A Boa Nova do amor que cura o ser humano por inteiro.
E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados. (Mat 9:2). Este versículos dá início a Passagem sobre o perdão e a cura do paralítico. Desta feita trataremos sobre a cura, em uma outra o efeito do perdão nos presentes.
Sabemos que este incidente teve lugar em Cafarnaum; e é interessante assinalar Jesus tinha chegado a estar tão identificado com Cafarnaum que poderia chamá-la de sua “cidade”. Neste momento Cafarnaum era o centro de sua obra.
Continuando vemos que uns amigos Levaram a Jesus um paralítico. Eis aqui a beleza do amor philéo em ação, que inestimável verdade quando alguém que se salva graças à fé de seus amigos. Se não fosse por seus amigos, este homem jamais teria chegado à presença curadora de Jesus. E, é por este motivo que é dever de todo aquele que diz Cristão levar ao mundo comum a Boa Nova do amor.
É possível que o doente já estava desacoroçoado e resignado com seu destino, tinha perdido todas as esperanças, Bem pode ser que seus amigos o tenham levado até contra sua vontade. Mas ali estava ele, bem perto de Jesus. Seja como for, o certo é que este homem se salvou graças à fé de seus amigos.
Na narrativa vemos que Jesus primeiro liberta a alma do paralítico. Havia uma razão que justifica o início da cura pelo perdão, que para nós pode parecer fora de lugar. Na região, a maioria acreditava que as enfermidades eram consequências dos pecados, e que nenhuma enfermidade podia curar-se até que o pecado que a tinha ocasionado fosse perdoado por Deus.
Hoje ainda vemos acontecer o mesmo, muitos consultórios médicos estão cheios de enfermos da alma. São tantas as pressões que o mundo moderno coloca sobres os ombros das pessoas que acaba por adoecê-las. O ser humano é o mesmo dos tempos antigos. Somente trocou as superstições pelo desejo desenfreado de ter, seja a fama, o dinheiro ou o poder e quando não atinge seus objetivos se frustra e adoece. Ou seja, ainda se faz necessários perdoar e perdoar-se.
Nos dias de hoje é bem verdade que Jesus já não caminha pela rua em forma humana e visível, mas também é verdade que ele ainda caminha e se faz presente e a todo instante, num abraço amigo, num sorriso, num aperto de mão. Num dizer o que eu posso fazer por você? Ou seja, jamais houve um tempo no qual o ser humano precisou mais de outro ser humano do que agora. Há pessoas solitárias em meio a muitos. E, é dever de todos nós levar a outro ser humano o calor da presença humana e o valor do amor de Cristo.
Eis a verdadeira missão da igreja, ser Cristo na terra para que o seu reino venha a nós. E se tivermos dúvidas é só lermos (Mat 25:31-46). Então sejamos na vida o abraço que conforta a mão que leva a misericórdia, o sorriso que ilumina, a voz que conforta e a presença que leva a Boa Nova que fortalece o espírito, liberta a alma e cura o corpo. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).