Jesus em seu amor se apraz em meio a pessoas.
Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos: (Luc 6:12,13). Aqui vemos Jesus escolher os apóstolos.
O interessante é que vindo da eternidade e da perfeição, escolheu pessoas comuns mortais e imperfeitos para levar adiante a mensagem que leva a perfeição. Hoje trataremos da escolha e suas peculiaridades, noutra feita trataremos da atribuição dos escolhidos.
E mais interessante é ver por que os escolheu, e entender que é pelas mesmas razões e para os mesmos propósitos ainda Ele busca e quer que as pessoas comuns que o sigam, por amor e pelo amor. Estes eram homens comuns. Não possuíam riquezas, nem formação acadêmica, nem posição social. Escolheu-os dentre o povo comum.
Eram homens cujas atividades se desenvolviam no mundo cotidiano, homens sem uma educação especial, homens sem vantagem social alguma. A beleza disto que foge do olhar e do entendimento muitos lideres, é que Jesus não procurou nem procura pessoas extraordinárias que sejam capazes de fazer coisas extraordinárias, mas sim pessoas comuns que possam fazer as coisas comuns extraordinariamente e amorosamente bem.
Também vemos ser dito que os escolheu para que estivessem com ele. Ou seja, Escolheu-os para que fossem seus amigos. É interessante e belo ver que Jesus precisasse de amigos humanos. Com toda a humildade respeito e reverência podemos dizer e afirmar que Deus só se alegra em meio a pessoas. Pois o amor só se completa amando.
Pois a comunhão é uma das primícias do ser Cristão, pois é dever de cada Cristão buscar entender e compreender os que o cercam. Se faz elucidativo ver que tudo tenha começado com um grupo. A fé Cristã é algo que, desde o começo, veio para quebrar as divisões religiosas e os paradigmas humanos, para que em amor viéssemos a descobrir, que a vida se faz viva no seio de uma comunidade fraternal.
Só para aclarar um pouco a própria essência e os princípios do farisaísmo era a separação do indivíduo com respeito a seus semelhantes; a própria palavra “fariseu” segundo os linguistas significa " o que está separado". Mas Jesus trouxe ao mundo a equidade do amor que em sua própria essência une um ser ao seu próximo. Desafiando-nos a termos um amoroso relacionamentos com todos os que nos cercam. E a vivermos um amor fraternal não fingido, que prima sempre pelo bem-estar alheio. Isso é ser Cristão!
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).