Um convite para viver e se doar em amor. (Parte 6. O dever de amar o próximo).

O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (João 15:12,13). Nestes versículos vemos os mandamentos que se faz deveras difícil de se cumprir. Aqui falaremos da ordem direta de praticarmos o amor.

E seguindo na passagem chegamos à frase onde Jesus reafirma o seu mandamento, mas há uma diferença significativa entre a palavra que se é traduzida por mandamento e mando. No versículo que deu inicio a este estudo Jesus usa a palavra do grego (εντολη entole), que basicamente significa: uma ordem com uma ligação particular. Ou seja, um mandamento ligado diretamente com a pessoa de Jesus. E aquele que o pratica se faz reconhecido como amigo.

Já na reafirmação vemos Jesus usar outra palavra do grego (εντελλομαι entellomai), esta palavra representa uma ordem direta, advinda de uma autoridade superior que deve ser cumprida sem resistência. Ou seja, amar ao próximo é algo que tem que fazer parte da vida de u Cristão enquanto discípulo de Cristo, sendo assim entendemos que um crente pode até não cumprir tal ordem sob a visão de várias desculpas, mas o discípulo tem a obrigação de cumpri-la.

Pois um fiel fará coisas que parecerá como algo que o faz fazer parte do reino do amor, mas isso não é bem assim, e podemos ver isso quando Jesus no sermão do monte nos alerta: Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mat 7:21).

E aqui se faz a diferença de um crente e um discípulo, o crente vive de uma religiosidade exterior, já o discípulo empenha-se em praticar o que o mestre lhe ensinou custe o que custar. E o faz por amor, e por entendimento que advém de nosso interior transformado pelo Espirito. Ou seja, devemos querer que o amor faça parte de nós. E se faz bem lembrar, que o amor aqui citado é o amor ágape amor vontade.

Amor que nos leva a amarmos o nosso inimigo, amor que nos leva a servir o próximo mesmo que este não pense e não faça parte daquilo que temos como ideologia de vida. ou seja, cuidar e zelar pelo próximo sem ter um quê ou um porquê. Que neste dia sejamos capazes de praticar este sempre sob a orientação do Espirito Santo. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).