Maximiliano Maria Kolbe: ser cristão faz diferença
MAXIMILIANO MARIA KOLBE: SER CRISTÃO FAZ DIFERENÇA
Miguel Carqueija
Ele nasceu em Zdunska Wola, Polônia, em 8/1/1894. Franciscano, desde muito cedo revelou seus dotes para a vida consagrada a Deus pela ordem sacerdotal. Seu nome era Rajmund Kolbe, que, ordenado sacerdote, mudou para Maximiliano Maria, e a escolha do nome de Maria reflete a sua grande devoção para com a Mãe de Jesus.
Um dia ele iria criar o movimento dos Cavaleiros da Imaculada e a revista “O Cavaleiro da Imaculada”, de apostolado católico. Eu mesmo já tive ocasião de ler a edição brasileira desta revista.
Kolbe era um apóstolo católico de grande fervor, trabalhando sempre na obra de Cristo, rezando o Rosário, fazendo penitências, escrevendo textos brilhantes e demonstrando pela lógica a existência de Deus, para obter a conversão dos irmãos ateus.
Entre 1930 e 1936 esteve no Japão, trabalhando mesmo em Nagasaki, a cidade que anos depois seria uma das três que foram atingidas por explosão nuclear (as outras foram Hiroshima, também no Japão, e Chernobyl, na Ucrânia).
Tentou fundar um estabelecimento na Índia, mas as circunstâncias não lhe foram favoráveis; mas ele veio a ser estabelecido postumamente, muitos anos depois, conforme o projeto do missionário.
Kolbe ordenara-se padre em 28 de abril de 1918 e desenvolveu a partir daí atividade incansável. Mas a Europa mergulhou em 1939 nos horrores da Segunda Guerra Mundial, a Polônia foi ocupada e no fatídico dia 17 de fevereiro de 1941, foi preso pela Gestapo. A Igreja Católica sofreu perseguição no tempo do nazismo. Kolbe foi levado em maio ao tristemente célebre campo de concentração de Auschwitz, sendo identificado pelo número 16670. Em julho daquele ano três prisioneiros escaparam e, conforme a política de represália usada no local, vários dos presos foram selecionados para morrer sem comida, água ou luz, numa cela subterrânea.
Um dos escolhidos para morrer daquela forma cruel, Franciszek Gajowniczek, exclamou em desespero: “Minha pobre esposa e meus filhos, não tornarei a vê-los!”
Kolbe dirigiu-se corajosamente ao oficial Fritsch, tido como um carniceiro, e declarou que desejava morrer em lugar de Franciszek. O algoz, dizem que custou a crer no que ouvia e perguntou a razão de tal desejo. Kolbe respondeu:
“Já sou velho e não sirvo para nada. A minha vida para nada se aproveita.”
E ele não era velho!
Explicou ainda, apontando para Franciszek, que aquele outro era casado e pai de crianças.
“Mas quem é você?”
“Um padre católico.”
Nas poucas semanas que se seguiram os presos foram morrendo de inanição, mas de lá de baixo se ouviam as orações e os cânticos. O porão da morte transformou-se numa filial do Céu. Kolbe deu alento e força àqueles infelizes que morriam em grande sofrimento. Por fim, como os nazistas precisassem daquele espaço, os quatro sobreviventes, Kolbe entre eles, receberam injeções letais. Era o dia 14 de agosto de 1941.
O Papa Paulo VI beatificou o mártir da caridade em 17/10/1971 e João Paulo II o canonizou em 10/10/1982, na presença de Franciszek Gajowniczek.
A este, alguém poderia convencer que “não faz diferença ser cristão ou ateu”, como há décadas, infelizmente, eu ouço às vezes propagarem?
Oração a São Maximiliano Maria Kolbe
São Maximiliano Maria,
Vós sabeis perfeitamente da necessidade das vocações numerosas e generosas.
Mostrai o vosso interesse para com esta obra da Imaculada.
Implorai e encaminhai muitos chamados.
Ajudai a formá-los ao vosso exemplo.
Acompanhai-nos em tudo, com o vocco zelo e amor missionário, para conquistarmos assim o mundo inteiro para Cristo, pela Imaculada.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós.
Amém.
(Oração da Igreja Católica)
Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2019.
MAXIMILIANO MARIA KOLBE: SER CRISTÃO FAZ DIFERENÇA
Miguel Carqueija
Ele nasceu em Zdunska Wola, Polônia, em 8/1/1894. Franciscano, desde muito cedo revelou seus dotes para a vida consagrada a Deus pela ordem sacerdotal. Seu nome era Rajmund Kolbe, que, ordenado sacerdote, mudou para Maximiliano Maria, e a escolha do nome de Maria reflete a sua grande devoção para com a Mãe de Jesus.
Um dia ele iria criar o movimento dos Cavaleiros da Imaculada e a revista “O Cavaleiro da Imaculada”, de apostolado católico. Eu mesmo já tive ocasião de ler a edição brasileira desta revista.
Kolbe era um apóstolo católico de grande fervor, trabalhando sempre na obra de Cristo, rezando o Rosário, fazendo penitências, escrevendo textos brilhantes e demonstrando pela lógica a existência de Deus, para obter a conversão dos irmãos ateus.
Entre 1930 e 1936 esteve no Japão, trabalhando mesmo em Nagasaki, a cidade que anos depois seria uma das três que foram atingidas por explosão nuclear (as outras foram Hiroshima, também no Japão, e Chernobyl, na Ucrânia).
Tentou fundar um estabelecimento na Índia, mas as circunstâncias não lhe foram favoráveis; mas ele veio a ser estabelecido postumamente, muitos anos depois, conforme o projeto do missionário.
Kolbe ordenara-se padre em 28 de abril de 1918 e desenvolveu a partir daí atividade incansável. Mas a Europa mergulhou em 1939 nos horrores da Segunda Guerra Mundial, a Polônia foi ocupada e no fatídico dia 17 de fevereiro de 1941, foi preso pela Gestapo. A Igreja Católica sofreu perseguição no tempo do nazismo. Kolbe foi levado em maio ao tristemente célebre campo de concentração de Auschwitz, sendo identificado pelo número 16670. Em julho daquele ano três prisioneiros escaparam e, conforme a política de represália usada no local, vários dos presos foram selecionados para morrer sem comida, água ou luz, numa cela subterrânea.
Um dos escolhidos para morrer daquela forma cruel, Franciszek Gajowniczek, exclamou em desespero: “Minha pobre esposa e meus filhos, não tornarei a vê-los!”
Kolbe dirigiu-se corajosamente ao oficial Fritsch, tido como um carniceiro, e declarou que desejava morrer em lugar de Franciszek. O algoz, dizem que custou a crer no que ouvia e perguntou a razão de tal desejo. Kolbe respondeu:
“Já sou velho e não sirvo para nada. A minha vida para nada se aproveita.”
E ele não era velho!
Explicou ainda, apontando para Franciszek, que aquele outro era casado e pai de crianças.
“Mas quem é você?”
“Um padre católico.”
Nas poucas semanas que se seguiram os presos foram morrendo de inanição, mas de lá de baixo se ouviam as orações e os cânticos. O porão da morte transformou-se numa filial do Céu. Kolbe deu alento e força àqueles infelizes que morriam em grande sofrimento. Por fim, como os nazistas precisassem daquele espaço, os quatro sobreviventes, Kolbe entre eles, receberam injeções letais. Era o dia 14 de agosto de 1941.
O Papa Paulo VI beatificou o mártir da caridade em 17/10/1971 e João Paulo II o canonizou em 10/10/1982, na presença de Franciszek Gajowniczek.
A este, alguém poderia convencer que “não faz diferença ser cristão ou ateu”, como há décadas, infelizmente, eu ouço às vezes propagarem?
Oração a São Maximiliano Maria Kolbe
São Maximiliano Maria,
Vós sabeis perfeitamente da necessidade das vocações numerosas e generosas.
Mostrai o vosso interesse para com esta obra da Imaculada.
Implorai e encaminhai muitos chamados.
Ajudai a formá-los ao vosso exemplo.
Acompanhai-nos em tudo, com o vocco zelo e amor missionário, para conquistarmos assim o mundo inteiro para Cristo, pela Imaculada.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós.
Amém.
(Oração da Igreja Católica)
Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2019.