DOUTRINA DE DEUS

As lições do Mestre Jesus vieram dar foco ao espírito que estava imerso na letra. Dizia Ele que veio explicitar uma doutrina, não dele mesmo, mas daqu’Ele que o enviou. Essa doutrina foi entregue por Jesus mas sofreu alterações, foi desnaturada, falseada pelas interpretações, dogmas e preconceitos humanos. Tudo isso alterou a parte moral, os seus mandamentos e as verdades eternas que ele ensinou.

A Doutrina de Deus se harmoniza com o espírito e com o progresso dos tempos modernos, sendo a fonte de toda a verdade e de todo o progresso para a humanidade do futuro. Por suas predições e promessas é a luz que conduz a humanidade pelos estágios evolutivos, aos seus fins e destinos.

Esta Doutrina é para todos a linha de procedimentos presente e futura, traçada a fim de que sigamos com segurança o caminho que teremos de percorrer para a depuração e progresso do espírito. Todos que se afastem dessa Doutrina, entram por falsos caminhos que não beneficiam ninguém.

Jesus ensinou que o culto em espírito e verdade é todo interior pelo segredo da prece e da caridade; é exterior pelas obras de justiça, de amor, pela ajuda mútua e cooperação na ordem material, moral e intelectual, sob os pontos de vista social, privado e de família.

O batismo pela água, promovido inicialmente por João, o precursor de Jesus, e mais tarde pelos discípulos do Cristo, foi no seu aspecto material e temporal, os homens e as necessidades da época, o que veio contribuir para iniciar a nova era do Cristianismo do Cristo, a Doutrina de Deus.

O arrependimento de nossas faltas favorece o batismo pelo Espírito Santo, que nos traz assistência, proteção, auxílio e a colaboração dos bons espíritos. A estes devemos sempre nos esforçar por atraí-los mediante a humildade, a justiça e a caridade, instrumentos e recursos da pureza do coração, da retidão da alma e da prática das boas obras conforme a lei do amor. Assistência, proteção, ajuda e colaboração são concedidas por Jesus e seus auxiliares, às pessoas de boa vontade.

Devemos sintonizar com o Pai pela prece do coração e não somente com os lábios, pela instrução, pela severidade consigo mesmo e indulgência com o próximo, visando o objetivo final da fraternidade do Reino dos Céus.

Procuremos cada vez mais tornarmo-nos, pela caridade, pelo trabalho, pelo amor, pela humidade, pelo estudo, pela ciência, pela abnegação, pela cooperação e pela mútua ajuda, com vista ao progresso tanto pessoal como coletivo.

Sejamos adoradores do Pai em espírito e em verdade, a fim de vivermos todos como um só, porque assim, em nosso planeta, cada um irá viver para todos e todos para cada um, na ordem material, moral e intelectual.