O amor de Deus é paciente, zeloso e gracioso na busca do que se perdeu. (Parte4: Um amor que se move na alegria do perdão.)
Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. (Mat 18:14). Este é o último versículo da parábola chamada de a ovelha perdida. Ao estudarmos está parábola vemos brotar algumas características do amor de Deus. Vamos dividir este estudo em partes e aqui trataremos sobre o amor que se move na alegria do perdoar.
O amor de Deus é um amor que tem como qualidade a graciosa alegria. Vemos isso na parábola do Pai amoroso (Luc 15:11-32), onde o pai se alegra ao ver o filho voltar ao lar. Quando estudamos está parábola vemos que o pai não recriminou o filho, mas o recebeu com festa e pompa. Esta parábola exemplifica a atitude do Pai que nos espera na graça da alegria em amor e verdade.
No amor de Deus há uma alegria viva que se alegra com a volta daquele que se extraviou. E aqui nesta parábola vemos que não há nada mais que alegria. Não há recriminações; Deus não trata de receber com ressentimento e com ar de superioridade. Mas com a doce humildade dum carinho daquele que se importa com o bem-estar daquele que regressa.
E, é dever de todo Cristão fazer o mesmo, mas com frequência ao recebermos aquele que por algum motivo se desviou, o fazemos com um sermão sobre moral e com uma indicação muito clara de que deve ver-se a si mesmo como um ser detestável. E na maioria das vezes o confrontamos com a afirmação de que já não temos nada a ver com ele e que não temos a menor intenção de voltar a depositar nossa confiança nele.
É humano não esquecer o passado de alguém e lembrar sempre de seus erros. Mas o Pai põe nossos pecados a suas costas e quando voltamos para Ele, tudo que Ele vê e sente é a doce alegria. Tudo é felicidade, para o Pai o que importa é que voltamos, e não o porquê o deixamos. Ah! Como seria bom se nos espelhássemos na atitude do Pai, e em oração pedíssemos para que a qualidade da alegria e do perdão que esquece, frutificasse em nós, com certeza muito mais alma estaria de volta ao caminho do amor, pois só o amor pode atrair o amor.
Então que neste dia oremos ao Espirito Santo para que Ele nos guie e faça com que o nosso desejo incontrolável de fazer e sentir aquilo que se opõe ao amor (επιθυμι α epithumia), seja transformado em seu Fruto, e que este frutifique em nós (Gálatas 5: 16-26). Dando frutos de um amor que se alegra em perdoar e receber o que se perdeu. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).