Uma aliança um testamento do amor. (Parte 1).

Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. (Mat 26:26-28). Estes versículos fazem parte onde Jesus institui a Ceia do Senhor.

Em outros estudos entendemos que a Ceia não se trata de um ritual, mas sim de um memorial. E também já estudamos o que nos torna dignos de participarmos deste lindo memorial. Nesta feita estudaremos a grandeza desta aliança que se faz representada neste memorial.

Para entendermos o contexto da pascoa se faz necessário entender alguns de seus aspectos. Hoje falaremos os aspectos primários e noutro estudo, a beleza da aliança.

1 – Toda a festa da Páscoa era para comemorar a libertação do povo escolhido das garras do faraó. O objetivo da pascoa era relembrar ao povo escolhido a forma em que Deus os tinha libertado do cativeiro no Egito. Lá traz Moisés usado por Deus libertou o povo da escravidão material do Egito.

Mas Jesus veio libertar a humanidade da escravidão de suas baixas emoções. Jesus afirmou ser o grande libertador, mas um libertador, que nos leva para uma liberdade eterna. Veio para libertar os seres humanos do medo e do pecado. Jesus Cristo liberta as pessoas dos temores que as atormentam, e da culpa desejosa dos pecados que não as deixam em paz. Eis a cara diferença, um libertou na materialidade para materialidade, Jesus nos liberta na espiritualidade para a eternidade.

2 – O cordeiro pascal era, de maneira especial, um símbolo de segurança. Que mantinha a nação unida numa liberdade e na luz do amor de Deus. Pois naquela noite no Egito, o que manteve a salvo o povo escolhido foi o sangue do cordeiro pascal. O sangue do cordeiro manteve longe do povo a sombra da morte.

E Jesus como Salvador veio para nos livrar da tríplice morte, ou seja, a morte do corpo físico (soma), da morte da alma (Psique) e do espirito (Pneuma), para que tenhamos a vida plena (Zoe) fluindo em todo o nosso ser. Veio nos salvar das garras ambiciosas do pecado.

Veio dar a nós a segurança na Terra, e nos propiciar a vida na sempiternidade do amor nos céus, ou seja, liberdade na temporariedade comum. E vida plena na eternidade do amor. Cabe a cada um de nós o praticar e o confessar em voz alta e viva que quer pertencer a esta nova aliança (διαθηκη diatheke), onde o amor é o seu pilar mestre. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 29/07/2019
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