O amor chama a todos, mas poucos ficam. (Parte 1).

Então, disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos. (Mat 22:8). Este versículo faz parte da parábola nupcial. Onde muitos foram convidados, mas poucos foram escolhidos como vemos Jesus dizer ao final dela: Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos. (Mat 22:14). Como sempre aqui temos algo para aprendermos e praticarmos em nossos dias atuais.

Aqui nos ocuparemos do teor dos dizeres destes versículos: Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial, e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. (Mat 22:11,12). O interessante aqui é que Jesus faz uso de duas parábolas rabínicas.

A primeira parábola se refere a um rei que convidou a seus servos a uma festa sem especificar a data e a hora exatas. E enviou-lhes vestes com a ordem de lavar-se, ungir-se e vestir-se para estar preparados quando fossem chamados. Os prudentes se prepararam e se vestiram logo e foram esperar às portas do palácio porque pensaram que na casa de um rei era possível preparar uma festa tão rápido que não teriam que aguardar muito.

Já os tolos e presunçosos acreditaram que levaria muito tempo para fazer os acertos necessários e que veriam quando começassem a fazê-los e assim teriam tempo de vestir-se e ungir-se. E seguiram a vida embrenhados em seus afazeres comuns. Mas Jesus resumiu e adaptou estas parábolas com a sua vinda.

Chamar a todos é precisamente fazer com que o amor de Deus Pai fosse estendido a todos e não mais a um povo escolhido. Ou seja, os gentios e pecadores, agora faziam parte da graça, e aqui entendemos o que quis dizer João quando falou: Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crerem no seu nome; (João 1:11,12). A beleza é que o chamado dum Pai amoroso, é para vivermos no amor.

Mas se é certo que as portas estão abertas para todos, e com o chamado nos foi dado uma nova roupa branca como a neve. Também se faz certo que temos o dever de manter esta roupa limpa, e o detergente que a mantém limpa é o praticar do amor. Nos foi dado uma nova vida que deve adequar-se ao amor que nos foi dado. E mais a graça não é só um dom: é uma responsabilidade muito séria. O cristão não pode seguir levando a vida que levava antes de encontrar-se com Jesus Cristo.

Deve vestir-se com uma nova pureza, um novo pensar, um novo sentir que aprende todos os dias sobre o que é o amor de Deus. A porta está aberta, mas não para que chegue o pecador e continue sendo o que era antes, com as vestes marcadas pelas nodoas do rancor, do ódio, da vingança do egoísmo e da ambição desmedida, mas sim para que se converta em um discípulo do amor.

Deus Pai, nos deu uma alma limpa e pura e quer que a devolvemos limpa, e cheia do conhecimento sobre o amor que cuida e zela pelo bem-estar de todos. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 09/08/2019
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