O obreiro aprovado pelo Senhor:

Quando falamos sobre o tema obreiro aprovado, precisamos analisar as seguintes características de um obreiro, para depois entrarmos no quesito referente ao preparo de um obreiro no exercício ministerial na igreja. Seja Ele um pastor, Evangelista, presbítero, diácono, cooperador ou mesmo um Missionário.

Diferenciar Velha Aliança x Nova Aliança:

Velha aliança...

Em primeiro lugar precisamos compreender a diferenças entre Vela e a Nova Aliança, pois somente assim poderemos nos posicionar com respaldo bíblico e realizar a obra do ministério de forma correta e eficaz. Em Hebreus Capitulo oito, o autor começa ensinando sobre a importância do sacerdócio na antiga aliança e na nova. A partir disso ele mostra que à medida que a nova aliança é implantada a antiga aliança deixa de ser utilizada. Ao apresentar as diferenças entre uma e outra ele diz que a nova aliança é superior a antiga e porque isso acontece.

Esboço de Hebreus oito:

Hebreus 8.1-5: Jesus está à direita do trono de Deus

Hebreus 8.6 - 9: A antiga e a nova aliança

Hebreus 8.10-13: A nova aliança é superior

O que é dito aqui acerca do antigo concerto, ou melhor, da antiga dispensação, que foi feito com os pais da nação judaica no monte Sinai (Hebreus 8.9), e Moisés foi o Mediador daquele concerto. Quando Deus os tomou pela mão, para conduzi-los para fora da terra do Egito, o que sugere a grande afeição, condescendência e terno cuidado de Deus por eles.

{Grifos do Autor:}

A velha aliança havia uma dependência de sacrificar para ser justificado perante Deus, o ponto central era necessária a presença do sacerdote, somente o sacerdote falava e recebia resposta do Senhor Deus, povo dependia extremamente dos sacerdotes em todos os parâmetros espirituais.

O sangue ineficaz dos animais quando aspergido não conseguia apagar o pecado e anular a culpa diante de Deus. Veja sobre o assunto: sangue costuma ser mencionado em conexão com os sacrifícios da Antiga Aliança. Para melhor dizer, na Antiga Aliança "quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9:22). A primeira referência de rito com sangue na Páscoa envolvia o sangue de um cordeiro ou de um cabrito sendo aplicado nos umbrais da porta (Êxodo 12:7), salvando assim os primogênitos de cada família (cf. 11:5). Mais adiante Moisés confirmou uma aliança com Deus tomando sangue de um bezerro e espargindo metade dele sobre o altar e a outra metade sobre o povo, dizendo "Eis aqui o sangue da aliança" (Êx 24:8). Durante a celebração da oferta pacífica o sangue do cordeiro o sangue do cordeiro era espargida sobre o altar (Lv 3:7, 12; 4:7; 17:11). Em todo o Velho Testamento há muitas outras referências ao sacrifício com sangue. Os significados destes sacrifícios não são explicados. A única explicação é "a vida da carne está no sangue" (Lv 17:11, 14; Gn 9:4; Dt 12:23). O sangue se refere à doação de vida, e não à morte primeiro lugar.

Na velha aliança o povo buscava uma terra prometida.

Na velha aliança o povo deparava com o véu do templo que o separava do contato com Deus. Na velha aliança o povo realizava a Pascoa e celebrava a libertação do Egito.

Nova Aliança...

A função sacerdotal agora passa ser ministerial, ou seja, já não temos sacerdotes e sim ministros de Deus. E estes ministros de Deus agora são apenas despenseiros da multiforme graça de Deus para igreja onde eles apenas instruem, exortam e consolam e aplica disciplinas bíblicas.

Mais tarde Paulo declarou que "Cristo, nossa páscoa [cordeiro pascal], foi sacrificado por nós" (1 Co 5:7) e também falou de Cristo como "oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave" (Ef 5:2). O autor dos hebreus escreve sobre a "intercessão"; Cristo ofereceu-se a si mesmo (Hb 7: 25,27); Cristo "se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (9:26); ele ofereceu "para sempre um único sacrifício pelos pecados" (10:12; cf. v. 26).

Paulo usou a palavra grega hamartia (traduzida geralmente como pecado) em dois lugares (Rm 8:3 e 2 Co 5:21) que podem parecem estranhos para nós. Esta palavra, assim como a correspondente em hebraico, pode ser traduzida como "pecado" ou "oferta pelo pecado". Os primeiros cristãos, acostumados com o uso da Septuaginta (o Antigo Testamento grego) deste termo em Levítico 4, entendiam estes dois significados. O significado precisa ser determinado segundo o contexto. Assim quando Paulo escreve em Romanos 8:3, "Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado [hamartia] condenou o pecado na carne", eles entendiam que Jesus foi enviado "pelo pecado", ou seja, para dar sua vida na cruz como oferta pelo pecado que condenou o pecado do homem. Traduções mais modernas seguem este significado [5]. Em 2 Coríntios 5:21, onde Paulo escreve que Deus "fez [Jesus] pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus", seria natural os cristãos primitivos pensarem em Jesus sendo feito pecado [hamartia] como significando que a morte de cristo era uma "oferta pelo pecado". Estes cristãos sabiam que "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados" (v. 19), e que isso ocorreu na cruz. Sabiam também que Cristo, o Filho de Deus, Santo e sem pecado, nunca foi mencionado nas Escrituras para ser um "pecado".

Na nova aliança a igreja busca um novo céu e uma nova terra.

Na nova aliança a igreja se torna o templo do Espirito Santo.

Na nova aliança a igreja relembra a morte do filho de Deus até que Ele venha. Através do ato da ceia do Senhor.

Um Novo Concerto

É um novo concerto, até mesmo aquele novo concerto que Deus há muito declarou que faria com a casa de Israel, isto é, com todo o Israel de Deus; isso foi prometido em Jeremias 31.31,32, e cumprido em Cristo Jesus nosso Senhor e mestre.

A bíblia revela três tipos de povos;

1º - O Judeu.

2º - O gentílico.

3º - A igreja.

Entendendo cada um:

1º - O povo Judeu, vindo da geração de Abrão, através das doze tribos onde nas doze tribos eram conhecidos como Israel, mas depois do cativeiro e exílios passou a ser conhecido por Judeus devido à perda da identidade das tribos.

2° - Os gentios eram todos aqueles que adoravam outros deuses, e reverenciavam idolatrias diversas, e eram politeístas adoradores de vários deuses.

3º - A igreja é a junção do judeu convertido adicionado ao gentílico convertido a Cristo através do sacrifício no calvário onde creem na purificação dos pecados mediante a morte de Cristo sendo Ele o cordeiro de Deus e que tira o pecado do Mundo.

Obreiro aprovado

Onde um obreiro precisa ser aprovado?

Como saber se um obreiro é aprovado?

Quais os Parâmetros de aprovação para um Obreiro?

Onde um obreiro precisa ser aprovado?

Para isso precisamos de um texto base para juntos analisar o contexto bíblico e colocarmos na vida pratica de um obreiro;

“É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher e tenha filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão. Por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto. Ao contrário, é preciso que ele seja hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio e apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira pela qual foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela.”

Tito 1:6-9.”

“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos”.

Filipenses 2:3.”

“De modo que vos porteis com dignidade para com os de fora, e de nada venhais a necessitar da parte deles”. A volta de Cristo e os crentes

1 Tessalonicenses 4:12”

Como SER um obreiro é aprovado?

Ao servo do Senhor não convém brigar, mas, sim, ser amável para com todo apto para ensinar, paciente. 2 Timóteo 2:24.

Para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. 2 Timóteo 3:17.

Jesus respondeu: "Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus" Lucas 9:62.

O ministério requer entrega total ao Reino até a morte.

PARA QUEM QUER SER UM OBREIRO PRECISA ENTENDER QUE O MINISTERIO É UM ASSUNTO SERIO...

O destino dos Apóstolos

Todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como mártires, com exceção de dois: Judas Iscariotes, que traiu Jesus e acabou se enforcando, e João, que após ser exilado na ilha de Patmos, obteve a liberdade e morreu de morte natural. PAULO, que não era apóstolo oficialmente, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.

MATIAS, que ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi martirizado na Etiópia.

SIMÃO, o zelote, foi crucificado.

JUDAS TADEU morreu como mártir pregando o evangelho na Síria e na Pérsia.

TIAGO (o mais jovem)pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.

MATEUS morreu como mártir na Etiópia.

TOMÉ pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de Madras no monte de São Tomé.

BARTOLOMEU serviu como missionário na Armênia, sendo golpeado até a morte.

FILIPE pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis.

ANDRÉ pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.

TIAGO (o mais velho) pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi decapitado por Herodes.

SIMÃO PEDRO pregou entre os judeus chegando até a Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.