SÉRIE: APOCALIPSE “AS SETE BEM-AVENTURANÇAS NO APOCALIPSE”

REVELAÇÃO

No capítulo 1 de Apocalipse (Ap. 1.1-6), Jesus deu uma revelação aos cristãos, do que em breve deve acontecer. Revelação significa a vontade de Deus para nós. A revelação começa em Deus, sendo o fundamento e a fonte da verdade. Toda verdade que os homens descobrem é ao mesmo tempo duas coisas: uma descoberta da mente humana e um dom de Deus. Revelação é algo que não sabemos e passamos a saber. Estudar Biologia, por exemplo é uma revelação, estou aprendendo algo que eu não sabia. Porém quando falamos da revelação da Bíblia, estamos nos referindo a uma revelação especial, uma revelação espiritual, onde é-nos revelado a vontade do Céu para nós, é nos revelado o que Deus quer para nós, ou o que o Céu sabe que vai acontecer e que devemos nos alinhar.

A URGÊNCIA DE APOCALIPSE

Mas qual era o conteúdo da revelação de João. Era uma revelação sobre “as coisas que em breve devem acontecer”. Há duas palavras importantes aqui, a primeira é “devem”. A história humana e nem a nossa, está entregue ao acaso. A história tem um propósito. A vida tem um propósito. Nossa vida tem um propósito em Deus.

Um culto é um ajuntamento cristão e o crente só descobre quem é, tudo passa a fazer sentido, quando ele está no ajuntamento cristão. Junto a outros irmãos, debaixo do poder do Espírito Santo, entre pares, ele descobre quem é. Faz sentido a provação, a perseguição, quando ele prega, canta e vidas são mudadas, abençoadas. No ajuntamento cristão entendemos a nossa escolha, por que Deus nos escolheu e o que quer de nós. No servir ao corpo, entendemos o que estamos fazendo no mundo e qual é o nosso papel. O cristão entende toda a sua vida, as perseguições, privações, provações, tentações, lutas, quando está no serviço cristão, fazendo parte dos que fazem Igreja. Cumpri o nosso chamado, ter um vida em Deus com propósito é entender o nosso papel no corpo, na Igreja.

A segunda palavra é “em breve”. É um erro usar Apocalipse como uma espécie de agenda ou calendário espiritual das coisas que vão suceder daqui a mil anos. Como João entendia, as coisas de que vai falar vão se desenvolver de maneira imediata. Toda a interpretação de Apocalipse deve ser feita pelo pano de fundo daquela época, daquela história.

TESTEMUNHA

Apocalipse é a palavra do testemunho de Jesus. Uma testemunha é quem viu e ouviu e agora fala disso. Jesus é a testemunha em quem podemos ter confiança. No Evangelho de João, Jesus é a testemunha das coisas de Deus. Jesus disse a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho” (João 3:11). E disse a Pilatos: “Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade” (João 18:37). Uma testemunha é acima de tudo, uma pessoa que fala a partir de seu conhecimento direto e em primeira mão. É uma pessoa que fala do que seus olhos viram e seus ouvidos ouviram. É por isso que Jesus é a testemunha de Deus. Ele veio de Deus, nos mostrou como é andar na vontade de Deus, está autorizado a falar de Deus e é o único que tem um conhecimento direto de Deus.

Mas nós também somos testemunhas. Nós somos testemunhas de Cristo. Nós andamos com Cristo, aprendemos dele e falamos dele. É quase impossível não acontecer assim, pois, vamos diariamente descobrindo a Trindade a partir de Cristo e vamos compreendendo como é bom andar com Deus. O nosso pesar é termos demorado para aceitarmos ser cristãos. O alvo das nossas evangelizações, pregações e musicas deve ser Cristo. Através dele, para ele e por ele.

A BENÇÃO TRÍPLICE DE APOCALIPSE

A benção tríplice de Apocalipse ler, ouvir e guardar, as profecias desse livro.

Ler - Para nós não parece tão importante a benção de ler, mas para uma sociedade onde haviam tantos analfabetos, centenas de anos antes da Idade Media, havia até cargo nas igrejas dos leitores oficiais da Bíblia. Quem lia dava acesso a quem não sabia ler, para compreender Apocalipse.

Para nós hoje ler vai assumindo outras características. Devemos ler Apocalipse no sentido de estudar Apocalipse, compreende-lo e difundir suas idéias. Nenhuma leitura bíblica deve ser de particular interpretação, a idéia é sempre difundir, espalhar, propagar, falar, do que aprendemos. Deus dá a interpretação da Bíblia para alguns e esse não deve guardar para si o que aprendeu.

Ao estudarmos sobre os dons, tanto os dons de poder, como os dons ministeriais notamos que o dom não é para a pessoa que tem o dom, mas é para ser repartido a quem não tem. Quem tem o dom de cura, por exemplo, tem para orar pelo doente e esse ser curado. É comum alguém que tem o dom de cura ter que pedir a outro para orar por ele, para que seja curado, se houver doenças. Quem tem o dom da palavra precisa ouvir outros, pois o dom não é de particular interpretação e todos precisamos uns dos outros. O dom da palavra, em geral, não é para o pregador, mas para quem o ouve, ou lê. A palavra que eu preciso ouvir, tenho que buscar, muitas vezes em outro. Nem tudo Deus vai falar diretamente ao pregador, mas Deus sempre deixará a sua Igreja ligada a outro que tem o dom. O corpo precisa uns dos outros.

Eu por exemplo, procuro estudar uma palavra bíblica teológica, didática, ordenada, reformada, mas sei que o meu ensino será menor, se não ouvir outros, até mesmo os nossos irmãos pentecostais, que prezam mais na pregação pela revelação do que por uma palavra mais clara, didática, estudada, expositiva. Nós precisamos compreender que aquele irmão profeta, tem uma palavra que contém elementos que um teólogo precisa de vez em quando. Eu leio, estudo e ouço pregações no Youtube dos reformados, mas ando em Igrejas Pentecostais. E prego uma palavra reformada na Igreja Pentecostal, pois sei que eles precisam disso. Não poucas vezes as Igrejas não compreendem isso. De vez em quando os reformados deveriam pregar nas Igrejas Pentecostais e os Pentecostais deveriam pregar nas Igrejas Reformadas.

Num sentido menor, pessoal, não podemos fazer como aquele pastor que prega todos os dias e nunca ouve uma palavra pregada por outra pessoa. Só ele prega na Igreja dele e isso faz com que seu Evangelho seja mais fraco do que aquele que está se alimentando em diversas fontes. Não devemos ter medo nos excessos dos que pregam errado ou interpretam errado. Superior a isso, de vez em quando notamos que Deus usou aquele irmão ou irmã e revelou algo grande para a Igreja. Eu já fui surpreendido com falas de pessoas que pouco tinham pouco estudo bíblico, mas tinham uma compreensão de Deus que eu não tinha. E na verdade não é isso eu interessa: Saber de Deus?

Devemos ler, estudando, não só Apocalipse, mas toda a Bíblia. A Igreja está ainda deficiente na compreensão da Bíblia. Dia desses um irmão que está a mais de vinte anos no Evangelho me perguntou o que eu achava do dizimo. Como assim, o dizimo é algo básico, que numa altura dessas a gente deveria saber tudo e termos posições firmadas e definidas. Um irmão velho no Evangelho não deve ter duvidas básicas, ou voltaremos aos rudimentos?

Ouvir – O primeiro sentido da palavra é ouvir prestando atenção para cumprir, ou fazer o eu estamos ouvindo. Mas cabia a idéia aqui, histórica, que um livro era algo muito difícil de se escrever e ter. Não eram todos que tinham a Bíblia e alguns iam ouvir a leitura de Apocalipse talvez uma única vez na vida. Havia na época os que liam a Bíblia, ele não pregava ele só lia. E havia os que ouviam prestando atenção. Muitos tiveram contato com Apocalipse dessa maneira, ouvindo uma única vez.

Eu fico a imaginar como devia ser isso, pois Apocalipse é um livro difícil. Como será que caiu o livro de Apocalipse no ouvido daquela geração? Mas é necessário dizer, também, que a leitura apocalíptica era comum para eles. Muito do que está escrito no Apocalipse e não compreendemos, para eles era apenas uma forma cifrada de falar do que eles compreendiam.

Vindo aos dias de hoje, notamos que as pessoas estão lendo a Bíblia muito mau. Virou referência uma irmã que um dia, chamada a pregar, foi com um caderno, com alguns papeis maiores com anotações e outros lembretes menores e na hora da pregação ela ficou procurando no meio de tudo isso o que falar. O despreparo dela era patente. Ela mal conseguia achar os versículos que ia ler o que nos causava desconforto e descrença, que iria sair alguma coisa boa dali.

A Cristã do Brasil exagera ao ler um capítulo inteiro da Bíblia, toda vez que vai pregar, mas nós pecamos também ao lermos pedaços de um versículo, que nem dá um versículo inteiro. Pelo menos o texto que as pessoas vão ouvir, acho que deveríamos ler na integra.

Assim como a Igreja está lendo mau a Bíblia, ela está ouvindo mau também. Na hora da pregação temos notado muitos irmãos que estão mais preocupados com o celular do que com a mensagem. A pessoa vai para a Igreja para ouvir a mensagem, mas devido a más mensagens, o celular fica mais interessante do que muitas pregações. O meu crivo, para saber se estou pregando bem ou não é se mais da metade da Igreja está se mantendo interessada ou não, pois a gente tem que saber que nem todo mundo ali é convertido. Se mais da metade está prestando atenção, já é alguma coisa, mas se é menos da metade, ai é preocupante. Mas o meu maior crivo é a minha família. Se a minha família não está prestando atenção, então não está bom pra mim. Depois do culto, sempre pergunto o que acharam do que falei e se entenderam o que falei. Dependendo da resposta eu sei que preciso mudar algo, melhorar ou suprimir alguma coisa.

Eu não ligo que comecem a pregação com o celular ligado, o que é falta de educação a pessoa ir com o celular ligado para a Igreja, mas eu prezo para que até o fim, a minha mensagem seja tão interessante que desliguem o celular.

Uma Igreja sempre me convidava a pregar, mas nunca vi fazerem nada do que sugeria nas pregações. Eu parei de ir lá, pois compreendi que eles apenas ouviam, mas não estavam dispostos a por o Evangelho em prática. Entretanto, dei apenas uma saudação, de alguns poucos minutos, onde apontei que a Igreja como um todo estava orando pouco e mau e por isso não estava recebendo de Deus. Na outra semana levantaram um culto de oração para toda quinta-feira, que está lá até hoje. Esses ouviram o que Deus queria falar com eles e colocaram em prática.

Tenho eu comigo que toda palavra na Igreja deve ser prestada muito atenção. Principalmente quando é uma palavra de correção. Ninguém gosta de correção, mas se veio correção é por que a Igreja precisa.

Guardar – que é o mesmo que obedecer e colocar em prática. A Igreja precisa ouvir a Palavra e guardá-la no coração, quer dizer, colocar em prática. Muito já foi dito a respeito que a Igreja não precisa ter uma palavra nova todo dia, ou uma revelação a cada culto, mas sim que a Igreja precisa pôr em prática o que ouviu. Ontem mesmo ouvia o testemunho de que um pastor estava durante meses, todo domingo, pregando exatamente a mesma mensagem e um irmão foi falar com o pastor para ele mudar de mensagem, no que ele perguntou se a Igreja já estava fazendo o que a mensagem dizia e a resposta foi não. Então, disse ele, quando a Igreja fizer o que Deus está mandando, eu mudo de mensagem.

Isso é um exagero, mas eu sei bem o que ele queira dizer. Durante mais de uma no dizia consistentemente que a Igreja precisava evangelizar e ter uma mensagem para a comunidade, pois a Igreja era de outro bairro e agora estava ali, naquele lugar. Nunca saíram uma única vez, nem para entregar folhetos na rua. Nunca vi ninguém indo nas casas, para falar de Jesus e nem orar pelo povo. Eu fui a Jesus. “E ai Jesus, o povo não obedece. Eles ao estão ouvindo a mensagem que o Senhor me deu para falar para eles.” No que entendi que Deus me respondeu: ”Não é a você que não estão escutando, é a mim.” “Eles não rejeitaram a você, mas eles rejeitaram a mim.”

O Apocalipse é uma carta e este é seu cabeçalho. É endereçado às sete Igrejas que estão na Ásia. No Novo Testamento "a Ásia" não é o continente asiático mas sim a província romana da Ásia. Esta região tinha sido possessão de Átalo III quem, ao morrer, legou-a a Roma. Incluía a costa ocidental da Ásia Menor, sobre o mediterrâneo, e as regiões da Frígia, Mísia, Caria e Lísia, no interior. Sua capital era a cidade de Pérgamo.

Dirige-se, então, às sete Igrejas, que no versículo 11 se enumeram: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodicéia. Estas não eram, certamente, as únicas Igrejas que havia na província romana da Ásia. Também sabemos de congregações cristãs em Colossos (Colossenses 1:2) e Hierápolis (Colossenses 4:12); Troas, Magnésio e Tralles são mencionados nas epístolas de Inácio, o bispo de Antioquia. Por que, então, João escolhe estas sete Igrejas, separando-as das demais?

Pode haver várias razões. Estas sete Igrejas talvez fossem os sete centros de distribuição postal da Igreja primitiva na Ásia; todas encontravam-se sobre uma rota circular que percorria o interior da província. Se as cartas chegavam a estas sete Igrejas, a partir delas seriam divulgadas na região ou distrito que encabeçavam. Troas estava fora de todo caminho habitualmente percorrido. Mas Hierápolis e Colossos estavam bem perto de Laodicéia; Tralles, Magnésio e Mileto estavam bem perto de Éfeso. Deve lembrar-se que as cartas, naquela época, escreviam-se e se copiavam à mão. Portanto, só se podiam enviar àqueles lugares de onde tivessem a oportunidade de alcançar o maior número de pessoas.

GRAÇA E PAZ

A graça tem o sentido de que tudo o que Deus faz para nós pé feito em graça, quer dizer, visando a nossa salvação. Para se ter uma idéia da doutrina da Graça, um ponto dela é a salvação. Toda a Bíblia é graça, tudo o que Deus faz é graça, visando a graça.

A paz é a que uniu o homem novamente a Deus, através de Cristo. “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.” Efésios 2:14-16

OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS

Aquele que é,m que era e que há de vir, nos remete a eternidade de Jesus. Ele estava antes, andou entre os homens e virá depois.

“E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” Isaías 11:2

Não é que Deus tem sete espíritos diferentes, mas antes que essas são sete características do Espírito Santo, que estão diante do Trono de Deus (Ap. 4). Simbolicamente esses Sete Espíritos diante do Trono é a Igreja. A Igreja tem a totalidade do Espírito Santo. É na Igreja que estão essas características de Isaías 11. O que João estava dizendo era: Eu cumprimento vocês e a Igreja também.

AS TRÊS CARACTERÍSTICAS DE JESUS

A testemunha fiel – João na sua saudação aos leitores de Apocalipse nos mostra TR|ês características de Jesus. Jesus é a fiel testemunha e o que ele diz é o que ele ouviu do Pai.

O primogênito – Jesus é o primogênito dentre os irmãos, pois além de ser o Filho legítimo e único de Deus, ele é o primeiro de uma nova criação. Nele, nós também somos nova criação, uma nova raça de homens.

O rei dos reis – Essa fala nos remete ao final dos tempos, onde ainda se cumprirá literalmente Jesus como rei, governando outros reis.

AS SETE BEM-AVENTURANÇAS DE APOCALIPSE

Bem-aventurado é o mesmo que abençoado.

1. A bem-aventurança que acabamos de estudar. Poderíamos chamá-la a Bem-aventurança do que Lê, Ouve e Obedece a Palavra de Deus.

2. Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor a partir de agora em diante (1.4:13). Podemos denominá-la a Bem-aventurança no Céu daqueles que foram Amigos de Jesus na Terra.

3. Bem-aventurado aquele que está vigilante mantém limpas as suas vestes (16:15). Podemos chamá-la a bem-aventurança do Peregrino Atento.

4. Bem-aventurados os convidados à Festa do Bodas do Cordeiro (19:9). Podemos chamá-la a Bem-aventurança dos Hóspedes Convidados por Deus.

5. Bem-aventurado e santo aquele que participa da primeira ressurreição (20:6). Podemos chamá-la a Bem-aventurança do Homem que não pode ser tocado pela Morte.

6. Bem-aventurado aquele que observa os ensinos deste livro (22:7). Podemos denominá-la a Bem-aventurança do Leitor sábio da Palavra de Deus.

7. Bem-aventurados os que obedecem os seus mandamentos (22:14). Podemos denominá-la a Bem-aventurança daqueles que Ouvem e Obedecem. Estas são as bênçãos que estão à disposição de cada cristão, em Cristo.

O NUMERO SETE EM APOCALIPSE

Ao ler o Apocalipse descobriremos que João tinha preferência pelo número sete. A cifra aparece 54 vezes. Há sete candelabros (1:12), sete estrelas (1:16), sete lâmpadas (4:5), sete selos (5:1), sete trombetas e sete olhos (5:6), sete trovões (10:3), sete anjos, sete pragas e sete taças (15:6, 7, 8).

Os antigos consideravam que o sete era o número perfeito. Alguns comentaristas primitivos extraíram algumas conclusões muito interessantes. O número sete é o número perfeito parque representa a totalidade; portanto, quando João escreveu às sete igrejas, estava em realidade escrevendo à toda a Igreja, à sua totalidade. É possível que ele tenha escrito para essas sete igrejas porque ali ele era mais respeitado e conhecido.

LIBERTOS PELO SANGUE

João reafirma que Jesus nos ama e nos lembra que Jesus nos libertou dos nossos pecados por meio da cruz.

REINO E SACERDOTES

A oração do Pai nosso nos faz invocar que venha o Reino de Deus. O reino está entre nós e somos súditos desse reino. Uma palavra coligada ao reino de Deus é sacerdote, pois não estamos propriamente no reino para sermos reis, pois Deus é o Rei, mas para sermos sacerdotes desse reino. Um sacerdote era quem levava a Deus o sacrifício de um povo que vinha a ele para pedir perdão e era ensinado pela palavra a andar como Deus queria que ele se portasse. O sacerdote ensina a Lei ao povo e fala de deus a esse mesmo povo. Nesse sentido todo cristão é sacerdote. Somos do reino e queremos levar o reino a quem ainda não é reino.

Amém.

Fique na paz.

pslarios
Enviado por pslarios em 01/11/2019
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