O CONTEXTO DO DÍZIMO EM MALAQUIAS (Parte 1 e 2)

A lavagem cerebral que os evangélicos sofrem, tornou-os sujeitos alienados até da história que eles mesmos poderiam ler por si mesmos na bíblia. Embora, dízimos não tenha nada a ver com a aliança da Graça, e apesar de os lobos usarem versículos do novo testamento pra justicar suas mentiras tiradas do velho, apesar disso já ser suficiente pra ver que eles não passam de sociopatas safados, é muito fácil mostrar no velho testamento que Deus nunca chamou o povo de ladrão por causa do povo, e sim por causa dos sacerdotes.

O contexto é muito simples de entender, tão simples como um mais um só pode ser obviamente dois. Veja como é simples, é só você se perguntar se Israel roubava a Deus mesmo, e a única resposta honesta é Não, Israel, em si, não roubava a Deus. Então quem de fato roubava? Vou provar nesse texto quem de fato eram os ladrões.

Qualquer pessoa que sabe ler e discernir contextos e o espírito de uma situação, vai ver que a principal denúncia de Deus era aceca de uma coisa chamada "retenção", que era o que acontecia quando Israel entregava os dízimos à Deus, e que pra começo de conversa, não tinha nada a ver com dinheiro.

O verdadeiro contexto é o seguinte: Você precisa começar lendo o capítulo 1 de Malaquias, onde mostra que o reino de Juda estava passando por reconstrução, mas existia uma indiferença de Israel por Judá, então Malaquias aparece dizendo que Deus ama Judá, e que Judá também fazia parte do povo escolhido, isso você verifica na frase "eu amo vocês", que está no capítulo 1 e versículo 2, e se refere a Judá. Ainda no versículo 2, Deus pergunta assim, "eu não preferi (amei) Jacó do que Esaú?"... Judá é filho de Jacó, ou seja, isso quer dizer que ao preferir Jacó, Deus preferiu em Jacó todos os seus filhos. Isso quer dizer que em Jacó, Deus amou Judá antes de Judá ter nascido. E pra lembrar o povo dessa preferência pela casa de Jacó, até o versículo 5 Malaquias mostra o que Deus fez com a geração de Esaú (Edom), destruindo tudo.

[O livro de Malaquias só tem três capítulos, e é muito fácil entender o verdadeiro contexto. Só não entende quem não estudou ou quem é tapado].

Ora, dentro desse contexto histórico, o povo de Israel tinha o culto como principal elemento da sua identidade. E é aí que começa a questão dos roubos dos dízimos, que começou quando os Sacerdotes relaxaram no serviço. E no versículo 6 do capítulo 1 está dito assim: "Deus fala aos sacerdotes, que desprezam o nome dEle, e os sacerdotes cínicos perguntam: "Em 'que' te desprezamos?". Veja a resposta de Deus: "vocês colocam no altar alimento impuro, profano, imundo". Quer dizer que os sacrifícios que era oferecido a Deus, era de animais impuros, coxos, cegos, sim, até animais doentes. E sabe para onde iam os animais em bom estado? Os sacerdotes roubavam para si. Esse é o contexto de roubar a Deus, no livro inteiro de Malaquias. O pecado era de retenção.

Malaquias no versículo 9 ainda do capítulo 1, diz assim: "vocês sacerdotes são tão cínicos, que fazem isso e ainda suplicam por misericórdia, ora, será que Deus deveria ter alguma consideração por vocês?". O próprio Malaquias no versículo 10 responde assim: "Ah, quem dera se o templo fechasse as portas". E continua com afirmações do tipo: "vocês não me agradam mais, eu não aceito as ofetas de suas mãos, etc". E Deus diz algo que hoje em dia seria um escândalo para os falsos profetas, Deus diz que fora de Israel, do Oriente ao Ocidente, o nome dEle é muito mais honrado, e cultuado até com incensos puro, mais digno do que qualquer sacrifício dos sacerdotes de Israel.

A prova de que os sacerdotes roubavam o melhor pra eles e ofereciam a sobra pra Deus, você verifica isso no versículo 14, veja: "Maldito é o esperto que tendo um touro bom, me oferece um animal defeituoso". O nome disso é retenção. Eles retém para si o melhor, e dão à Deus a porcaria. E Deus continua afirmando que é mais respeitado fora de Israel do que dentro. E o capítulo 2 começa assim: "vou amaldoçoá-los porque 'nenhum de vocês' levam o meu nome à sério". E Deus diz coisas do tipo: "vou esfregar na cara de vocês o estrume". Que estrume?, o estrume dos animais podres que eles ofereciam.

Vejam a continuidade na parte 2...

O CONTEXTO DO DÍZIMO EM MALAQUIAS (Parte 2)

Deus continua dizendo assim no capítulo 2 de Malaquias:

A minha aliança de sacrifícios foi dada a Levi (no contexto dessa frase aliança quer dizer exatamente ensinamento), e antes de tudo, Levi tinha respeito pelo altar, diz Deus no versículo 5 do capítulo 2: "a minha aliança significava vida, paz, e respeito, eles sim honravam o meu nome." Versículo 6: "Levi não tinha mentira na boca, Os lábios de Levi era reto; Levi caminhava comigo na paz, e fazia muita gente se converter do pecado, porque ele guardava o conhecimento, o ensinamento."

Mas sobre os ladrões que de fato são os sacerdotes que Malaquias denunciava, Deus diz no cap 2, vers 8 e 9: "Vocês quebraram a aliança de Levi, vocês foram parciais no ensino, e fizeram muita gente fugir do conhecimento, por isso vocês são dignos de desprezo". Ou seja, em tudo o que lemos até então, Deus acusa os sacerdotes (1) de Retenção dos dízimos, das ofertas, dos objetos de sacrifício, e os acusa (2) de perverterem todo o conhecimento.

Depois na continuidade do capítulo 2, Deus fala das traições que acontece entre os casais, quando jovens israelitas e judaistas buscavam mulheres estrangeiras para se casar, e isso era contra a Lei. Deus contínua falando que o espírito dessa putaria é igual o que os sacerdotes faziam no templo, com a aliança de Deus; é como quem trai a mulher e diz que não vê mal nenhum nisso. Os sacerdotes ainda se orgulhavam do pecado dizendo: "quem prática o mal, é desses que Deus gosta, porque não há justiça".

[Tudo isso é o contexto sujo por trás dos dízimos em Malaquias, que os lobos psicóticos de hoje escondem, e só falam o que lhes interessa].

De pois começa o capítulo 3, que fecha todo esse contexto, e já começa falando da nova Aliança:

No capítulo 3 e versículo 5, Deus diz que fará um julgamento contra quem jura falsamente, quem rouba o salário do trabalhador, contra quem oprime as viúvas, contra os que se aproveitam dos órfãos, e contra quem viola o direito dos estrangeiros. E sabe quem cometia esses pecados na época? Os lobos, os tais sacerdotes. Nesse capítulo 3, Deus continuava denunciando o mesmo escândalo dos outros dois capítulos, em que os sacerdotes corrompiam tudo e ainda eram respeitados. Deus diz que vai acabar com isso, criando uma nova Aliança, onde a justiça será feita e o direito será reestabelicido para todos. Daí surge antes do versículo 5, aquela ideia de um novo mensageiro e uma nova aliança. Enquanto isso não acontecia, Deus continuava denunciando os pervertidos sacerdotes, que corromperam todo Israel. Quando Deus diz que toda a nação roubava, era só uma forma de dizer que uma vez corrompidos, muita gente imitava os sacerdotes.

Nessa altura, como eu disse, Deus já não aceitava culto nenhum, Deus já tinha colocado fim na aliança. Quando Deus fazia uma denúncia era só pra desmascarar os cínicos e falsos representantes do povo, e que ainda descaradamente se fingiam de sacerdotes.

A questão para Deus, em todo livro de Malaquias, era mostrar o quanto esses caras eram idiotas de achar que enganavam a Deus. Eram esses cínicos que perguntavam: "Em que te enganamos Senhor?" Aí Deus respondia: "No dízimo e na contribuição". Entenderam o contexto? Tudo o que o povo trazia de bom, os sacerdotes retinham, usurpavam para si, e dava à Deus as sobras estragadas". Na verdade os sacerdotes retinham quase tudo, entregavam à Deus muito menos dos 10 por cento. Olha o que Deus diz no cap 3 e vers 10: "Tragam o dízimo completo". Deus não é cego, Deus via exatamente o quanto era roubado do que chegava, por isso Deus exigiu que parassem de roubar e que trazessem tudo-tudo ao Tesouro, completo, tudo o que o povo contribuía, sem tirar nada.

Não há outro contexto que não seja o das retenções de tudo o que o povo levava, e por isso, o próprio povo, os pobres, as viúvas, os estrangeiros, todos os carentes de ajuda, passavam necessidades. Os ladrões estavam escondidos no templo, vestidos de ovelhas, fingindo dar a Deus o que é de Deus, mas eram meros lobos devoradores como disse Jesus.

Enfim, aí todos esses contextos do livro de Malaquias se encerra dizendo que 'se' esses sacerdotes se convertessem, as coisas mudariam, Deus abriria o céu, e abeçoaria até a plantação, a terra, as colheitas, etc. Mas essa coisa de abrir os céus não aconteceu, os sacerdotes nunca se concertaram, só pioraram, continuaram roubando e corrompendo o povo, e até o tempo de Jesus foi assim. E as denúncias que Jesus fez a esses lixos foi muito pior do que as coisas que Malaquias disse.

E agora é só na nova Aliança, em relação a Graça (não mais a lei, nem a templos ou sacrifícios), é que veremos quem serve a Deus e quem não serve.

YESHUÁ
Enviado por YESHUÁ em 11/10/2019
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