A consciência coletiva é Deus
A consciência coletiva é Deus
Muitas pessoas e religiões dizem que Deus existe. Porém, como será que Deus é? Feio, bonito, alto, barbudo, teria estas características ou, quem sabe Deus seja uma “luz de boas intenções”? Bom, deve ter orelhas grandes, afinal, dizem que ouve tudo. Deus pode ser na verdade muitos e não apenas um, haja vista que, para ser onipresente, precisaria de ajuda, ou tem irmãos? Enfim, seja lá como for, muitas pessoas acreditam que Ele existe.
Entretanto, Deus precisaria ter um corpo? Que tal Este fosse uma forma de agir no coletivo, uma ideia, uma doutrina. Ou ser um modo, um estilo de vida, uma consciência coletiva? Interessante visto assim.
Deus pode e parece ser uma doutrina, uma ideologia. Há uma frase famosa que permite este raciocínio; “onde duas ou três pessoas estiverem falando de mim, estarei ao lado destas”. Quer seja, quando há um numero de pessoas almejando uma sociedade melhor. E que a discussão tenha a simples finalidade de ajudar, propagar boas ações, ser justos, fica fácil de entender Deus como onipresente. Desta maneira, Deus seria uma consciência coletiva, interessada na vida feliz de todas as pessoas.
E isto não é apenas uma utopia esparsa, uma fantasia, um conto de fadas. A arte e pessoas visionárias já a idealizaram.
¹Sinarquia é uma reflexão onde é defendida a tese que, quando os homens forem dotados de conceitos voltados, exclusivamente, ao bem social, não existirão administradores da sociedade com más intenções. Pelo fato que, todos querem apenas o justo e isto evitaria maldades, desvios de condutas ou atitudes que façam mal a outras pessoas. Alcançado este patamar, tudo que for produzido, gerado, em favor da sociedade, será distribuído em partes iguais, para todos os integrantes desta.
A sociedade perfeita do futuro é difundida desde o século XlX. Saint-Yves d´Alvyedre, considerado um dos luminares da Teosofia, aclamado pelos Rosa-Cruzes como um grande mestre na França. Aquele tempo, este visionário já imaginava um lugar perfeito para a vida. Para ele, este lugar existirá, quando a sociedade excluir do convívio social, o mal. Tal qual o paraíso visto por grande parte da humanidade. Ou seja, esta visão em questão, não prega que Deus nos dará o paraíso, nós (como sociedade) o conquistamos por merecimento. Extirpando o mal pela raiz do convívio social. O ser humano, em algum tempo de sua trajetória, ascenderá a este patamar. O bom seria que está ideologia fosse difundida o quanto antes, pois assim, colheríamos precocemente o êxtase da sociedade perfeita, harmônica.
Porém, primeiramente, precisamos passar por um grande desenvolvimento intelectual coletivo, para depois, almejarmos aquela sociedade perfeita. E o alicerce desta obra é a justiça alicerçada na confiança das pessoas, que irão gerir a administração de um povo. Assim como a sociedade das formigas, abelhas, cupins e outras. Todos vivem em harmonia, pois cada um faz a sua parte, sabendo que o outro, vai fazer aquilo que lhe foi incumbido. Não se têm notícias de greve de formigas, por equiparação salarial às abelhas. Ou, não se vê cupins em marcha por uma distribuição de terras mais justa, tendo em vista que, os gafanhotos, parecem privilegiados com áreas mais planas de terra. O bem comum deve ser o único objetivo da coletividade. Uma doutrina, ideia, filosofia, um Deus que todos seguem, sem questionar o andar da carruagem, apenas por não existir o mal.
²Os vinte e quatro anciões, também veem a sociedade que depois de evoluída espiritualmente, seja um estilo de vida muito próximo a Sinarquia. A evolução seria ascender espiritualmente em uma vida coletiva sem o mal. Acontecendo isto, viveríamos em harmonia como as formigas, cupins e outros.
A arte também percebe assim a evolução social, guardando relação à experiência e o saber dos anciões. Indiana Jones e o reino da caveira de cristal, em uma determinada cena, há o encontro das doze cabeças que conhecem toda história da humanidade. Os seres estão postados em círculos e faziam isto para decidir sobre assuntos da sociedade. Há ainda outras obras cinematográficas, de leitura, contos, que remetem a decisões tomadas por anciões experientes.
Como tratar tudo isto apenas coincidências, “balelas”, fantasias da mente humana, doutrinas inventadas por pessoas brilhantes? Comunidades extraterrestres? A humanidade precisa evoluir muito para entender a melhor resposta. Ainda não gozamos de intelectualidade suficiente para saber, o que seria viver na total ausência do mal. Caso sim, o faríamos.
Tal qual esta resposta é atemporal, imagine provar a Copérnico que, há multiversos e nossa galáxia fica localizada no final de um destes. E o sol, nada mais é que uma estrelinha, no meio de muitos e muitos bilhões destas. Se lhe fosse revelado tudo isto, que Copérnico faria com estas afirmações? Nada, ele não teria um telescópio potente para poder comprovar a veracidade dos fatos. Poderia ele achar que são provas matemáticas, ou, não passar de meras especulações, como as que temos hoje, sobre a vida pós-morte.
Então, sem esta de colocar o carro na frente dos bois, primeiro precisamos alcançar um alto grau de desenvolvimento espiritual, para depois sabermos o que é Deus.
Tem se por verdade que, haverá evolução da sociedade quando; os integrantes desta, forem pessoas honestas buscando dar o melhor de si, sempre, em favor de um beneficio maior, a harmonia social. O intelecto humano, quando atingir este grau de sabedoria e experiência, não dará importância a bens materiais fúteis. Importar-se-á sim, com valores subjetivos, tal qual o amor, caridade, solidariedade e outros.
Há coincidências com as teorias da evolução intelectual do homem. Os anciões são nossos guias e as sabedorias (doutrinas) aliadas à experiência (Deus) de vida, tornará a terra um lugar perfeito.
Na caminhada do homo sapiens até os dias de hoje. Quando este começou a talhar ferramentas e participar em grupo de grandes caçadas. Os anciões eram sempre ouvidos, a cerca do melhor a ser feito. Qual animal abater, que estratégica usar, o que retirar da carcaça para proveito humano, enfim, dar ouvidos a experiência para fazer o melhor para todos.
As evoluções dos conceitos subjetivos da sociedade, sempre fizeram grandes diferenças às culturas de cada povo. Não podemos aceitar que, estupro, preconceito racial, ou qualquer forma deste e outros temas, sempre coexistiriam em harmonia com uma sociedade. É preciso evoluir, ou ainda teríamos a lei do Talião como justa.
Resumindo, escutar os deuses que podem ser entendidos como os anciões, aliados a seus conselhos, doutrinas, ou filosofias, resultarão em um crescimento cultural a todos.
Muitas religiões dizem algo muito próximo; “Deus um dia virá a terra e acabará com todo mal existente aqui”.
E dizem também que, devemos estar sempre atentos, pois, isto pode acontecer a qualquer momento. E, este a qualquer momento que dizer, devemos sempre fazer o bem. Haja vista que, como não sabemos o dia certo que Deus virá, estando preparados, “iremos para o céu”. Por conseguinte, o outro lado da moeda diz, “não vivendo a doutrina de Deus, não alcançaremos Shangri-lá”.
E aqui parece residir um detalhe importantíssimo, que, um olhar mais arguto percebe uma realidade diferente à tradicional.
Deus não vai sair “de lá onde Ele está” para nos salvar. Se nós quisermos o peixe, precisamos pescar, Ele não vai dar de mão beijada. E isto é certo. A humanidade tem a faca e o queijo na mão. Por que Deus deve cortar o queijo? Não, quem deve fazer isto são os homens e distribuir de maneira correta a iguaria. Caso isto realmente precisasse acontecer, quando seria o dia certo que Deus deveria vir a terra? Em qual momento Deus deve provar que existe? Do modo que anda a humanidade, Deus deveria ter um escritório a cada esquina no mundo. Para assim sanar todos os problemas que nós, fazemos a nós.
Em qual oportunidade Deus deveria ter aproveitado para vir a terra? Em muitas delas. Que tal ter vindo à guerra do Vietnã, quando do holocausto e Hiroshima? Quantas vidas teria poupado. Por que deixou que acontecesse aquilo, com as pessoas que fugiam de guerras em barcos e morriam inocentes em praias europeias? Há tantas outras situações calamitosas quanto estas. E por que Deus não apertou o botão do pause e disse; “para tudo, vocês não irão mais sofrer, vamos dar um basta nesta zorra e “bora” todo mundo para o paraíso. Já Fiz o fogo, a Ceva tá no ponto, vamos ver o Flamengo jogar, pois, Eu quero mudar umas coisas na terra, mas fica para amanhã”. Hoje vamos apenas comemorar.
Que pai deseja que os filhos primeiro coloquem a mão na chapa quente, para depois dizer que queima? Nenhum, todos ensinam primeiro a pescar. No entanto, se o filho tem a faca e o queijo à mão, não pode simplesmente usa lá como achar melhor. A sabedoria popular diz que; “há quem muito é dado, muito será cobrado”. Em outras palavras, se você tem muitas posses, assista necessitados, é inteligente, sábio, repasse saber, conhecimento. Guardar para si, é errado. Desde criança aprendemos que tudo deve ser dividido. Porém, para usar a faca e o queijo de maneira correta, exige um colegiado. Não sendo feito isto, quem vai repartir o pão, tende a puxar a brasa para seu assado. “Quer conhecer o caráter de um homem, de lhe poder”. O fato é que, a consciência coletiva incrustada no senso de justiça hoje, da humanidade, está longe da honesta. Quem detém o rótulo de “honesto cortador de queijo”, não passa na verdade de um fanfarrão, que na verdade esconde suas reais intenções. Esta, francamente, deveria ser outra marchinha; “farinha pouca meu pirão primeiro”. No Brasil, isto acontece exatamente assim, e os abutres justificam; “eu preciso comer”. Estes podem ser os anciões a dirigir uma sociedade justa, com esta doutrina? Certamente que não. Contudo, estes falsos profetas vêm do povo, quer seja, toda sociedade está contaminada. Do ser humano mais humilde, ao detentor do cargo mais alto.
Se todos pudessem escolher como viver em sociedade, é bem certo que todo ser humano gostaria de ter a faca e o queijo à mão. Juntamente com o porsche, mansão, iate, caviar e outros.
A humanidade é dona de seu destino, melhorar, cabe a nós mesmo, fazendo isto, cortando o queijo em proporções corretas a cada um, assim, construímos nosso céu.
O fim do mundo está próximo? Muito, basta à humanidade fazer acontecer, que este pode acabar “amanhã”.
Muitos homens quiseram datar quando seria o dia certo para Deus vir a terra. Alguns defenderam que aconteceria em vinte e um de dezembro, de dois mil e doze, outro, dia 18 de julho de dois mil e dezenove, estás as mais atuais e famosas datas para o fim dos tempos. Porém, há muitas outras por ai. Algumas até tristes de serem lembradas, pois, houve suicídio coletivo para se purificar, esperando Deus.
Há uma frase repetida por muitas pessoas que diz; “o homem é feito a imagem e semelhança de Deus”. Pois bem, analisando assim, somos deuses.
Contudo, não agimos como tal, caso sim, o mundo seria perfeito.
A humanidade deveria agir como o ser humano, tal qual aquela pessoa que aspira uma posição social mais elevada e, acordar cedo para isto, trabalhar, estudar, perseverar, vencer obstáculos, construir uma família e viver feliz. Feito isto, terá uma família feliz, vestida de bons princípios. Analisando assim, a pessoa venceu na vida, por vencer desafios.
O dia que a humanidade agir consciente que, esta é a coisa certa a se fazer, buscar uma sabedoria evoluída, o quanto antes acontecer, antes as mazelas serão extirpadas da sociedade.
Todavia, enquanto o mundo for regido pelo mal, o homem ficará estagnado em sua evolução. E isto é ruim, pois, não crescemos como seres humanos, buscando uma vida em harmonia na coletividade. Exemplificando, é a mesma coisa que um aluno de vinte anos cursando a primeira série. Por não se dedicar a um futuro melhor, nunca sai do lugar. A humanidade “perde tempo” importando-se com “encostos”, “spams”, “ zeros a esquerdas” que são apenas sobrepesos. Pessoas se matam, se machucam, correm, bebem, são gananciosas, se importam com bens materiais, títulos e muitas outras tolices, que não cabem a quem busca um uma sabedoria superior. Já, sendo regidos pelo bem, amor, sabedoria, experiência e outras atitudes que nos fazem crescer, seríamos deuses de nossos destinos.
Segundo uma das mentes mais brilhantes do Brasil, Cortella, mais de noventa e cinco por cento da população é do bem, contudo, os cinco por cento restantes, dominam o país (o que não é diferente em grande parte do mundo). E aqui cabe mais um dos muitos ditados da sabedoria popular, “ahhhh se a formiga soubesse a força que têm, juntas, transformariam a situação.
Entretanto, isto não acontece e entender o porquê é fácil. A população é enganada, ludibriada a fazer tudo àquilo que o mal quer. E aqui cabe a voz de Deus, do povo, para ilustrar a situação; “falsos profetas virão”. Contudo, devemos prestar atenção a estes.
Falsos profetas
O mundo está digitalizado, computadorizado, saímos a muito tempo do papiro, hoje enviamos e mail. Os falsos profetas seguiram a inovação dos novos tempos. Hoje podemos vê-los com outros trajes, nada de roupão, barba, cajado e outros penduricalhos. Estes podem ser reconhecidos por suas atitudes. Quais? Inúmeras, vendem produtos e dizem; “use este (treco qualquer) que você vai ser o diferencial onde estiver”. Há quem diga o que você deve comer, outros falam que este é o melhor carro, tem quem o aconselhe a emprestar dinheiro, desde que, de tal banco, há uma infinidade destas pessoas. Contudo, elas não são a raiz do mal, são influenciadores, para que você adquira aquilo, que ela esta representando, o mal, travestido de uma ideologia de consumo.
Toda vez que você liga seu aparelho de teve e doa seu suado dinheiro, para a esperança do futuro de um país, que são suas crianças, você pode estar sendo enganado. Quem ajuda a difundir a ideia desta “nobre causa”, sabendo que, na verdade o dinheiro é desviado, é conivente com o mal, logo, súdito deste. E quem trabalha para este senhor, não é justo na divisão do queijo, pois, está sendo participe, ajudando a ludibriar quem imagine estar favorecendo necessitados. Prova de que todos são coniventes com a propagação de uma ideia suja, depois que foi noticiado que o conglomerado do mal, não fazia o repasse do dinheiro arrecadado e sim, doava novamente, caracterizando assim, uma doação do mal, ao bem, para desviar recursos que deveriam ser pagos como impostos. Pessoas com caráter, deveriam, por saber das “maracutaias”, ser justas e não pactuar com o mal, deixando quem o fez, sozinho. Porém, negar que não sabiam das reais ações achando que tudo era justo, é mentir para surdo. Já que sabiam qual a real intenção, meramente arrecadar dinheiro, para que este fosse abatido nos impostos devidos à sociedade. Contudo, muitos (influenciadores) sorriam falsos, suas reais intenções, receber os polpudos salários no final do mês. Logo, eram coniventes com a mentira, ajudando a propaga lá.
E aqui o motivo para que as pessoas não parem de divulgar a filosofia do mal. Estes influenciadores, falsos profetas, são como folhas de uma árvore, passado sua temporada caem e serão substituídas. E isto acontece sistematicamente, afinal, para a próxima estação, é necessária outra roupa. Não dá para desfilar sempre a mesma coleção, caso aconteça, você não estará atualizado. Logo, se algum “falso profeta” não compactuar com a ideia do grande mal, é substituído. Há muitos outros querendo fazer mal a sociedade, por um bom salário.
Contudo, estes que buscam orientar a sociedade a ter aquilo que eles vendem, dizem ser o melhor para qualquer pessoa, na verdade não são o grande mal da humanidade. São como no linguajar dos traficantes, “os aviõezinhos”. Apenas servem ao “capo di tutti capi” (chefe dos chefes). Este sim é o mal personificado. Entretanto, o mal tem muitas caras. Diabo do jogo, apostas, comercio ilegal, prostituição, armas e muitos outros nomes. E estes “sub capos” seguem uma ideologia, doutrina, filosofia que não faz a sociedade evoluir. Muito pelo contrario, retrocedemos ao não andarmos para frente, haja vista que, estagnar “é não passar de ano” como um aluno de vinte anos na primeira série. E a força do mal, com apenas cinco por cento dos seres humanos, engana os noventa e cinco por cento restantes da coletividade. A faz sofrer, humilha, mata de fome é ridicularizada por ser negra, gorda, feia, pobre, ter um desvio no corpo e outras mazelas, que não importam a evolução do subjetivo humano.
O grande mal, o capitalismo, para manter-se no poder do mundo, não precisa que a humanidade cresça culturalmente. Basta que ela, faça mal a si mesma. Esta é a filosofia de vida do mal. Fazer mal aos outros, para ser feliz.
Há quem concorde que o mal deva prevalecer na história da humanidade. Contudo, há quem discorde disto. E para quem concordar que o bem deve vencer. Já está passando a hora de uma intervenção radical, no sistema de governo no mundo.
A sociedade deve analisar friamente como está sendo governada e difundir a ideia que precisamos tirar o mal do poder. O mundo é governado pelo mal, há muito tempo. Deus é o bem na consciência coletiva, que só vira acontecer, quando todos derem suas mãos e lutarem por um mundo melhor. Não viva por achar que Ele vira semana que vem, e vai dar “plim” e tudo será as “mil maravilhas”. Não vai acontecer. Lembra-se do ensinar a pescar e dar o peixe? É por ai. Nós, deuses de nossos destinos, com a faca e o queijo a mão, é que devemos trazer Deus, a nossas vidas.
Consciência coletiva nosso Deus
A humanidade precisa parar com essa ideia sem sentido, de dizer quando Deus vira a terra. As coisas não são assim. Deus como ancião, como uma doutrina de evolução cultural, é a vontade da sociedade em querer a si, o melhor para ela. Então, mãos a obra, vamos ser Deus.
Deus não existe como o homem o personificou, Deus é amar uns aos outros, esta é a lei Dele. Por que nas leis dos homens, Deus é aquilo que sua religião prega. Há religiões que dizem que as pessoas só alcançaram sua salvação desde que, sigam o que esta religião prega. Como exemplo; todos que seguem esta doutrina devem frequentar a missa aos sábados, outra diz que deve ser aos domingos, há religiões que falam sobre dar dez por cento para a igreja, outras opinam sobre relação sexual, deva ser apenas para ter filhos, estas e muitas outras leis foram feitas por homens.
O dízimo, realmente Deus diz isto, ou, se você fizer o melhor que você puder, é o que basta?
Vejamos assim, em uma sociedade em que as pessoas tenham noção do que seja amor, fraternidade, divisão justa, usar tão somente o que você realmente precisa, será que as pessoas deste lugar, teriam necessidade de pagar contribuições para que outras pessoas vivam com dignidade? Ou, esta seria tão espontânea que, não haveria se quer necessidade, de alguém ir buscar sua ajuda, contribuição? Quem faz o bem por amor, não paga dízimo, estende laços de servidão social.
O dízimo é uma lei moral, feito artificialmente para ajudar necessitados, mas, não tem sentido. Por que uma pessoa ou empresa deve pagar este, a alguém, para que outro faça por ele, aquilo que este pode fazer? Assim, por que eu devo dar o dízimo, se eu mesmo posso ajudar? Por que “a obra” insiste tanto que o dízimo seja pago? Deve ser por preguiça sua, ou para que você figure no rol dos caridosos. Ou será que não “sai um por fora”, que fica no bolso desta caridosa obra? Estilo quem fala da criança, a esperança de um país melhor, mas que na verdade sonegava impostos. Será que este “um por fora”, tirado há séculos do povo e alocado noutros investimentos, não é a razão da insistência do dízimo? Do por que de ser a melhor doutrina? De ocultar o verdadeiro senhor do mundo, o mal? Soa bem, afinal, ninguém quer perder a galinha dos ovos de ouro.
Uma ideologia manobra no mundo, grandes somas em dinheiro, com o mesmo escopo desta. Dê uma colaboração a esta doutrina, que ela vai ajudar necessitados. Até faz, mas a que preço? Alguns dos mais altos representantes desta filosofia, moram em coberturas nas principais cidades no mundo. Ou seja, sua contribuição para pessoas necessitadas, sofre um desvio de verbas destinadas a pagar pelo conforto destes profetas. Um banco desta mesma instituição, esconde o nome de grandes correntistas, pois estes são na verdade, alguns dos mega-aviões que transportam o dinheiro roubado, desviado da máfia, de traficantes, petrodólares e outros senhores do mal. E isto soa estranho, a doutrina que prega uma vida de amor, caridade, fazer o bem, pagar o dízimo e outras coisas. Guardar o dinheiro de sangue (de vítimas do mal), em seus cofres. Uma pessoa que se rebelou contra isto, foi retirado do cargo e posto em isolamento (trancafiado) em um castelo. Tudo isto, por não concordar com as “atitudes” dos correntistas.
Estes parecem problemas fáceis de serem resolvidos, caso o ser humano, fizesse pessoalmente sua ajuda a quem necessita, sem atravessadores, o dinheiro, colaboração, chegaria ao todo a quem precisa. Não fazendo desta forma, os atravessadores ficam com parte de sua doação e investindo como querem sua ajuda, está, acaba se voltando contra o contribuinte. Pelo simples fato de que, o dinheiro de sangue, fica retido ao invés de ser distribuído a quem precisa. Ou, se transformam em luxuosas coberturas em locais muito valorizados no mundo, anéis de ouro para profetas, salários polpudos para pessoas que, deveriam trabalhar apenas pelo social. Há exemplos destas pessoas no mundo todo. Famosos de chapéu, outro dono de rede de televisão, sem falar em “alguns menos afortunados” que enchem nosso dia a dia com tijolos abençoados, cimentos de um quilo ungidos, sal milagroso e outras salvações caríssimas. Sem atravessadores do seu dízimo e impostos e com pessoas voltadas exclusivamente ao bem de toda sociedade, o bem reinaria.
Qual a maior força do universo?
Dando atenção ao sistema de governo que gere o mundo, o capitalismo, associado ao consumismo e este impulsionado por falsas promessas ou, ludibriosas verdades. O dinheiro manda em qualquer recinto. Por conseguinte, o “patrão do mundo o mal”, detém a coroa de rei da humanidade. Basta olharmos com atenção e perceberemos, tudo é movido pelo dinheiro o senhor do mal (capitalismo). Aquilo que a humanidade tem como seu defensor, frente ao mal, é em alguns casos, no máximo seu vice-presidente. Basta dar atenção a instituição que se autoafirma, o braço direito de Deus. Há escândalos que se atropelam nesta instituição e não corroboram com seus princípios de caminho único a Deus. Um banco que protege investidores, com dinheiro advindo de sangue inocente, não deveria pertencer ao grupo desta ideologia. Contudo, bancos vivem de clientes que deixam seu dinheiro neste estabelecimento e, não interessa de onde ele sai, o importante é que esteja disponível, para que este renda lucros para a instituição. Também não se podem esquecer os escândalos sexuais, verdadeiros tabus deste braço direito de Deus. São muitos as discrepâncias entre o que se prega e aquilo que praticam.
Isto posto, a humanidade agindo corretamente, não se faz necessário um pastor mal intencionado, a guiar seu rebanho.
Deus não é a maior força do universo, está é o mal e o bem só vencerá no final, quando a sociedade unida, vencê-lo. Desde que, todos se acerquem sobre a necessidade amar as todos, como a si mesmo, desta forma, não haveria qualquer forma de mal.
Quando deus virá
Quando, ou se algum dia, o ser humano perceber que devemos ter a cultura do bem, como principal doutrina de vida em sociedade. Neste dia poderemos marcar uma conversa com Deus.
Pois, quando a humanidade souber diferenciar que, antes de eu viver bem, primeiro, devesse nós vivermos bem. Nesta hora perceberemos Deus em todos os locais. Em um hospital, com todos os aparelhos possíveis e imagináveis a espera de quem precise usar, Deus virá. Médicos para qualquer tipo de necessidade especial, ou não, Deus virá. Quando as favelas existirem, apenas em filmes, Deus virá. Quando não existir mais fome para qualquer ser humano, Deus virá. No dia que alguém precisar de um favor e muitas pessoas se prontificarem a ajudar, Deus virá. Quando um inocente de poucos anos de vida, estiver com frio e muitos derem calor a este, Deus virá.
Enfim, quando as pessoas pensarem unicamente em todos, em desfavor a si mesmo, Deus virá.
Paulo Cesar
¹://www.novaera-alvorecer.ne https t/sinarquia.htm
²http://www.grandefraternidadebranca.com.br/sobre_a_segunda_morte.htm