O amor Paciente traz vida a vida que nos rodeia.

No capítulo treze da primeira carta aos coríntios o apóstolo Paulo discorre sobre as quinze características do amor. E, uma delas é a paciência, “O amor é paciente” (1Co 13:4), a palavra do grego que aqui é utilizada é a seguinte: “μακροθυμεω makrothumeo”, que tem o significado de: perseverar pacientemente e bravamente ao sofrer infortúnios e aborrecimentos, ser paciente em suportar as ofensas e injúrias de outros.

É muito comum na correria do dia a dia perdermos a paciência com os que nos cercam. Mas o que devemos saber é que, quando deixamos o sentimento de raiva fluir livremente dentro de nós, ela causa danos em nosso organismo, e também causa danos a pessoa que alvo de nossa raiva. E aqui cabe bem o seguinte ditado popular; “mata dois coelhos com uma só cajadada”. Mas a raiva não atua somente em nível físico ela atua também em nossa parte psicológica, turbando a alma.

Quando deixamos a raiva fluir livremente ela bloqueia todos os sentimentos de amor e misericórdia que a vida cristã pede que tenhamos para com o próximo. Pois quando perdemos a paciência com alguém nós a relegamos a um segundo plano deixando de ter um cuidado para com ela. E quando fazemos isso sem perceber criamos uma barreira, e mesmo que isto aconteça somente por curtos momentos, essa barreira se tornará intransponível deixando a outra pessoa sem acesso a nós.

E como consequência disto vamos aos poucos anulando a luz do Espirito De Deus que há em nós. Ou seja, o sentimento livre de raiva mata o ser humano em todos os seus aspectos; mato o corpo físico por que o adoece, mata a alma por que a tira do foco do amor de Jesus e anula o espírito que é o sopro de Deus. E, é por isso que o apóstolo Paulo nos exorta a buscar o fruto do Espirito em, (Gál 5:22,23). O bom disto tudo é sabermos que não estamos sozinhos nesta batalha, e se orarmos e pedirmos ao Espirito Santo Ele nos ajudará a ter este amor longânimo.

Eis aqui um exemplo de vitória do praticar do amor paciente: Conta “Harry Emerson Fosdick” que ninguém tratou a Lincoln com mais desprezo que Stanton. O chamava: um palhaço baixo e sagaz. O apelidou de gorila original e disse que Du Chaillu era um parvo ao percorrer sem rumo a África tentando capturar um gorila, quando poderia ter encontrado um tão facilmente em Springfield, Illinois.

E Lincoln jamais disse nada. Ele nomeou Stanton como ministro da guerra devido ao fato de que era o mais capaz para este trabalho. Ou seja, o tratou cortesmente. Os anos passaram. Chegou à noite em que a bala assassina matou Lincoln no teatro. No pequeno quarto ao que foi levado o corpo do presidente estava o próprio Stanton, que olhando o rosto silencioso de Lincoln em toda sua grosseria, disse através de suas lágrimas: Ali jaz o maior dos governantes que o mundo jamais viu.

A rica beleza expressa aqui é que a paciência do amor tinha vencido no final. E a história nos deixou uma primorosa lição; a de vencermos pela paciência do Amor e não pela belicosidade da guerra. Que o amor paciente e gracioso de Jesus Cristo seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 20/08/2019
Código do texto: T6724481
Classificação de conteúdo: seguro