A Boa nova onde há festa no perdão amoroso.
Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Então, lhes propôs Jesus esta parábola:(Luc 15:1-3). Estes versículos dão início ao capítulo quinze do Evangelho segundo Lucas. Este é um capítulo muito conhecido do Novo Testamento devido as suas parábolas famosas. Pois ele traz consigo a própria essência da Boa Nova que Jesus veio anunciar.
Jesus usou uma situação bem definida para pronunciar tais parábolas. Para os escribas e fariseus era uma ofensa que Jesus se associasse com homens e mulheres que os ortodoxos, catalogavam como pecadores. Pois o chamavam de povo da terra, e chegavam ao cúmulo de dizer: " Não há gozo no céu quando um pecador se arrepende", e sim “Há gozo no céu quando um pecador é destruído diante de Deus.” Ou seja, primavam pelo castigo e a destruição, e desprezavam o amoroso e misericordioso perdão.
Mas Jesus veio trazer uma Boa Nova onde o perdão e a alegria pelo pecador que se arrepende é um grande motivo de festa nos céus, Ele começa com a parábola da ovelha perdida parábola que já tratamos em um outro estudo. Ela está ligada aos coletores de imposto e outro fies que se ligava ao poder local. Os ortodoxos separavam os coletores de impostos e os pecadores como se estivessem atrás da paliçada e não merecessem mais que destruição.
Mas Jesus ensina que o Pai não procede assim. Os homens (Pecadores), podem deixar de ter confiança em um pecador. O Pai não, Ele ama os que nunca se desencaminham; mas sente em seu coração a alegria das alegrias quando é achado alguém que estava perdido e é levado ao lar. Se faz para aquele que volta mil vezes mais fácil voltar para Deus que enfrentar as críticas desalmadas dos ditos santos.
Parábola da dracma perdida: Nenhum ortodoxo da época jamais tinha sonhado com um Deus assim. Pois era absolutamente novo que Jesus ensinava as pessoas a respeito de Deus, que Ele realmente procura os seus e quer achá-los. Eles teriam admitido que se alguém se arrastasse perante Deus, implorando misericórdia, podia achá-la; mas nunca teriam concebido a um Deus Pai que saísse em busca dos pecadores. Quão glorioso é crer num amoroso Pai que nos busca. E podemos crer nisso porque vemos esse amor encarnado em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que precisou buscar e salvar o que se havia perdido. Onde no universo haverá amor assim?
Na parábola do Pai amoroso mais uma vez mais temos a mesma surpreendente verdade, de que é mais fácil confessar a Deus que a certos humanos; Deus é mais misericordioso que muitos ditos santos ortodoxos, visto que o amor de Deus é mais amplo que o do ser humano; e que Deus pode perdoar e esquecer quando muitos de nós se negam a fazê-lo. Diante a um amor como este só podemos nos quedar absortos e maravilhados em amor e louvor. E gritar glórias a Deus!
E por fim vemos que as três parábolas tratam do arrependimento e do perdão amoroso. E podemos notar que estas três parábolas não são simplesmente três formas de dizer o mesmo. Há uma diferença. A ovelha se perdeu simplesmente por insensatez. Não pensou, e muitos de nós escapariam ao pecado se parássemos para raciocinar. A moeda não se perdeu; extraviou-se, mas não por culpa dela. Muitos em meio a nós são arrastados, por fofocas e por mesquinhos interesses alheios, e Deus não considerará livre de culpa àquele que levou o outro a pecar. Já o filho se perdeu deliberadamente, dando brutalmente as costas a seu pai.
Mas o amor de Deus pode vencer a insensatez humana, as seduções das vozes tentadoras, e até a rebelião deliberada do coração. Porque aquele que firma a sua fé no amor do Pai, jamais cairá pode até tropeçar, mas o Espirito Santo o susterá. Pois o Pai nos busca a luz do como na noite escura com o seu amor e a oferta precioso do seu perdão. Mas é bom lembrarmos que o amor, o perdão e a misericórdia é dever de todo aquele que se diz Cristão. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).