Na transformação do eu, a essência se aviva. (Parte 1)
Quem ama a sua vida a perderá, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, a guardará para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará. (Joã 12:25,26). Jesus disse que a Vida só chega por meio de uma morte. O grão de trigo era inútil e não dava fruto enquanto se conservava inteiro, por assim dizer, seguro e a salvo. Mas o mesmo dava frutos quando era moído para servir de alimento a vida, ou quando era enterrado no solo, como em uma tumba dá frutos maiores. E aqui fica declarado duas verdades que deve permear a vida de um Cristão.
Desta feita trataremos daquilo que deve morrer para que haja transformação.
Jesus ensinou algo que se faz interessante aqui, no grego as duas primeiras menções sobre vida a palavra usada é: (ψυχη psuche). Que entre os seus significados têm o de: O lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, o ego, alma etc.). Ou seja, quando nos deixamos levar pelas baixas emoções obstruímos o real sentir da alma. E a divina essência que nos assemelha ao nosso criador e Pai se apaga como uma lâmpada coberta pela sujeira.
Quando estudamos esta passagem em conjunto com o que Paulo ensina no capítulo cinco de sua carta aos Gálatas: Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. (Gálatas 5:19-21). Começamos a entender a vida que se deve morrer para que nasça a nova, ou seja, para que a real essência do ser brilhe em amor e verdade.
Na vida comum as emoções acima permeiam a nossa psique, fazendo vida parecer-se com uma batalha onde a ambição desmedida e o desejo de poder nos leva a buscar um aprazimento nos itens acima. E a história nos mostra que esta maneira de agir sempre levou muitos a destruição e a morte e morte eterna. Alguns morrem fisicamente e outro psicologicamente. Somente quando nos livramos dos eitos, preceitos e preconceitos em favor ao doar-se e ao servir por amor a Deus e ao próximo é que a vida começa a gerar vida e vida eterna, mas continuaremos no próximo estudo.
Para que cada faça a sua escolha servir no amor para vida ou servir o mundo para a morte. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).