A vida terrena o caro treinamento no amor. (Parte 2: Reconhecendo o objetivo, vencendo as metas)
Portanto, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem apenas soca o ar. Mas esmurro o meu próprio corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de haver pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado. (1Co 9:26,27). Aqui Paulo mostra que a salvação nos tirou do lodo do ego, mas a real coroa da vida eterna advém de um exercício diário de permanecer e crescer no amor. Vamos dividir este estudo em partes. Aqui trataremos: reconhecendo o objetivo vamos vencendo de meta em meta.
Na vida precisamos conhecer nosso objetivo e estipular as nossas metas. Uma das coisas mais penosas e destrutiva para a vida é a falta de objetivo. E muitos de nós seguimos assim, alguns até traçam objetivos materiais, mas fatidicamente esquecem-se que somos muito mais que matéria. E este esquecimento faz com que não levemos em conta o objetivo espiritual. E assim sendo seguimos tolamente pela vida vivendo somente daquilo que vemos.
Jesus ao vir para este mundo apresentou-nos o amor, e nos ensinou o valor de uma vida gerida pelo amor. Por este motivo precisamos conhecer na vida o valor do amor e tê-lo como objetivo final de vida. Jesus jamais evidenciou o castigo e o seu chamado a humanidade raramente estava baseado no castigo. Ele baseou o seu caro convite no amor, a boa nova do Evangelho grita a todos nós: Olhem o que vocês perderão se não seguirem meu caminho (o caminho do amor). Ou seja, ao relegarmos a Jesus relegamos o amor, e a vida sem amor carece de vida.
E como entendemos o real valor do amor que serve? A resposta é: Conhecendo a nós mesmos. Na vida não podemos socorrer a outros a não ser que dominemos a nós mesmos. Freud afirmava: Na psicanálise se aprende aprendendo sobre si mesmo. Ou seja através do estudo da nossa personalidade, começamos a entender a personalidade.
Os gregos tinham uma premissa que diz o seguinte: Conhece-te a ti mesmo. Na verdade, não podemos servir a outros a não ser que sejamos donos de nós mesmos; não podemos ensinar o que não sabemos; não podemos levar a outros ao amor de Cristo até que nós mesmos não o encontremos e sejamos encontrados por Ele. Por isso se faz necessário praticar o amor a cada momento de nossas vidas. Não importando o quanto falhemos, se faz preciso olhar firme o objetivo e seguir vencendo as metas.
Haverá momentos no qual a luta será intensa entre o que queremos e o que precisamos fazer, mas se o objetivo for real em nossas mentes ele permanecerá e com certeza diremos: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. (2Tm 4:7). Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).