Uma vida permeada pela amorosa misericórdia. (Final; o efeito da misericórdia no mundo e nas vidas).
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. (Mat 5:7). Aqui Jesus nos ensina como deve ser a vida de um Cristão, ou seja, o amor e a misericórdia devem permear o nosso existir. E por tratar-se de um primoroso ensinamento dividiremos em três partes. Chegamos à parte final onde trataremos dos efeitos desta bem-aventurança na vida de quem a pratica e do mundo.
Durante o estudo desta bem-aventurança aprendemos que:
1 – Que a misericórdia amorosa é o princípio fundamental da nova aliança. Pois Jesus ao responder a crítica dos ortodoxos diz: Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento (Mat 9:13). Jesus os fez relembrar o que havia dito o profeta Oseias: Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos. (Ose 6:6). E só começamos a conhecer a Deus quando praticamos o Amor e a misericórdia.
2 – Perdoar e compreender as atitudes alheias seria mais fácil se deixássemos de lado os nossos eitos, preceitos e preconceitos, para entender a vida de outrem. Há algo muito importante que habitualmente esquecemos; sempre há uma razão para uma pessoa pensar e agir da maneira em que o faz, e se nós conhecêssemos essa razão nos seria muito mais fácil simpatizar com outros, compreendê-los e perdoá-los.
3 – Em uma última análise, foi isso precisamente o que Deus fez na pessoa de Jesus Cristo. Em Jesus Cristo, de maneira literal, de forma vívida e vivida, Deus entrou dentro do homem. Veio a humanidade como homem, veio para ver as coisas com os olhos do ser humano, e sentir com o coração humano, e a pensar com a mente finita e humana. Deus sabe como é a nossa vida, porque a viveu.
Jesus não ficou sentado em seu trono divino julgando o ser humano, sem entender as suas fraquezas advindas do peso do ego, e da dura mortalidade. Ele veio até nós e limitou-se, vestindo-se da mortalidade e em meio da efemeridade, Ele nos ensinou como atingir a imortalidade na eternidade do amor.
Sendo assim entendemos que ao praticarmos a amorosa misericórdia, nos tornamos misericordiosos como o Pai e então seremos reconhecidos por Ele no dia do juízo, pois o Deus da misericórdia reconhece os de sua semelhança. E dEle ouviremos a rica frase: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; (Mat 25:34). Ler os Versículos (Mat 25:33-46).
Cabe a cada um escolher praticar a misericórdia mesmo que isso nos custe relegar as baixas emoções e ouvir a frase acima. Ou seguir sendo o que somos sem mudar nada em uma religiosidade equivocada e ouvir a dura frase: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. (Mat 7:23). Ler os versículos (Mat 7:21-23). A escolha é e será sempre nossa. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).