O Papa Francisco, líder do Conservadorismo mundial

O PAPA FRANCISCO, LÍDER DO CONSERVADORISMO MUNDIAL
Miguel Carqueija


“A Igreja é tenazmente conservadora.”
(Papa Paulo VI)

“Ser católico é bom demais!”
(Padre Paulo Ricardo)


O povo católico mundial pode se alegrar e muito (e aliás ele o faz) com o papa que tem. O Cardeal Jorge Mário Bergoglio revelou-se um pontífice extraordinário e zeloso dos valores cristãos, dos quais, como Chefe da Igreja, ele é o principal guardião na Terra.
Como eu acompanho semanalmente, e quase diariamente, as atividades e declarações do Papa através da mídia católica (porque a mídia profana evita falar nele), creio que sei do que estou falando. Francisco além disso é uma figura carismática, extremamente amável, alegre, cordial com todas as pessoas, bem-humorado, gosta de falar com as crianças como aliás já o fazia Jesus Cristo: “Deixai vir a mim as criancinhas, pois é delas o Reino do Céu”. E é, com certeza, a pessoa mais amada no mundo atual, uma prova de que a humanidade, apesar da gritaria dos tempos, é conservadora majoritariamente.
Em seus pronunciamentos e documentos Francisco sempre se mostra zeloso pela doutrina e sabe expô-la de forma clara e atraente. O seu humanismo é notável e nas suas alocuções públicas, na Praça de São Pedro às quartas-feiras e do balcão aos domingos, chega a brincar com o povo. E existe ainda a sua tradicional despedida: “Não esqueçam de rezar por mim”.
A algumas pessoas que se dizem católicas mas quando se referem à Igreja é para falar mal, eu pergunto: vocês rezam pelo Papa?
Em todos os acontecimentos dolorosos que golpeiam mais, como grandes incêndios, terremotos, guerras fratricidas ou inundações, e fomes, muitas vezes coisas que se passam em países quase desconhecidos pelo resto do mundo, não faltam as palavras de consolo e solidariedade do Pontífice, o pedido de orações, isto sem falar nas ajudas concretas que ele também promove. Aliás o Papa Francisco fez abrir, anos atrás, uma lavanderia no Vaticano para que moradores de rua em Roma tenham onde tomar banho e lavar suas roupas, de graça é claro.
E o Papa também tem empatia com os animais. Existe uma famosa foto da pombinha pousando em seu dedo indicador, Francisco abrindo o maior sorriso. Já o vi confraternizando com cães, com um papagaio, com uma ovelha.
Na doutrina Francisco continua impecavelmente a tradição da “Mãe e Mestra” (a “Mater et Magister”, título de uma encíclica de São João XXIII). Francisco também combate o aborto e a pedofilia, canonizou mártires modernos do comunismo, com frequência alerta sobre o demônio. Todavia, não como certos padres raivosos que só existem nos romances anticlericais de autores como Érico Veríssimo, Maupassant, Aloísio Azevedo, Camille Flammarion, padres que limitam suas pregações a ameaçar os fiéis com pecado, castigo, inferno e demônio. A linguagem de Francisco é a do amor, da compaixão, da alegria. De fato o mais importante de tudo no Cristianismo é a consciência do Amor sem limites de Deus, que chegou a ponto de encarnar para ser Ele próprio sacrificado e assim resgatar a humanidade de seus pecados.
É de fato um consolo e uma grande segurança para os católicos, poder contar com o Vigário de Cristo, que nos últimos séculos sempre vêm sendo sacerdotes excelentes. É uma bênção para nós, um milagre termos agora dois papas vivos, um Emérito, notável como o maior teólogo da atualidade e dono de grande virtude pessoal, Bento XVI; e o atual efetivo, um jesuíta, primeiro Pontífice da América, que apesar da idade avançada continua realizando suas viagens pastorais pelo mundo e conduzindo as Jornadas Mundiais da Juventude, promovendo o reavivamento da Fé Católica, mesmo que os inimigos da Igreja vez por outra insistam em “profetizar” o seu fim. Talvez muitos desses inimigos do Catolicismo não saibam, mas a Igreja aguarda o seu fim, que se dará realmente, mas somente no dia da Segunda Vinda de Cristo. E nunca antes disso.

Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2019.