Ajudando em amor com o que tem, sem olhar a quem.

Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. (2Co 8:1-2). Estes versículos fazem parte da passagem que trata da generosidade, (Ler; 2Co 8:3-15). Ou seja, da capacidade de dar de si mesmo a outrem.

É bem verdade que Paulo trata da generosidade das igrejas gentias de ajudarem a igreja mãe, que era a de Jerusalém. Mas a generosidade deve permear todos os corações Cristãos.

Durante o relato exemplificativo ele cita algumas peculiaridades da generosidade que habita no coração dos humildes. Conta-lhes quão generosas foram as Igrejas da Macedônia. Eram pobres e tinham problemas, mas deram tudo o que tinham, e muito mais do que qualquer um esperava.

Ele faz isso tendo em mente que na festa hebraica da Purificação, havia uma norma que dizia que, por pobre que fosse uma pessoa, devia buscar alguém mais pobre que ela mesma e dar-lhe uma ajuda. Pois nem sempre os mais ricos são os mais generosos. E isso sucede porque alguém que tenha uma classe social um pouco mais abastada, geralmente ajuda os que eles acham a sua altura.

A maioria das vezes aqueles que tinham menos para dar eram os que estavam mais dispostos a fazê-lo. Porque sabiam o quão é difícil sobreviver com pouco. Mas é comum vermos nos dias de hoje que o maior inimigo do menos favorecido é o de sua classe. E vemos um antigo ditado comum perder o seu valor: "É o pobre aquele que ajuda ao pobre". Ou seja, no mundo de hoje muitos sofrem e poucos se compadecem.

Paulo cita Jesus Cristo como exemplo maior de um amor que serve: Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, tornou-se pobre por vossa causa, para que fosseis enriquecidos por sua pobreza. (2Co 8:9). Para Paulo o sacrifício de Jesus culminou na cruz. Mas o seu início se deu quando Ele deixou o reino dos céus para vir a terra. Ou seja, quando Ele limitou a si mesmo e tomou sobre si a nossa forma humana e com ela a sua carga emocional.

Aqui entendemos que todos nós somos responsáveis pelo bem-estar alheio, seja o rico ou pobre deve estar atento as necessidades de outrem. Pois o amor que serve não escolhe momento nem tão pouco classe ou diferenças religiosas para ajudar e amparar os que necessitam.

Pois o amor atrai mais que críticas acidas, ou presunção de superioridade. Pois ninguém é, foi ou será maior que Deus, e Ele se fez pequeno para que crescêssemos. Sendo assim todo Cristão deve ter em mente um praticar de generosidade, ajudando em amor sem olhar a quem. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 23/10/2019
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