Uma aliança um testamento do amor. (Parte 2).

Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. (Mat 26:26-28). Estes versículos fazem parte onde Jesus institui a Ceia do Senhor.

Em outros estudos entendemos que a Ceia não se trata de um ritual, mas sim de um memorial. E também já estudamos o que nos torna dignos de participarmos deste lindo memorial. Nesta feita estudaremos a grandeza desta aliança que se faz representada neste memorial.

A palavra-chave deste memorial é “aliança”, ela sintetiza toda a obra e o objetivo de Jesus. Jesus disse que seu sangue era o sangue da nova aliança. A maioria das versões gregas usam a palavra (καινος kainos) nova. Mas o que Ele quis dizer com isso? Uma aliança é uma relação entre duas pessoas; quando duas pessoas fazem uma aliança, entram em um tipo de relação de equilíbrio e beneficiar mútuo, onde as regras dum contrato regem este mútuo relacionar.

Mas a aliança a que Jesus se refere não é uma aliança entre uma pessoa jurídica ou física e outra pessoa no mesmo nível, mas trata-se de uma aliança entre Deus e o ser humano comum no qual último sempre é mais beneficiado, que o primeiro. Pois o amor sempre trata em dar mais que receber. É para esta aliança que Jesus nos convida todos os dias.

Na antiga aliança havia uma luta contra outros povos, e Deus em seu amor habilitou a sua nação a pegar em armas, e a lutar contra a maldade que imperava naqueles territórios. Mas há uma grande verdade perdida por alguns teólogos e historiadores, jamais existiu um Deus severo e outro de amor extremo. Houve e há um só Deus de amor.

A aliança antiga foi aos moldes de se levantar uma nação terrena que deveria ser luz para o mundo e fonte de paz para a humanidade, mas o ego humano não foi capaz de compreender isso. Mesmo tendo Deus enviado dezesseis profetas para alertá-los eles seguiram o caminho de suas ambições.

E hoje mesmo tendo lido sobre o extremo amor que se apresentou na cruz, nós ainda caminhamos para saciar os nossos eitos preceitos e ambições.

Mais uma vez cabe a cada um decidir seguir o amor numa aliança que nos dá a vida eterna no amor. Ou seguir saciando a nossas ambições e desejos e ter como fim o lago de fogo, ou seja, a morte do corpo (soma, bios), a morte da alma (psique) e o apagar do espirito (Pneuma), ou seja, uma morte completa e eterna. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

“Continua”

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 30/07/2019
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