O real amor se mostra em atos e não somente em palavras.
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. (1Co 13:1). Este versículo faz parte da dissertação que Paulo faz do dom supremo o Amor. Mas se faz bem saber que aqui ele fala e diz sobre o amor vontade (αγαπη ágape).
O amor ágape difere em muito das paixões humanas que pensa somente em si mesmo, pois as vezes fazemos caridade pensando no que receberemos, ou seja, somos caridosos e amorosos conosco e não com outrem. Ágape é a divina benevolência enquanto (χρηστοτης chrestotes), que se faz útil ao bem-estar de tudo e de todos. É também (αγαθωσυνη agathosune), porque é a caridade que nasce da retidão de coração livre das segundas intenções.
Sempre foi comum vermos os políticos falarem de amor, quando na realidade ele só visa o seus próprios interesses; É comum vermos as pessoas dizerem que o amor machuca, mas o amor somente edifica; é comum vermos religiosos falarem de amor, enquanto desprezam aqueles que não pertencem ao seu clero; é comum vermos nos noticiários pessoas que matam dizendo que foi por amor, mas é bem verdade, é, que isso tudo jamais foi amor, isso é uma paixão egoísta.
Espinoza disse algo que é certo: Aquele que prende o que ama, não ama o ser; mas sim ama o possuir. Jesus nos ensinou a praticar o amor vontade (αγαπη ágape), como a real coroa de todos os outros amores. E Ele amou a tudo e todos sem distinção, e sem visar o beneficio próprio. E nos ensinou vividamente que o amor se apraz no servir, num doar de si mesmo em vida e amor.
Então entendemos que é dever de todo aquele que se diz cristão, buscar vividamente o praticar deste amor, pois todo Cristão tem o dever de buscar ser cópia de Cristo. Então amemos mais com atos vividos do que com palavras vazias. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).