O amor de Deus é paciente, zeloso e gracioso na busca do que se perdeu. (Parte1)
Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. (Mat 18:14). Este é o último versículo da parábola chamada de a ovelha perdida. Ao estudarmos está parábola vemos brotar algumas características do amor de Deus. Vamos dividir este estudo em partes aqui trataremos sobre a visão errada que temos sobre o animal ovelha.
Primeiro vamos quebrar alguns conceitos errado sobre as ovelhas: Ao contrário do que alguns pensam a ovelha não é um animal tolo ou míope. Um estudo revelou que as ovelhas têm um campo de visão de aproximadamente 300 graus, o que significa que esses animais conseguem ver quando alguém (ou algo) se aproxima pelas costas sem ter que olhar para trás.
As ovelhas são animais gregários, ou seja, que andam em rebanho, são sensíveis e inteligentes. Um estudo recente divulgado diz que, as ovelhas são capazes de distinguir diferentes expressões da face de outros integrantes do rebanho, bem como identificar até 50 componentes do grupo e lembrar-se de acontecimentos ocorridos há dois anos. Uma qualidade humana.
Outro estudo, realizado na universidade de Bristol (localizada na Inglaterra), evidenciou que estes animais expressam emoções de forma visível, quando estressadas, por exemplo, mostram sinais de depressão, da mesma forma que os seres humanos. Eis o porquê dá ovelha perder-se, ou seja, sob pressão pode seguir o caminho errado como nós o fazemos na maioria das vezes. Apesar de termos inteligência e a capacidade de criarmos maquinas incríveis, desconhecemos o nosso interior e as vezes isso nos leva a ruina.
A ovelha reconhece a voz daquele que cuida dela (Pastor), e o segue. Uma das características do pastoreio de ovelha, é que o pastor vai a frente do rebanho e não atrás. Eis outro porquê de Jesus chamar aqueles que o seguem de ovelhas. Ele nos ensinou como agir em amor e verdade e o fez primeiro para que nós o seguíssemos. Como ovelhas inteligente, e não como ovelhas desesperadas que por si só acabam se perdendo.
O Pai nos céus nos observa, e fica triste quando erramos o alvo (αμαρτια hamartia), e não cumprimos os nossos deveres e destinos apropriados (Amar). Mas nem por isso ele nos deixa sozinhos ele nos busca levando até nós o conhecer de seu amor. E quando somos encontrados, Ele alegra-se, rejubila-se. Nesse momento se justifica o plano que Deus traçou em relação à humanidade.
Eis a razão da caminhada e da busca do Bom Pastor que no vivo encontro, a dor da perda é esquecida. A ovelha perdida é recuperada. O evangelho não seria completo sem esta história ilustrativa e sem os princípios eternos que ela nos apresenta. O bom pastor é aquele que dá a vida (ψυχη psuche), pelas ovelhas de Cristo. Ou seja, aquele que é capaz de relegar as suas emoções por amor ao próximo.
Ah! Feliz é aquele que se empenha em levar este amor aos que estão perdidos na escuridão de seu ego. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).