Uma aliança um testamento do amor. (Parte final).
Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. (Mat 26:26-28). Estes versículos fazem parte onde Jesus institui a Ceia do Senhor.
E caminhando para o final do estudo sobre a Ceia (Memorial) da nova aliança. Nesta feita ainda estudaremos a graça desta graciosa aliança que se faz representada neste memorial.
Esta passagem finda-se ao ser dito que o grupo formado por Jesus e seus discípulos terminou de cantar um hino, foram ao monte das Oliveiras. Para entendermos o contexto, a parte essencial do ritual da Páscoa era o canto do Hallel. Hallel significa "Canção de louvor a Deus", ou seja, Louve a Deus! É composto pelos Salmos 113-118, que são hinos de louvor.
Em diferentes momentos da festa da Páscoa se cantavam partes destes salmos. E ao final da Páscoa entoava-se o Grande Hallel, que é o Salmo 136. Salmo que evidencia a doce e eterna misericórdia de um Deus do amor. De maneira que esse foi o salmo que cantaram antes de sair para o monte das Oliveiras.
Se faz bem saber que a ceia era a principal refeição do povo naquela época. E há diferença básica entre a Última Ceia e o sacramento que nós observamos. A Ceia daquele dia foi uma verdadeira refeição; pois a regra estabelecia que era preciso comer todo o cordeiro e não deixar restos.
E concluímos este estudo com as palavras finais de Jesus: E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. (Mat 26:29). Aqui vemos, por certo, uma fé (Pistis) confiança e a cara e verdadeira promessa. Que Jesus fez a todo aquele que opta por ser seu discípulo.
Jesus se dirigia ao Getsêmani, ao julgamento ante o Sinédrio, à cruz. E, entretanto, Ele seguia pensando em termos do Reino. Para Jesus a cruz jamais foi uma derrota; era o caminho à glória. Jesus estava no caminho que o conduziria ao Calvário, mas também se dirigia ao trono do Reino de Deus.
E aqui entendemos o porquê dEle nos dizer isto: Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. (Luc 9:23). Pois aquele que busca forças no Pai para negar a si mesmo e erguer a cruz do amor e seguir os passos do Mestre dos mestres, este um dia terá o privilégio de cear com Jesus no banquete do amor. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).