A gentileza na hospitalidade revela o melhor de nós.

Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos. (Heb 13:2). Este versículo faz parte da passagem onde o autor descreve o que realmente agrada ao Pai. São vários itens ligados com o que carregamos dentro de nós, e que se refrete em atitudes vívidas de amor. Aqui trataremos da primorosa hospitalidade.

Hospitalidade, no grego (φιλοξενια philoxenia), que significa: amor aos estrangeiros, hospitalidade, ou seja, o digno respeito as pessoas, e a amabilidade ao recebê-las mesmo que elas não sejam convidadas ou tenham avisado com antecedência.

No mundo antigo as pessoas se sentiam horadas em receber os que chegavam e, diga-se de passagem, na maioria das vezes estranhos. Era comum para os hebreus e estes primavam por praticar a hospitalidade para com o estrangeiro.

Hoje os hotéis e pousadas são lugares limpos e bom para se ficar, mas naquela época as pousadas eram sujas, e tremendamente caras e de baixa reputação. O grego sempre se estremecia ante uma hospitalidade conseguida por dinheiro. Pois o trabalho de hospedeiro lhe parecia um negócio antinatural.

Mas mesmo com toda a estrutura hoteleira que temos hoje, ainda é dever do Cristão receber bem as pessoas que chegam. Pois o praticar do amor nos leva a servir bem a todos. E o autor afirma que muitos ao praticar a gentil hospitalidade para com os forasteiros algumas vezes, sem sabê-lo, hospedaram anjos de Deus.

Ele aqui faz alusão a passagem (Gên 18:1-21), na qual anjos se apresentaram a Abraão e a Sara para anunciar o nascimento de um filho. Aqui entendemos que é um dever primoroso a amabilidade na hospitalidade a outros, seja na recepção de uma igreja, seja em nossos lares seja onde estivermos devemos primar por compartilhar a graça do amor com atos de amor.

E aqui vai ficando claro que mesmo no mais ínfimo relacionamento, devemos exibir todas as graças da vida Cristã. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).