Um reino de um amor de outro mundo. (Parte 4)
Tornou Pilatos a entrar no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Vem de ti mesmo esta pergunta ou disseram outros a meu respeito? (João 18:33,34). Estes versículos fazem parte do julgamento de Jesus ante as autoridades da época. Por ser algo extenso de se desvelar gastaremos alguns estudos para isto.
E continuando o estudo da condenação de Jesus, começaremos a nos ocupar das autoridades Romanas da época. Como vimos antes Pilatos mesmo que reticente levou Jesus a condenação. E segundo algumas especulações histórica ele o fez sobre a pressão de seu passado impopular.
Aqui cabe um lembrete, na vida cotidiana o nosso passado baterá a porta, geralmente trazido por pessoas cheias de seus eitos, preceitos e preconceitos. Mas o Cristão jamais deve julgar alguém pelo seu passado, ou se deixar levar pelo seu. Pois a vida e feita de novas oportunidades e de novidade de vida, pois aquele que vive do passado morre no presente deixando de ter um futuro.
Na tristeza de um julgamento cheio de mentiras e falsidades embasada na ambição humana, vemos que nesse dia, em Jerusalém, o passado de Pilatos se apresentou perante seus olhos e o atormentou. Pois pressionado pela chantagem Pilatos, pensou em si mesmo e levou a morte um inocente. Os seus enganos cometidos anteriormente se mostravam como um gigante impossível de desafiar.
Que na vida jamais deixemo-nos levar pela fala de um passado de alguém, pois como Jesus nos ensinou a nossa experiencia com uma pessoa vem do relacionar, e o que parece ruim para uns se faz vida para outros. E mais ao lermos a história com um olhar limpo podemos ter até um certo compadecimento com a vida de Pilatos. Ele queria fazer o correto, mas não teve a coragem de desafiar seus chantageadores. Ou seja, na pequenez de seu ser, Pilatos crucificou a Jesus para manter seu posto.
Que as agruras da vida jamais venham nos chantagear, para agir em detrimento ao amor que Jesus nos ensinou e nos mandou praticar. E nem tão pouco os burburinhos nos façam levar alguém para um falso julgamento em nossos corações, esfriando em nós o amor de Deus que é vida e vida (Zoe), plena. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
“Continua”
(Molivars).