A ressurreição do amor para que a vida fosse plena.

E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram. (Mar 16:9-11). Aqui vemos a força do amor, e ante a tão lindo relato algumas coisas saltam em nossos corações.

Ninguém amou tanto a Jesus como Maria Madalena. Lucas nos diz que sete demônios saíram dela. Jesus fez algo por Maria que nenhum outro pôde fazer e Maria jamais se esqueceu. Jesus a recuperou, a perdoou e a purificou. Maria tinha pecado muito, e a gratidão ao perdão a levou a amar muito. Assim se deve dar conosco, pois a melhor maneira de demonstrar gratidão é amar mesmo que não entendamos o porquê amemos.

Outra coisa é certa, se Jesus não tivesse ressuscitado nunca teríamos ouvido falar dele. A atitude das mulheres era que tinham ido render o último tributo a um corpo morto. A atitude dos discípulos era que tudo tinha terminado em uma tragédia e a esperança havia morrido na cruz. Mas o amor tinha ainda a doce surpresa da ressurreição. A ressurreição transformou a tristeza e o desespero daqueles homens e daquelas mulheres numa radiante e inflamada alegria dando a vida um novo valor. A ressurreição é o fato central de toda a fé Cristã. Porque nos leva a crer em um Deus vivo.

Nossa fé não está firmada e algo alguém fictício, pois Jesus não é um personagem de um livro, é uma presença viva. Não basta estudar a história de Jesus como estudamos a vida de qualquer outro personagem histórico importante. Precisamos ter intimidade com Ele, precisamos ter diariamente um encontro pessoal com ele, como Adão tinha com o Pai no Edem. Porque é isso que o amor nos pede e nos leva a fazer.

Jesus jamais pode ser uma cara lembrança, Ele é uma presença viva. A lembrança mais querida se desvanece. Os antigos tinham um dito: “O tempo apaga e tira a vivacidade da lembrança”. Aqui entendamos que a vida cristã não é a vida de alguém que sabe a respeito de Jesus, mas sim de alguém que conhece a Jesus. O maior erudito do mundo, o teólogo que sabe tudo sobre Jesus, é menor que o Cristão mais humilde que o conhece e que vive o seu amor a cada dia.

E mais, aqui entendemos também que a fé Cristã tem uma qualidade interminável. E não se prende a ritos ou rituais. A fé cristã jamais é estática. Porque nosso Senhor é um Senhor vivente sempre há novas maravilhas e novas verdades esperando ser descobertas. E vemos isso na cara frase: “Ide e dizei aos seus discípulos e a Pedro”. Como deve haver-se alegrado o coração de Pedro quando ouviu esta mensagem! Ele estaria torturado pela lembrança de sua deslealdade, e subitamente vem a mensagem, uma mensagem especial para ele. Assim é Jesus, Ele sempre tem uma mensagem especial para cada um de nós. Jesus jamais quer punir o que erra, Ele prima muito mais por consolar ao pecador arrependido castigar o pecado.

Alguém disse num tempo: “O mais precioso de Jesus é a forma em que Ele confia em nós no campo de nossos tropeços.” Então venha para esse vivo amor que deu a vida para que a vida pudesse se revelar em seu pleno esplendor. Que amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 21/04/2019
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