Paz na terra a humana dignação do amor.

Nas proximidades havia pastores que estavam nos campos e que durante a noite cuidavam dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu a eles e a glória do Senhor reluzindo os envolveu; e todos ficaram apavorados. (Luc 2:8,9). Aqui vemos o início do relato da chegada do Senhor ao nosso meio. Está passagem se estende até o versículo vinte um. E nos revela a beleza que o amor trouxe a este mundo tão conturbado pela nossa ganância e a maneira equivocada de olharmos para Deus.

É algo maravilhoso que o este relato nos conte que o primeiro anúncio de Deus foi aos pastores. Eles eram desprezados pelos bons ortodoxos de seus dias. Virtualmente não podiam cumprir com todos os detalhes da Lei cerimonial; não podiam observar todas as meticulosas lavagens de mãos, as normas e as regulamentações. O cuidado de seus rebanhos os absorvia. A mensagem de Deus chegou primeiro a essas pessoas simples no agir, mas grande no amor e no cuidado. Precisamos entender com urgência que Deus sempre olhará com carinho para a pessoa que opta por cuidar de outrem. Pois ser pastor está mais para cuidar e zelar pelo bem-estar das ovelhas, do que tirar um beneficio próprio.

Entre os versículos desta passagem vemos um que diz: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! (Luc 2:14). A palavra do grego para boa vontade é: (ευδοκια eudokia) que tem a mesma raiz da palavra: (ευδοκεω eudokeo), que entre seus significados têm: De estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém. Ou seja, o prazer em servir em ajudar em cuidar do próximo. A paz não foi dada aos que levam seus ismo como mais importante que pessoas, mas sim as pessoas que cuidam de pessoas, até porque a verdadeira paz vem do amor. E este amor se satisfaz na verdadeira ação onde servimos o próximo servindo a Deus.

Aqui cabe um conto antigo que na se sabe o autor: Havia um rei europeu que preocupava a seu séquito desaparecendo. Pois saia a caminhar incógnito entre o povo. Quando lhe foi pedido que não o fizesse por questões de segurança, ele respondeu: “Não posso governar a meu povo sem saber como vivem.”

Aqui se aflora a verdadeira grandeza e a riqueza do amor Cristão, pois cremos num Deus que nos conhece e conhece a nossa vida porque ele também a vivenciou, e o fez sem jamais pedir vantagens ou privilégio algum. Nasceu na simplicidade do cuidado do amor e padeceu numa rude cruz na humildade do amor. Se faz bem lembrar disso os lideres, pais, esposos, esposas; pois o amor se regozija e tem a sua paz num servir gracioso. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 25/04/2019
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