A FAMÍLIA, A BASE DA SOCIEDADE

A Família é a base – a célula mater – da sociedade. A primeira instituição terrena foi a família. Depois de criar tudo, Deus instituiu a família, e deu a ela responsabilidade de gerenciar sua criação.

Em todas as fases da história, inclusive bíblica, há uma família para assegurar o cumprimento da ordem e dos propósitos divinos. Adão e Eva, Abraão e Sara, José e Maria e assim sucessivamente.

Na Grécia antiga, berço da democracia, o povo vivia agrupado em comunidades-estado. A “polis” (a cidade) era o centro civil, religioso, social. O Politikos era o morador da cidade, o cidadão.

O Cristão vive andando na linha tênue que divide os dois mundos. É um cidadão do mundo e é um cidadão do Reino de Deus. Óbvio que se tiver de ser feita a escolha (lembrar os mártires da fé) devemos optar intransigentemente pelo Reino de Deus.

Mas não podemos esconder atrás da nossa fé – acovardarmos – e não exercer o nosso papel de embaixadores de Cristo aqui neste mundo, influenciando e participando da sociedade.

Devemos obedecer a Lei de Deus, obedecer a Bíblia Sagrada, congregar, dizimar, exercer a caridade – não confundir a caridade com cristianismo – dar um bom testemunho da Palavra de Deus. Mas devemos também exercer dignamente nossas responsabilidades civis, cumprindo com nossos deveres. Votar, pagar impostos, apoiar as legislações dignas, orar pelas autoridades e tudo isto para que tenhamos um governo pacífico e tranquilo.

O próprio Jesus no deixou vários exemplos de como ser cidadãos destes dois mundos, sem negligenciar este ou aquele. Foi fiel a Deus, às profecias, à Lei Mosaica, aos costumes e tradições religiosas. Exerceu o verdadeiro amor ao próximo e nos deixou este amor e responsabilidade como herança. Mas cumpriu seu papel dentro da família e da sociedade: foi obediente aos pais, honrando-os em todo tempo e lugar; pagou os impostos (...a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.) – O estater no peixe pagou o imposto por ele e pelos discípulos. IPTU, IPVA são deveres do cidadão.

Tem direito quem tem dever e cumpre com suas obrigações.

Jesus preocupou-se, acima de tudo, com o ser humano. Interagiu e reinseriu os excluídos na sociedade: a pecadora que seria apedrejada, o ladrão na cruz, o cobrador de impostos, a mulher cananéia, o oficial romano e tantos outros, inclusive nós mesmos.

Aprendemos na Bíblia, como devemos ser como cônjuges, pais, filhos, irmãos em Cristo, cidadãos. Mas o que Deus espera de nós, de nossa família?

Que influenciemos a sociedade em que vivemos positivamente. Que sejamos participativos, solidários. Que ganhemos a simpatia (Atos 2:47) do povo, dos vizinhos. Sejamos intransigentes com a nossa fé, zelosos na pregação do Evangelho (sem ser chato e inconveniente).

A família genuinamente cristã é a arma de Deus (o cajado de Moisés) para que espalhemos a mensagem de Jesus entre nós e principalmente, entre aqueles que ainda não tiveram um verdadeiro encontro com o Senhor.

Informativo IBBN, 26.02.2006.

Antônio Moura Belo Vale
Enviado por Antônio Moura Belo Vale em 05/11/2019
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