A trama maçônica na Revolução Americana: Como a maçonaria derrubou a Igreja Católica.

     É notável ver o interesse da Direita brasileira na geopolítica estadunidense, esse é um dos maiores erros do falso “patriotismo” nacional, o povo brasileiro prefere endeusar nações estrangeiras do que elogiar o seu próprio país, mas ignoram a velha trajetória do lobby maçônico nos EUA, a hegemonia protestante nas comunidades cristãs americanas e a agenda progressista no meio cultural e medicinal, a nação brasileira necessita de uma renovação espiritual católica, o Brasil deve garantir a sua independência e jamais ficar de joelhos para os EUA, Israel, Rússia e China.

     O seguinte artigo tem o objetivo de desmascarar a farsa da Independência dos Estados Unidos da América,
 a qual foi reconhecida como o estopim que incandesceu o espírito da Revolução Francesa, os jacobinos conseguiram expandir o seu império liberal para as outras nações, reduzindo a autoridade eclesiástica, acabando com a autonomia do Papado e derrubando monarquias católicas, seja através de golpes militares ou guerrilhas revolucionárias, com o objetivo de atingir a consolidação da República Universal de Roma, esta é a natureza cosmopolita da Maçonaria.

Como os EUA tornou-se um país anticatólico. 
A coisa mais significante feita no comunicado do Papa Francisco ao Congresso já aconteceu.

     Durante a maior parte da história americana, boa parte dos cidadãos americanos enxerga a Igreja Católica Romana como uma inimiga da Liberdade e da democracia americana. A perseguição feita aos católicos nos EUA em meados de 1840 e 1850 consegue superar a perseguição aos imigrantes muçulmanos nos dias atuais.

     Acontecimentos como este seriam impensáveis nos dias de hoje, e isso reflete mudanças nas opiniões tanto do povo americano quanto na política do Vaticano.

     Os próprios fundadores da República Americana definiam-se como opositores das monarquias absolutas na Europa.

     A Revolução Francesa foi uma revolução feita com o propósito de combater a Igreja, da mesma forma que ela combateu o Rei e a aristocracia, e, após a derrota de Napoleão Bonaparte, o Papado fez um acordo com a Santa Aliança, firmando uma união com a Áustria, Prússia e a Rússia, tendo em vista a supressão das revoltas democráticas na Europa.

     Por mais de um século, a política do Vaticano tomou medidas contra o legado da Revolução Francesa, e, como resultado disto, enfrentou todos os movimentos anticlericais e revolucionários em países católicos.

     Os católicos eram perseguidos em países protestantes, seja através da lei civil ou na maior parte das vezes, pela opinião pública dos veículos de comunicação. Os imigrantes católicos pobres nos EUA eram tratados de forma benevolente e tinham acesso aos seus direitos previstos na lei, mas isso mudou a partir do século XIX, eles foram alvos de atos de violência da multidão, pelo fato deles serem pobres ou estrangeiros, porque eles eram considerados como pessoas próximas do Vaticano.

Propaganda anticatólica desenhada pelos EUA, exibindo uma conspiração de que o Vaticano queria dominar o governo americano e violar a sua soberania.

     A Igreja Católica Romana condenou a heresia do “americanismo”, essa ideia consiste em que a Igreja deve modificar a sua doutrina para atender os caprichos e interesses do mundo, o qual está em uma mudança constante.

     Eu creio que o medo da Igreja pelo americanismo foi bem fundamentado, atualmente, muitos católicos americanos são livres para descartar os ensinamentos da Igreja, como por exemplo, o banimento aos programas de controle de natalidade, eles consideram isso como algo obsoleto.

     O erro de reconhecer isto foi uma das maiores falhas de
Paul Blanshard’s (um autor americano, editor assistente da revista The Nation, advogado, socialista, humanista secular e, desde 1949, um crítico do catolicismo), autor do livro “American Freedom and Catholic Power(A Liberdade Americana e o Poder Católico), ele retratou a Igreja como um movimento autoritário, equivalente ao comunismo soviético. Ele apontou a Igreja Católica como uma das principais apoiadoras do governo de Benito Mussolini, Franco e outros governantes fascistas da América Latina, e a tentativa da Igreja Católica de promulgar ensinos sobre o divórcio, controle de natalidade e a censura nas leis dos EUA.

     Até a década de 1960, existia uma questão seria sobre o fato de um católico poder ser eleito ao cargo de Presidente dos Estados Unidos da América. Eu faria essa pergunta para mim mesmo, caso não conhecesse outra pessoa adepta do catolicismo. Eu percebi que os meus amigos católicos tinham opiniões diferentes, e não se comportavam como um rebanho de ovelhas obedientes, da forma como o escritor Blanshard retratou.

     A eleição do Presidente John F. Kennedy mostrou ao público americano que não havia nada a temer de um estadista católico. Eu não consigo pensar em nenhuma outra decisão diferente que o Presidente Kennedy poderia tomar caso ele tivesse nascido no meio de uma família protestante.


     O alinhamento político dos EUA mudou. A aliança protestante entre o partido conservador e liberal apoiou a separação entre o Estado e a Igreja, ela foi substituída por uma aliança conservadora entre protestantes e católicos, com o intuito de prevenir o secularismo político.

     Diversos problemas discutidos por Paul Blanshard continuam em nossa política nacional – o fato de apoiarmos governos ditatoriais, aborto e casamento – mas diferente da visão de 1949, a opinião pública não está dividida em linhas sectárias religiosas.

     Em 2004, membros da administração pública de George Bush disseram que estavam impacientes com o Clero Católico, porque eles eram muito fracos para rejeitar as políticas pró-aborto do secretário de Estado John F. Kerry. No geral, todavia, muitas pessoas pensaram que Kerry era um católico.

     Nem deram atenção para a candidatura da chapa do Vice-Presidente do Partido Democrata, ela consistia nos seguintes nomes: Sargent Shriver (1972), Geraldine Ferraro (1984) e Joe Biden (2008 e 2012) eles eram católicos. Nem nos candidatos do Vice-Presidente Republicano Jack Kemp (1996) e Paul Ryan (2012), eles eram católicos. Ou no líder da Maioria das Sentenças (membro do partido majoritário no Congresso) John Boehner
, conhecido por ser um católico. Ou nos seis atuais membros da Primeira Corte de Justiça que são católicos, além de três que são judeus.

     Talvez, em algum dia, os americanos serão imparciais em relação a divisão entre cristãos e muçulmanos, da mesma forma, como a divisão entre católicos e protestantes. Talvez, em algum dia, um líder Imame
(um título muçulmano que designa o sacerdote encarregado de dirigir as preces na mesquita. Historicamente foi um título dado aos professores de direito e teologia islâmicas e aos califas) vai ganhar a chance de discursar nos congressos dos EUA.

A maçonaria nos primórdios da América.

Por trás das portas da Loja Maçônica.

     A primeira Loja Maçônica que surgiu na América foi implantada na Filadélfia em 1730, um dos seus membros era o Benjamin Franklin. De fato, muitos membros da Revolução Americana faziam parte da maçonaria, incluindo o Sr. George Washington. Isso não é surpresa para ninguém, além disso, muitos deles eram deístas, a filosofia precursora do unitarismo (é uma corrente de pensamento teológico que afirma a unidade absoluta de Deus. Há dois ramos principais do unitarismo. O primeiro, constituído pelos unitários bíblicos que consideram a Bíblia como única regra de fé e prática, mais recentemente, surgiram os unitários universalistas nos Estados Unidos, que pregam a liberdade de cada ser humano para buscar a sua própria Verdade e a necessidade de cada um buscar o crescimento espiritual sem a necessidade de religiões, dogmas e doutrinas).

     O historiador Paul Hazard observou que os deístas acreditavam que “não deveria existir nenhuma forma de coação superior”. Eles rejeitavam a necessidade de padres, ministros ou rabinos. Nada mais de sacramentos, rituais e cerimônias; chega de jejum, mortificação da carne (pecado); não era necessário ir para a Igreja ou Sinagoga; Segundo os deístas, a Bíblia era um livro comum como qualquer outro.


     Segundo Hazard, o deísmo foi consagrado como uma lei da natureza e da liberdade de pensamento, e seguindo a trajetória do Deísmo e da Religião Natural, acabou surgindo a Maçonaria.

     Atualmente, os maçons são os principais agentes responsáveis por provocar a Guerra Revolucionária na América, de acordo com a New Age
(O movimento New Age tem, como característica, uma fusão de ensinos metafísicos, vivências espiritualistasanimistas e paracientíficas, com uma proposta de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social. Propõe uma integração, uma simbiose com o meio envolvente, com a Natureza, o Cosmo e todas suas multidimensões). Um editorial de 1940 fez uma declaração da seguinte forma: “Foi os maçons que trouxeram a guerra, os generais da Maçonaria foram os encarregados de concluir este processo. De fato, o Movimento do Chá de Boston, o qual foi responsável por precipitar a guerra, participou de uma reunião de recesso dentro de uma Loja Maçônica”.

     O historiador francês Bernard Fay, escreveu os detalhes do Movimento do Chá de Boston. Na obra o autor afirma que este evento ocorreu dentro de uma taverna cujo nome é “A Taverna do Dragão Verde ou Os Braços da Maçonaria”. Lá um bando de maltrapilhos do grupo Redskins (um grupo étnico composto por índios de peles vermelhas) foi visto saindo da Taverna durante a manhã do dia 16 de Dezembro de 1773, contudo, nenhuma pessoa diferente foi vista entrando naquele local.

     De acordo com a declaração de Fay, o grupo correu em direção às docas, pulou nos navios ancorados no local, e jogou o chá no porto. Os RedSkins retornaram para a Loja do Dragão Verde, mas não saíram de lá.

     Fay mencionou o fato de que o
Benjamin Franklin criou uma rede de jornais maçônicos em todas as colônias inglesas, um deles era o Jornal de Peter Zenger de Nova York, um dos jornais mais destacados da região.

     Benjamin Franklin, segundo os estudos de Fay, necessitou da ajuda dos maçons da França para consolidar a Revolução Americana. O ativista da Revolução Americana fez gracejos com a viúva de Claude Adrien Helvetius, um rico enciclopedista, banqueiro e ateu, responsável pela fundação da Loja Maçônica das Nove Musas – o núcleo intelectual da Maçonaria Francesa.

     Por meio do contato com a Madame Helvetius, Benjamin Franklin conseguiu ser aceito na Loja Maçônica das Nove Musas e tornou-se o Mestre da Loja. Benjamin Franklin dedicou para si o trabalho de fazer uma campanha política para influenciar a opinião pública francesa, fazendo com que a França prestasse solidariedade para a causa maçônica nos EUA. O “admirável trabalho” de Franklin, disse Fay, consistiu em um plano cuidadosamente organizado e a propaganda foi feita da forma mais eficiente possível, cumprindo o papel de que “fosse possível uma intervenção militar francesa em prol dos americanos”.

     Além do mais, Fay afirmou, que o trabalho de Franklin “tinha uma grande influência por toda a parte da Europa, espalhando a ideia, ou o que podemos chamar de mito, a virtuosa revolução”. Até esse momento, disse o historiador francês, as revoluções eram vistas como “crimes contra a sociedade”. Subsequentemente, as revoluções “começaram a ser aceitas como um passo em direção ao progresso do mundo”, um passo e uma percepção de que “originou a Revolução Americana e a ascensão da propaganda política de Franklin”.


A mentalidade maçônica.
 
Columbia”, a versão americana do ícone maçônico Marianne, ela é a personificação da liberdade nos EUA, ela chegou a ser usada em campanhas patrióticas de guerra, charges e eventos políticos.

     No início do século XX o Padre Hermann Gruber, reconheceu a autoridade da maçonaria, examinou cuidadosamente a Fraternidade Maçônica na sua base, ele encontrou numerosas publicações e relatos:
1) As pautas políticas da maçonaria coincidem de maneira surpreendente com a posição social da Revolução Francesa de 1789.
2) A maçonaria promove aos seus membros, e por meio destes, procura influenciar a sociedade como um todo, trazendo um espírito de inovação. Isso fornece em tempos críticos um ninho onde vai brotar uma conspiração.
3) A maçonaria propaga princípios essencialmente revolucionários, cautelosamente desenvolvidos para servir de base para qualquer tipo de movimento subversivo.
4) O sistema do rito escocês maçônico, o qual é propagado no mundo inteiro, “talvez possa ser considerado como um padrão revolucionário dos Templários Franceses da Maçonaria, os quais lutavam pela defesa dos direitos naturais e combatiam a religião e o despotismo político simbolizado pela Tiara Papal e a Coroa Real”.
5) Deslealdade e rebelião contra a autoridade civil é considerado como o único crime político que não afeta a boa posição social do maçom, nem resultam a aplicação de punições maçônicas.
6) A fórmula simbólica e os símbolos são usados para que o trabalho da maçonaria não seja impedido. O símbolo do Grande Arquiteto do Universo e o da Bíblia são os de maior importância para a Maçonaria, cada símbolo é explicado e aceito por cada maçom de acordo com o seu entendimento. O órgão oficial da Maçonaria Italiana enfatizou que o Grande Arquiteto do Universo representa o Deus revolucionário de Mazzini, o demônio de Carducci, o Deus da fonte do amor, ou o Satanás, o gênio que inventou as coisas boas, não as coisas ruins. Na realidade, a Maçonaria da Itália adota essa interpretação, ela apoia os princípios da revolução.

     O último objetivo da Maçonaria, de acordo com o Padre Gruber, é derrubar toda a tirania espiritual e política das classes privilegiadas, assim poderá ser estabelecida uma República Social Universal, a qual possivelmente será reinada pela liberdade individual e social e a igualdade econômica.

     Para alcançar essa meta, os maçons acreditam que é necessário seguir essas etapas:

1) A destruição da Igreja Católica e a sua influência religiosa como um todo, seja através da perseguição aberta ou pela separação entre Clero e Estado.

2) A laicização ou secularização de toda a vida privada e principalmente da educação popular.

3) O desenvolvimento sistemático da liberdade de pensamento nas escolas infantis, a proteção das crianças contra a intervenção da Igreja Católica e até mesmo dos seus próprios pais – é cabível o uso da coação, caso seja necessário.

     Os estudos do padre Gruber foram escritos em 1913, mas ficou evidente que o programa político da Maçonaria veio ao conhecimento do público após três décadas de dominação maçônica na Suprema Corte dos EUA.

     Certamente, os juízes estão militando e insistindo na aplicação da Primeira Emenda, a qual defende a escrupulosa “Separação entre o Clero e o Estado”. Dentro dessa conexão, a Corte disse repetidamente que os fundos governamentais são unicamente destinados para a educação e atividades semelhantes, as quais são completamente sectárias.


     Sem dúvida, os Juízes aprovam a distribuição de contraceptivos para o público infantil sem o consentimento dos seus pais, autoriza o direito de abortar sem o consentimento da sua família, essas medidas entram em paralelo com o terceiro ponto apontado pelo Padre Gruber.

     É claro, alguns gostariam de negar o Catálogo de Estudos Jesuítas que explicam os sofismas da Maçonaria, como os pontos de vista de um obediente padre escritor que confirmou descobertas anteriores de Papas, historiadores e dos comitês de investigação legislativa responsáveis por influenciar os valores cristãos.


     Mas a análise feita pelo Padre sobre a Maçonaria não pode ser ignorada de forma arrogante, principalmente tendo em vista o inesperado tributo feito a ele por um honorável historiador maçom, Ossian Lang, em um relatório feito para a Grande Loja Maçônica de Nova York, Lang disse: “Um ótimo exemplo de como uma mente analítica escolarizada, a qual não faz parte da ordem maçônica, discerniu sobre a verdade, pode ser encontrada em um excelente artigo sobre a Maçonaria disponibilizado na Enciclopédia Católica. O autor deste artigo chegou bem próximo de interpretar a história da Maçonaria de maneira correta... Do que qualquer outro escritor maçom já tenha feito em obras publicadas na língua inglesa”.

A penetração da “filosofia” maçônica e o seu modo de operação.

“Vamos acabar com todo este descontentamento. Eleja um Presidente maçom!”

     Diversos Papas são ligeiros ao perceber a penetração da filosofia maçônica dentro da comunidade eclesiástica, em 1832, o Papa Gregório XVI avisou sobre o clamor dentro da Igreja de torná-la “mais relevante para a sociedade”. Encíclicas desde o seu tempo reconheceram a ascensão e a propagação da doutrina conhecida pelo nome de “modernismo”.

     Contudo, nos dias de hoje, o Papado vem há muito tempo carregando uma visão negativa sobre a Maçonaria, a instituição perdeu o seu crédito por muitas pessoas que fazem parte ou não da Igreja Católica. O consenso popular sustenta que a Fraternidade Secreta dos Estados Unidos é diferente das outras denominações maçônicas da Europa e de qualquer outro lugar do mundo. Além disso, muitos se incluem em um consenso para favorecer o esforço da Maçonaria no empobrecimento do poder da Igreja Católica e a sua influência moral.

    “Essas pessoas acreditam que não há necessidade de implantar uma Igreja Católica nos EUA, da mesma forma como existia na Europa e na América Latina, não há necessidade alguma de a Maçonaria ou qualquer outra entidade similar, iniciar uma guerra religiosa na América... Tudo que a Igreja quer é a liberdade de praticar a sua fé a par de outras religiões. Este pensamento é extremamente perigoso e patrocina o programa diabólico da Maçonaria”.


Obs: A seguinte sentença foi retirada do livro THEIR GOD IS THE DEVIL, escrito por Paul Fisher.

     Vamos fazer uma observação clara sobre os seguintes pontos:

1) A Maçonaria apoia com vigor o estabelecimento de uma religião, a sua própria crença, a qual foi implantada de forma tão bem sucedida nos Estados Unidos da América e em outros lugares, essa crença fez com que atualmente, muitas pessoas abraçassem o catolicismo e outras heresias protestantes, até mesmo pessoas que não professam nenhuma dessas crenças, fazendo com que todas as pessoas aceitem a mesma doutrina - politeísta -, o homem é livre para adorar quem ele quiser e preferir, onde homem tem o seu arbítrio para designar o que é bom ou mal.

     Este é o elemento essencial da Maçonaria e o seu elemento mais simples.

2) A Maçonaria e o seus parceiros são rígidos em sua oposição à liberdade de outras religiões para competir com a sua Religião Universal, como prega a doutrina maçônica.

3) A Maçonaria é uma organização religiosa: Isso é evidente no Manual do Aprendiz Maçom, e em praticamente todos os livros maçônicos, principalmente no livro Morais e Dogma publicado em 1871, o qual foi usado praticamente em todos os graus do Ritual Escocês para explicar a Filosofia da Maçonaria. O último livro foi escrito pelo autor Albert Pike, o Grande Filósofo do Ritual Escocês da Maçonaria da Jurisdição do Sul, e por muitos anos esta organização esteve sob controle do Grande Comandante Soberano.

4) O seu trabalho não é apenas recomendado em cada edição da revista oficial do Rito, conhecida como NEW AGE, mas a sua filosofia é altamente reconhecida pela Irmandade, o Supremo Grande Comandante Henry G. Clausen descreveu as obras de Albert Pike usando o termo
“magnum opus” (O termo em latim significa “obra prima” ou textos de grande importância feitos por um autor renomado).

5) 
A Maçonaria, segundo os escritos de Pike, é a sucessora dos Antigos Mistérios, ela ajuda a ensinar e preservar os princípios cardeais da fé primitiva. As antigas verdades da Maçonaria, conforme diz Albert Pike, foram coletadas do livro ZEND-AVESTA e das quatro obras dos Vedas (tratam-se de escrituras e textos sagrados do Zoroastrismo e do Hinduísmo), ensinamentos antigos desde os tempos de Platão e Pitágoras, obtidos na Índia, Pérsia, Fenícia, Grécia e Egito, além dos Livros Sagrados da cultura judaica. Esse amontoado de doutrinas e religiões é usado na doutrina filosófica da Maçonaria.  

     Albert Pike continua o seu discurso: “Este material provê à Maçonaria o ensino de todas as verdades, não apenas a verdade moral, mas política e filosófica, e até mesmo a verdade religiosa”. A Maçonaria, segundo Pike, é a Moralidade Universal.

     O mundo, conforme a visão do Grande Filósofo Maçônico: “Em breve chegará a nossas mãos por seus Soberanos e Pontífices. Nós temos a obrigação de constituir o equilíbrio do universo, e seremos os governantes sobre mestres do mundo”.

     A maçonaria conduziu ataques em larga escala, golpes perversos contra a Igreja Católica sobre os auspícios de sua criação, o violento grupo anticatólico chamado Know-Nothing Movement (foi um movimento político nativista estadunidense da década de 1850. Começou como uma reação popular ao medo de que as grandes cidades estivessem sendo inundadas por imigrantes católicos irlandeses a quem consideravam hostis aos valores americanos e controlados pelo Papa em Roma) nos EUA, ele foi criado pela Associação Protetiva da América e pela Ku Klux Klan.


     A situação religiosa nos EUA requereu que a Maçonaria usasse diferentes estratégias de guerra religiosa no seu país, diferentes das que foram usadas na Europa e América Latina. Para que nenhuma religião específica fosse a única dominante nos EUA, mas ao invés disso, escolheram o protestantismo para ser estabelecido como uma Igreja Oficial. Desde o tempo colonial adiante, as leis da nação americana e dos seus Estados sancionaram os valores morais e as noções básicas do “cristianismo”, como uma leitura patenteada nas leis federais e do Estado.

     James Madison no seu “Memorial e Protesto”, o documento favorito da Suprema Corte dos EUA, citado de forma frequente pelos juízes, até os anos recentes, fez uma declaração concordando solidamente com os ensinamentos da Igreja. Madison disse:

    “Antes que qualquer homem possa ser considerado um membro da sociedade civil, ele deve ser submisso ao Governador do Universo: E... Todo homem que for considerado como um membro de qualquer Sociedade Civil deve fazê-lo enquanto preserva a sua aliança com o Soberano do Universo”.

     Em quatro decisões separadas pela Suprema Corte dos EUA, confirmou que os Estados Unidos da América era um país cristão (na verdade, protestante). Essa decisão foi feita por: Os executores Francois Fenelon Vidal e
John F. Girard (1844), a Igreja Mórmon dos EUA (1889), a Igreja da Sagrada Trindade dos EUA (1892) e a lei americana McIntosh editada em 1931 pelo Supremo Tribunal. Talvez, uma das leis mais importante dos Estados da América, refere-se à exigência de orações e do uso da Bíblia em escolas públicas.

     Outras leis proíbem a venda de produtos não essenciais nos dias de Domingo. Ainda prevê o banimento da transportação de contraceptivos nos correios americanos. Também é proibido blasfemar contra Deus, Jesus Cristo e a Virgem Maria; obscenidade pública; fornicação; adultério; divórcio rápido e fácil (Ronald Reagan foi o primeiro presidente divorciado da história dos EUA); pornografia; aborto; a defesa da queda do governo através da força e da violência, bem irônico por sinal, tendo em vista a fundação dos Estados Unidos da América. Exceto pela decisão do aborto pela Suprema Corte dos EUA, aproximadamente todas essas leis foram derrubadas em meados de 1941 e 1971, quando a bancada governamental foi dominada – pela primeira vez na história – por magistrados que faziam parte da Fraternidade Maçônica. Alguns desses juízes são: Hugo L. Black, James F. Byrnes, Samuel Blatchford, Harold H. Burton, Thomas c. Clark, John H. Clarke, William Cushing, William O. Douglas Oliver Ellsworth, Stephen Field, John Harlan, Robert H. Jackson, Thurgood Marshall, Stanley Reed, Earl Warren, Frederick Vinson, Stewart Potter. John Marshall, o Primeiro Chefe de Justiça, John Blair.Jr, integrante da Convenção Constitucional, eram praticantes da Maçonaria.

     As decisões sobre o aborto foram previstas na decisão de 1965, no caso Griswold v. Connecticut, a qual encontrou lacunas no princípio Constitucional do “direito de privacidade”.

     Portanto, enquanto é geralmente aceito o trabalho ativo da Secreta Fraternidade da Maçonaria de enfraquecer a Igreja Católica na Europa e América Latina, também é evidente constatar o papel da Maçonaria no enfraquecimento das bases morais da Igreja nos Estados Unidos da América.

     De acordo com Paul Fisher, “o último impacto feito pelas decisões da Corte, enquanto ela estava dominada por maçons, pode ser prontamente avaliado, simplesmente comparando as estatísticas dos crimes e a desintegração geral da sociedade, antes e depois de 1941 – principalmente em 1963, seguindo as decisões da Corte, as quais descartaram a decisão judicial que aprovava o ofício religioso na educação e o uso da Bíblia na sala de aula”.

     Em 1884 o Papa Leão XIII deu continuidade a visão dos seus antecessores e sucessores sobre a Maçonaria. Ele disse que o último propósito da Maçonaria consistia em “derrubar toda a ordem política e religiosa que foi produzida pelos ensinamentos cristãos, e eles serão substituídos por um novo estado de coisas segundo as suas ideias, os quais se baseiam em fundamentos e leis traçados pelo mero naturalismo”.


     “No catálogo de males da Maçonaria inclui-se o indiferentismo religioso, os seus esforços em proibir qualquer tipo de influência da Igreja Católica na sociedade”, “a sua sanha em conspirar contra o Papado e todas as nações, o seu esforço em controlar a educação da juventude, aliás, o naturalismo exige que toda referência a Deus e Jesus Cristo seja expurgada do currículo de estudos”.

     “Em nome da liberdade, disse o Pontificado, a Maçonaria defende a licença para o vício e a licenciosidade” (apologia à indisciplina e falta de pudor).

O modo de Operação.

     Vamos examinar o procedimento da mentalidade maçônica que se espalhou entre as pessoas.

Os pais fundadores dos Estados Unidos da América e a sua conexão com a Maçonaria.

     A maçonaria sempre combateu o catolicismo. O catolicismo deve ser erradicado de uma vez por todas. O objetivo da seita é produzir uma mentalidade fanaticamente anticatólica. Este princípio é invocado para proporcionar o Princípio da Tolerância Religiosa. A missão extraordinária da Maçonaria tem como meta estabelecer no mundo a Religião da Tolerância. O respeito pelo catolicismo, isto é, “pelo catolicismo sincero”, foi o primeiro a ser insistido. Certos palestrantes insistem no fato de que eles não possuem qualquer tipo de ódio ou inimizade nos seus corações, isso é contra aqueles católicos intolerantes, sem deixar de suspeitar, que eles são os inimigos do catolicismo. Os maçons foram os primeiros a incitar a luta contra uma seção da Igreja Católica, os Jesuítas, por exemplo, sob o pretexto de que estes interpretaram a religião católica com intolerância. Portanto, a Maçonaria tem a sublime missão de defender os “católicos” tolerantes contra os jesuítas intolerantes, então os jesuítas mereciam ser suprimidos. Mas foi visto que o espírito dos jesuítas invadiu toda a Igreja Católica, então os “bons” católicos necessitavam de proteção contra os “maus” católicos que foram infectados pelo espírito. Mas depois de um tempo, os palestrantes descobriram que as raízes do espírito de intolerância dos jesuítas era o dogma absolutista. O homem mais moderado tornou-se um intolerante quando ele aceitou este dogma, o dogma é intolerante por natureza. Por consequência, a Maçonaria deve proteger o mundo contra este dogma. As suas mentes estão preparadas para um ataque, não será um mero ataque contra os indivíduos que pretendam fazer uma interpretação errada da doutrina, mas a doutrina em si mesmo, com o intuito de defender a raça humana. O palestrante tomou outro rumo na discussão, o alvo do nosso ataque não é a religião da Igreja Católica, mas o Clericalismo (definido pelos maçons como os princípios católicos trazidos à sociedade e a política).


     As lojas Maçônicas de temperança moderada poderiam ter protestado contra o ataque à Igreja Católica, devido à cláusula que estabelece o respeito entre todas as denominações religiosas, mas a dominação política feita pelos sacerdotes não podia ser aceita. A campanha de ódio começou dentro das lojas maçônicas e continuaram fora dela, nos parlamentos, imprensa e escolas. Então em um belo dia, o seu ódio cresceu contra o Clericalismo e passou a odiar o Catolicismo. Mas antes disso, as congregações religiosas precisavam ser suprimidas, porque eles eram os grandes defensores do clericalismo. O clero secular foi poupado no momento, mas a sua vez chegou, quando a Maçonaria encontrou-se forte o suficiente para declarar o seu objetivo de completa destruição do sobrenatural. Muito antes de a confissão ter chegado ao público, o Irmão Courdavaux, professor de Literatura na Universidade de Douai, repetia frequentemente nas conferências das Lojas Maçônicas em 1888 e 1889, que “a diferença entre o Catolicismo e o Clericalismo é puramente oficial, diferença sutil para os discursos públicos. Aqui está o segredo da Loja Maçônica, deixe-nos proclamar a verdade abertamente, Catolicismo e Clericalismo é a mesma coisa”. A glorificação da mentira e da hipocrisia recebeu aplausos. Vamos agora retornar para o processo sobre o qual a unidade das pessoas em torno do sobrenatural e a sua submissão a este, seja gradualmente minado e entre em ruínas.

     Como o naturalismo penetrou nas Lojas Maçônicas e alcançou a massa popular? O jornalista em seus artigos, o escritor em seus livros, o autor dramático e o produtor de filmes em suas composições, o maestro e as suas músicas, o professor nas suas palestras, o educador nas suas aulas, todos eles estão impregnados com as ideias que saíram das reuniões maçônicas. E os maçons que agem como propagandistas, não declaram que são maçons, os atos que eles praticam não são reconhecidos como um plano maçônico. O papel moderador, aparentemente respeitável na religião, talvez tenha sido ocupado, sem o nosso conhecimento, por maçom ou maçons, que se inseriram em locais seguros de fala, indo o mais longe possível e aguardando o momento certo para formar a opinião pública e prepará-la para aceitar alguma coisa mais forte. Nas lojas maçônicas, os maçons entram em contato com os membros que estão engajados em atividades anticatólicas.

     Além das ações diretas dos seus próprios membros no público em suas diferentes capacidades, a Maçonaria apoia a criação de sub-maçonarias ou associações para a propagação das suas ideias. Essas maçonarias variam com o tipo de inteligência as quais elas são destinadas, mas apesar das diferenças, o estigma naturalista e anti-sobrenatural está sempre presente. As gradações (a nivelação de graus usada na seita maçônica) é uma característica marcante do anti-catolicismo raivoso para alcançar um indiferentismo religioso de “mente aberta”. Em 1891 o Congresso de Lojas Maçônicas do Sul da França, declarou a formação de 600 grupos compostos por pensadores independentes, a formação deles era composta em grande parte pela Maçonaria. Em 1894 o Congresso Maçônico de Amiens
(cidade no norte da França, localizada a 120 km ao norte de Paris. É a capital do Departamento de Somme e da Região de Altos da França), recomendou a criação de sociedades que estejam atuando conforme os princípios de inspiração maçônica, mas esse tipo de atividade deveria permanecer em segredo: “Aqueles que estejam dispostos a fazer com que nossas ideias sejam predominantes em qualquer lugar, devem permanecer em segredo”.

     Na Revista Internacional de Sociedades Secretas (jornal católico criado para denunciar as atividades da Maçonaria na França) fez uma publicação no dia 16 de Outubro de 1927, havia uma citação sobre o Império Novo (Neues Reich) do dia 9 de Julho de 1927, comentando a respeito do Rotary Club. De acordo com o resumo, o Rotary Club tem um aspecto particular da atividade maçônica, uma espécie de Maçonaria aberta. O principal objetivo do Rotary Club é a elevação moral da humanidade. Consequentemente, em um recente Congresso do Rotary Club na cidade de Oostende (uma cidade e um município belga da província da Flandres Ocidental. O município é constituído pela cidade de Oostende e pelos antigos municípios de Stene e Zandvoorde) feito para o mundo inteiro, o Ministro Belga da Justiça definiu o Rotary Club como um “código de moralidade laica para os cidadãos nacionais e internacionais”.

     Para o público que está familiarizado com os ideais maçônicos, esta última frase descreve uma riqueza de informações (os planos da maçonaria no processo de secularização da sociedade).

     Além de criar associações e propagar as ideias maçônicas, a Maçonaria tem a intenção de entrar em grupos que não foram criados por ela e conseguir controlá-los. O Congresso de Amiens incentivou que os seus irmãos “deveriam procurar entrar nas sociedades existentes, mas de modo prudente”. O Congresso das Lojas Maçônicas do Nordeste da França, representado pelas palavras do Irmão Bourget, incentivou a “entrada de maçons nas sociedades de pensadores independentes e sondar as intenções dos professores do ensino primário, porque a capacidade desses educadores será de grande utilidade para os serviços dos maçons”.


     Por conseguinte, a Maçonaria está espalhando as doutrinas naturalistas e o indiferentismo religioso para todos os cantos, ela sempre agiu de forma hipócrita e tomou cuidado com a quantidade de doses de veneno moral e intelectual que foi aplicado para assimilar a mentalidade dos seus pacientes que estão sofrendo o tratamento. Isso ajuda a multiplicar as causas de divisão entre os católicos, e esse detalhe assegurou a colaboração inconsciente de muitas pessoas, essa estratégia foi eficiente para a destruição do catolicismo. Assim isso conseguiu dividir a ordem sobrenatural, fazendo com que muitas pessoas abandonassem a religião dos seus antepassados, essa divisão atingiu a ordem natural e a questão da dinastia na antiga e nobre nação francesa, um aspecto compreensível da ordem objetiva do mundo, acabou se tornando em um número de moléculas flutuantes, transformou-se em simples “poeira humana”, conforme a expressão criada por Taine. No meio dessa “poeira humana”, a Maçonaria formou e continua formando um bloco sólido. O povo francês nunca imaginou que a Maçonaria fosse uma instituição tão mentirosa, é por este motivo que a Maçonaria não se preocupou com as novas políticas adotadas. A Maçonaria sempre manteve as características de um tipo especial de sociedade de assistência mútua ou de oradores pomposos e arrogantes, a qual distribui banquetes e bom ânimo ao público.

     O verdadeiro caráter da Maçonaria não é conhecido, exceto para poucas pessoas, cujos avisos eram em grande parte ignorados.

     Uma vez realizado o programa da Maçonaria, o qual é fundamentado no naturalismo, como também, o controle da Maçonaria está nas mãos dos líderes da nação judaica, sempre esperando pela chegada de um Novo Messias, assim sendo, há uma força buscando pela ruptura de toda a ordem criada pelo Messias do sobrenatural (Jesus Cristo), o nosso Deus está sendo provocado em todos os países católicos. Trata-se de uma luta contra a Realeza de Cristo. A sociedade precisa voltar a cultuar o nosso Deus. A sua missão de salvar vidas na Igreja Católica deve voltar antes que a nossa sociedade pereça.


     A antipatia dos revolucionários pela Igreja Católica foi um fator relevante para a concretização da revolução.

     A “Independência Americana”, segundo Bancroft, “como um grande rio de um país, sempre tem diferentes fontes”.

     Ela não foi feita apenas contra as leis tributárias opressivas ou a restrição ao uso dos direitos civis. É claro que essa narrativa é a principal corrente que explica as causas que trouxeram a revolta, isso é uma questão histórica, considerando que nenhuma dessas opressões conseguiria conduzir a mente de um monte pessoas sem qualquer noção de fé a fazer atos de resistência. Os líderes ou membros subversivos da Revolta procuraram mostrar para as pessoas que o Protestantismo havia sido atacado e a América corria o risco de cair.

     A disputa com a Grã-Bretanha é chamada de Revolução, este único princípio foi o suficiente para trazer a revolução e fazê-la com que ela ganhasse força. A queda do Rei James II foi conhecida como a “Revolução Gloriosa”. O simples nome “Revolução” significa que os colonos lutaram em favor dos princípios da Revolução Gloriosa de 1688. Os conservadores americanos dizem que se eles tivessem vivido naquela época, certamente não existiria uma revolução.

     O Rei Guilherme III da Inglaterra usou as joias da Coroa Britânica (vestimentas e ornamentos católicos) que simbolizava a intolerância religiosa e a tirania, este foi um dos efeitos da Revolução Gloriosa na religião do povo e pelos fundamentos da liberdade perfeita, este princípio era admirado. 


     Então, quando a intriga com a Inglaterra tornou-se penosa, os americanos raivosos declararam que aspiravam a preservação dos frutos da Revolução de 1688, eles estavam dispostos a não permitir que “o Rei e os seus ministro anulassem os princípios da Revolução Gloriosa e enfraquecessem os seus fundamentos, a qual exaltou a Casa de Hanôver (família nobre europeia) e o trono britânico, mas para preservar a manutenção do sistema público e as liberdades individuais que foram garantidas pela Revolução (1688), eles até se lembraram do Rei Jorge e declararam a si mesmos como devotos do protestantismo e fiéis aos princípios obtidos na época de 1688, como também, eles eram leais à Casa de Hanôver que estava sentada no Trono (com a sua sucessão protestante, é claro).

     Esse preconceito religioso pela fé católica foi um dos fatores primordiais da Revolução, isso foi claramente provado pelos discursos que conduziram os Americanos a fazer o Ato de Quebec no parlamento britânico em Junho de 1774 (ato parlamentar britânico que determinou os procedimentos do governo na área de Quebec. O ato de Quebec proibia os colonos de ter acesso às terras do Canadá. A partir do Ato de Quebec toda região de Ohio e noroeste passava a pertencer à Quebec).  Mas esse evento deu abertura e força para expandir o espírito anticatólico que já existia.


 “O Octopus do Papado” – Caricatura desenhada pelos protestantes dos EUA, representando o interesse do Vaticano em perverter os valores da América.

     Quando nós consideramos a influência da religião, ora por verdade ou erro nas ações dos homens, nós concordamos de imediato que quando a religião dos americanos – o protestantismo – está envolvida em alguma coisa, este motivo inspirador de agir traz resultados surpreendentes em sua grandeza e exemplares nas suas lições. Nós vamos dar uma ampla evidência do motivo crucial que fez com que os americanos entrassem em guerra contra a Grã-Bretanha, baseada em uma larga influência de dados que mostrava o risco da Religião Protestante ser subjugada e ameaçada de extinção, o medo pela dominação Papal era um dos motivos que fez os colonos pegarem em armas e entrar na guerra, o mesmo não teria acontecido por culpa das leis tributárias opressoras, pois isto não afetava diretamente os cidadãos que participavam das atividades mercantis.

     Será exibido como este conceito de autopreservação aquietou esses medos, quando os tempos de devastação e dúvida chegaram, e como a aliança Francesa de 1778 inspirou o coração dos patriotas, e como, mesmo que eles tivessem esperança e força, muitos abandonaram a luta e decidiram aceitar a Nação Católica, e, portanto, sujeitaram à terra a influência terrível do “Papado”.

     Em todas as colônias americanas, exceto a Pensilvânia (“a terra da tolerância”, segundo Jefferson) o exercício da fé católica era excluído ou o seu exercício era restrito. Em Rhode Island não existia leis que impedissem o exercício da fé, mas ninguém tinha o conhecimento da existência de católicos por lá. Somente no Estado da Pensilvânia existia a verdadeira liberdade de crença. Até neste local, os membros eram civilmente restritos pelas leis dos oficiais da Inglaterra, as quais não permitiam que um cidadão católico pudesse escolher um serviço livremente.


REFERÊNCIAS:

http://www.catholictradition.org/masonry4.htm
 

https://philebersole.wordpress.com/2015/09/24/how-the-usa-got-over-being-anti-catholic/   

http://www.skirret.com/papers/behind_the_lodge_door.html

https://www.jstor.org/tc/accept?origin=%2Fstable%2Fpdf%2F44374583.pdf%3Frefreqid%3Dexcelsior%253Aaf46ecc5f4351704c34528608ddf6589












  















































   

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Retronium_Duster
Enviado por Retronium_Duster em 13/04/2019
Reeditado em 16/04/2019
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