O amor de Deus é paciente, zeloso e gracioso na busca do que se perdeu. (Parte3: Um amor que busca o inamável.)

Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. (Mat 18:14). Este é o último versículo da parábola chamada de a ovelha perdida. Ao estudarmos está parábola vemos brotar algumas características do amor de Deus. Vamos dividir este estudo em partes e aqui trataremos sobre o amor que busca.

O amor de Deus é um amor que tem como valor a capacidade de buscar o ser amado mesmo que este o tenha rejeitado por ignorância ou desrespeito. Pois aqui vemos que o pastor não se contentou esperando que a ovelha voltasse; saiu a procurá-la. Isso é o que os ortodoxos da época não podiam entender, e não entendendo jamais buscava os que se extraviava. O triste é que ainda hoje muitos não entendem, e as vezes desprezam os que se desviam.

Os ortodoxos da época estavam dispostos a reconhecer que se o pecador voltava, arrastando-se em forma miserável, Deus o perdoaria. E ainda hoje muitos ortodoxos esperam que isto aconteça. Mas nós sabemos que o amor de Deus é muito mais maravilhoso, indo além disso, pois compreende e entende a fraqueza humana. Essa é, a qualidade que deveria permear os nossos lares Cristãos, as nossas comunidades Cristãs e as nossas igrejas, mas somente alguns entendem isso.

Na pessoa de Jesus Cristo vemos O Deus que busca, avidamente e vividamente os que se extraviaram pelo caminho, esquecendo-se de praticar o amor, ou seja, um amor que busca o inamável. Há um triste ditado entre os crentes que diz: Ou por amor ou pela dor. Mas ao estudarmos o Evangelho vemos que Deus prima pelo amor, e nos busca e nos chama com amor e por amor.

Pois Jesus veio buscar aqueles que se separaram do redil. Deus não se contentou esperando até que nós voltássemos para o lar. Ele saiu para buscar-nos, com custo de dor, humilhação e sangue de sua própria carne. Ah! Como seria bom se todos os crentes seja membros ou lideres entendessem e praticasse isto, pois ao entendermos e praticarmos o amor iremos além de sermos crentes nos tornaremos Cristãos, na forma justa do teor da palavra.

É bom que entendamos que o tempo urge para que pratiquemos o amor que busca, ajudar, cuidar e zelar pelo bem-estar de todas as vidas, afim de que nosso mundo e o nosso planeta se torne um lugar onde a vida gera vida e não a tira. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).