O amor de Deus é paciente, zeloso e gracioso na busca do que se perdeu. (Parte final: O amor que protege e ensina.)

Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. (Mat 18:14). Este é o último versículo da parábola chamada de a ovelha perdida. Ao estudarmos está parábola vemos brotar algumas características do amor de Deus. Vamos dividir este estudo em partes e aqui trataremos sobre o amor que protege e ensina com vivos exemplos.

O amor de Deus é o amor que busca, salva e também é um amor protetor. O amor de Deus nos dá a liberdade de andarmos livres sem correntes ou amarrilhos. Mas quando escolhemos adentrar em seu aprisco Ele nos protegerá e nos ensinará a caminhar. E mais Deus não é o pastor que busca usar a ovelha e nem nos busca para sua própria economia, mas sim para que nós conhecendo o seu amor possamos crescer em amor. E então fazer um mundo melhor onde vidas crescem vivamente em vida.

E mais Ele não nos ensina somente com palavras, mas sim de forma vívida e vivida que o servir nos torna melhores. Ele tudo fez sem que pedíssemos e tudo nos deu por amor. A única coisa que Ele pede é que amemos uns aos outros de maneira vívida num servir amoroso e gracioso. Ou seja, ovelhas que aquecem umas as outras sem deixar que a outra cai ou se perca.

E ainda pode haver um tipo de amor que arruína; pode haver um tipo de amor que abranda, mas o amor de Deus é um amor protetor que salva-nos para que possamos servir ao próximo, e de forma vívida num amor que converte o extraviado em alguém sábio, o fraco em forte; o pecador em alguém que busca o certo; o impuro no sentir, naquele que busca a pureza do sentir do Espirito; o cativo pelos vícios do pecado, na pessoa livre na liberdade do amor; o vencido pela tentação, em vencedor na vida em amor e verdade.

Esse é o mundo que Deus apresenta para aquele que volta, um mundo onde o amor impera, na busca paciente da graça que protege e ensina a servir em amor e verdade. Pois num mundo onde todos servem jamais haverá fome, tristeza e a dor do desprezo, porque o amor fluirá livre de alma em alma. Eis o reino de Deus que se apresenta a toda a humanidade, e só verão e o viverão, os que tiverem olhos amorosos para ver e almas livres para viverem.

Que cada um de nós avalie a si mesmo na medida certa deste amor que serve, pois a ovelha não sabia que estava perdida. E nem tão pouco que o Pai amoroso a buscava. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).