz a Bíblia a esse respeito: “E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe dádivas (presentes): ouro, incenso e mirra” (Mt 2.1,11). Note que os magos não presentearam (não honraram) uns aos outros, mas sim a Jesus Cristo. Ocorre que naquela época era costume no Oriente não entrar de mãos vazias na presença de reis. No Antigo Testamento esse costume ocorria com frequência e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul”.
E a respeito da fatídica troca de presentes à meia-noite, de onde o povo tirou isso? Quantas vezes você e sua família lutaram contra o sono, só para abrir presentes e cear à meia-noite, em casa ou na Igreja? Isso é engano. Não há nada de cristianismo nisso. O fato é que à meia-noite os satanistas também estão dando presentes (oferendas) aos demônios derramando sangue de virgens e crianças, na hora das mais densas trevas, hora essa que marca também a virada dos orixás nos centros de candomblé. Essa prática pagã de dar presentes à meia-noite não tem nada a ver com o nascimento de Jesus, mas é um costume pagão. Se você é cristão, então honre a Cristo e as Escrituras. Abandone estas práticas pagãs que são contrárias a vontade de Deus.
O papai Noel faz parte da lenda de São Nicolau, bispo católico do século V. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648 e 649 diz: “São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal (25 de dezembro). Daí a associação do Natal com São Nicolau...”. “A figura do pai Natal tem sua origem na história de São Nicolau, um santo especialmente querido pelos “cristãos” ortodoxos e, em particular, pelos russos”. São Nicolau, quando jovem, viajava muito, e ficou bastante conhecido na Palestina e no Egito. Por onde ele passava ficava na memória das pessoas devido à sua “bondade” e ao costume que ele tinha de dar presentes às crianças necessitadas. Com o tempo, o santo foi ganhando fama de fazedor de milagres. Nessa época, a devoção por São Nicolau estendeu-se para todas as regiões da Europa, tornando-o padroeiro da Rússia e da Grécia, das associações de caridade, das crianças, dos marinheiros, das garotas solteiras, dos comerciantes, dos penhoristas, e de algumas cidades como Friburgo e Moscou. Milhares de igrejas europeias foram-lhe dedicadas, uma delas ainda no século VI, constituída pelo imperador Justiniano I, em Constantinopla (Istambul). A Reforma Protestante fez com que o culto a São Nicolau desaparecesse da Europa, com exceção da Holanda, onde sua figura persistiu como Sinterklaas, adaptação do nome São Nicolau. Colonizadores holandeses levaram a tradição pagã consigo até New Amsterdam (a atual cidade de Nova Iorque) nas colônias norte-americanas do século XVII. Sinterklaas foi adotado pelo povo americano falante do Inglês, que passou a chamá-lo de Santa Claus – em português, Pai Natal.
O Natal desonra o dia de Cristo
Na Bíblia – o Livro de Deus, não há nenhum dia que seja ordenado para ser guardado como santo sob o Evangelho, senão o (dia do Senhor). “Tendo passado o sábado, ao raiar do primeiro dia da semana (domingo), Maria Madalena e a outra Maria foram visitar o túmulo” (Mt 28.1). A Igreja Primitiva honrava o dia do Senhor. Os cristãos costumavam reunir-se no domingo e guardá-lo, para orações, pregação do Evangelho, adoração a Deus e para participar da Ceia do Senhor, conforme o Livro de Atos. “No primeiro dia da semana nos reunimos com a finalidade de partir o pão, e Paulo pregou ao povo. Planejando seguir viagem no dia seguinte, continuou falando até a meia-noite” (At 20.7). O único dia que Deus separou para os cristãos celebrar a pessoa e obra de Jesus Cristo é o “dia” denominado “do Senhor”, o primeiro dia da semana, o (domingo cristão). No domingo Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, vencendo o pecado, Satanás e a morte. “O dia do Senhor” nos foi dado por Deus em memória de toda a obra da redenção realizada por Cristo na cruz do Calvário. Nosso calendário tem vários dias de festa, chamados de dias santos, porém não tem base nenhuma na Palavra de Deus. Por exemplo, o dia de Natal, a Páscoa e a sexta-feira “santa” foram adicionados nas igrejas pelos homens. Isso não passa de invenção humana. Deus não ordena nem incentiva essas comemorações na Bíblia. Isso é paganismo religioso; não o cristianismo verdadeiro que a Bíblia ensina.
No mês de dezembro muitos que se dizem “cristãos” passam o mês todo se preparando para o Natal. Gastam dinheiro com decorações para enfeitar suas casas, escritórios, lojas, igrejas. Compram presentes caros, preparam a comida, banquetes exagerados, e em muitos lares denominados “cristãos” não pode faltar a bebida. Muitas dessas pessoas comem e bebem até passar mal. Alguns vomitam e tornam a comer. Embriagam-se, adulteram, promovem o ódio a discórdia, sentimentos de inveja, ira, ciúmes, egoísmo, dissenções, orgias, profanam a Lei de Deus com suas práticas pagãs idolátricas. Essas pessoas passam o ano inteiro sem ir ao culto cristão. A desculpa é sempre a mesma! Elas nunca têm tempo para servir e adorar ao Deus Vivo e verdadeiro. Não querem compromisso sério com Cristo, não há nelas arrependimento sincero pelos seus pecados, não há conversão genuína, nem tampouco desejo de viver uma vida piedosa e santa na presença de Deus. Mas, vão ao culto pagão de Natal no (dia 25 de dezembro), lotam os templos para celebrar uma festa pagã idólatra que não tem mandamento bíblico, que ofende e desonra a Deus.
Que cristianismo é esse? Isso não é cristianismo; é adultério espiritual.
A desculpa mais comum dada por “cristãos” para celebrar o Natal pagão
Se não é permitido aos cristãos celebrar o Natal, então como explicar o texto que Paulo escreveu aos Romanos, capítulo 14, versículos 5 e 6? Para respondermos a essa pergunta vamos ao texto: “Há quem considere um dia mais sagrado do que outro; outra pessoa pode entender que todos os dias são iguais. Cada um deve estar absolutamente convicto em sua própria mente. Aquele que guarda um dia especial, para o Senhor assim o considera...”.
Segundo Brian Schwertley, o apóstolo Paulo, em sua epístola aos Romanos, lidava com uma situação única na igreja primitiva. Havia judeus crentes que “consideravam os dias santos da economia mosaica como dotados de santidade permanente”. Os “dias” mencionados em Romanos eram dias ordenados por Deus na antiga economia. Paulo menciona “os dias santos e cerimoniais da instituição levítica”. Paulo permite a diversidade na Igreja a respeito desses dias santos judeus por causa de circunstâncias histórias exclusivas.
Quando Jesus Cristo morreu na cruz, os aspectos cerimoniais da lei, por exemplo, (sacrifícios de animais, dias santos, circuncisão etc.) foram cumpridos. Entretanto, antes da destruição de Jerusalém e do templo no ano 70 d.C., os apóstolos permitiram certas práticas por parte dos cristãos de origem judaica desde que se não lhes atribuísse a justificação. Em Atos (21.26), encontramos o apóstolo Paulo indo ao templo “anunciar serem já cumpridos os dias da purificação”. Aos judeus crentes acostumados a manter certos dias santos da economia mosaica foi permitida a continuação dessas práticas durante certo tempo. Porém, destruído o templo, completado o cânon das Escrituras, e a existência da Igreja durante uma geração completa, essas circunstâncias históricas únicas findaram.
E mesmo que essa passagem fosse aplicável à situação presente, ela não poderia ser utilizada para justificar o Natal, porque os dias mencionados por Paulo não foram “cristianizados” a partir de dias santos pagãos nem de dias santos arbitrariamente estabelecidos por seres humanos. Portanto, se essa passagem ainda fosse aplicável em nossos dias, ela seria usada apenas para justificar a celebração privada dos dias santos judaicos por crentes judeus “fracos” na fé. Ela não pode ser usada como justificativa para dias estabelecidos por seres humanos ou dias pagãos não ordenados por Deus.
Um momento de reflexão
Muito provavelmente, você que comemora o Natal todo ano não se ofende com árvore enfeitada, com as bolinhas, a guirlanda, as velas, o presépio, a troca de presentes à meia-noite; mas, certamente Deus se ofende.
Você é zeloso com quem ama?
Então, suponhamos que sua mulher (marido) tivesse levado uma vida de promiscuidade antes de te conhecer, e se casar com você. Pergunto: Como você reagiria se ela (ele) celebrasse os muitos aniversários relativos aos relacionamentos do passado? Você se ofenderia e sentiria desonrado se ela (ele) guardasse as fotos de seus ex-namorados (ex-namoradas)? Você sentiria ofendido se ela (ele) demonstrasse grande estima pelos presentes recebidos, anéis, relógios, pulseiras, bijuterias etc., de seus ex-namorados (ex-namoradas)? SIM! Certamente você se ofenderia.
Jesus Cristo é infinitamente mais zeloso de Sua honra que você. Deus ama a Sua Igreja. A vontade de Deus é que Sua Igreja abandone para sempre as práticas idólatras – e, o Natal é uma delas.
Voltemos ao Evangelho.
JESUS FAZ A DIFERENÇA.