Fé que vai além das superstições adentrando, na confiança do amor. (Parte 01).

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. (Rom 1:16,17). Aqui Paulo faz uma sintetização da fé, e isto gerou algumas controvérsias, neste estudo não há a pretensão de se exaurir o conhecimento sobre a fé, mas sim de dar uma luz como placa amarela que adverte o caminhante.

Aqui vemos os dois versículos, que são chamados de a trombeta do Evangelho de Paulo. Em toda arte existe uma mola propulsora, seja na música, na pintura, na literatura ou na poesia sempre existe o mote que da inspiração ao artista. E aqui está representada a quintessência do evangelho de Paulo, e devido ao seu valor tomará algumas páginas para fazer jus ao seu caro ensinamento.

Paulo jamais esquece da divina oportunidade de levar o Evangelho, ou seja, o guia que nos leva a ser participantes do amor e praticantes deste gracioso amor. Ele começa dizendo que está cheio da graça do Evangelho que ele tem o privilégio de anunciar. Ou seja, é o mais doce privilégio levar o amor de Deus para a vida do próximo.

É algo surpreendente ver que Paulo pronuncia isto tendo como pano de fundo uma vida plena da perseguição. Paulo foi prisioneiro em Filipos, foi deslocado de Tessalônica, fugiu da Beréia, escarneceram-se dele em Atenas. Tinha pregado em Corinto onde sua mensagem foi uma insensatez para os gregos e uma pedra de escândalo para os judeus.

E este é o pano de fundo no qual nasce está viva declaração de Paulo. Pois estar orgulhoso do Evangelho é estar orgulhoso do amor que o banha, mesmo que o mundo o tenha rejeitado. Havia algo na fé no amor de Deus que o fazia triunfalmente vitorioso acima do que os homens pudessem lhe fazer. Ainda hoje deve ser assim, devemos fazer com que todo ensino Cristão seja Cristocêntrico e jamais egocêntrico.

Paulo havia entendido que a obra do praticar do amor, não é para nos levar ao amor, mas sim, é o amor de Deus agindo em nós que nos leva a praticar o amor em caridade serviço e verdade. Que tenhamos isso sempre em mente aquele que se banha no perdão e no amor de Deus nasce nele a viva fé que o faz perdoar e amar como Cristo nos amou.

E ao fazemos isto praticamos o vivo mandamento que Jesus nos deixou: Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (João 13:34,35). Eis a beleza de irmos além da fé como crença e adentrarmos na fé enquanto confiança no amor de Deus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 20/09/2019
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